terça-feira, 18 de setembro de 2018

Debate ao Governo do Estado Não Teve Presença de Azambuja

Ausente no segundo debate consecutivo, o governador Reinaldo Azambuja ( PSDB ) virou alvo de críticas dos concorrentes ao governo do estado na noite desta segunda-feira (17) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Nem mesmo o candidato a vice na chapa de Azambuja, o ex-prefeito Murilo Zauith ( DEM ), escapou das críticas por não comparecer ao debate nem mesmo para acompanhar como expectador.

O candidato do PSOL lembrou que Murilo, mesmo morando em Dourados, não foi ao local.

Mora longe", brincou Marcelo Bluma ( PV ). A residência de Murilo Zauith fica a menos de mil metros do local do debate, em área nobre da cidade.

Como atual presidente da Assembleia, Junior Mochi ( PMDB )foi apontado como aliado do atual governo e acusado de esconder seu partido, o PMDB.

Ele é do PMDB, ele não fala, mas ele é do PMDB”, afirmou João Alfredo ( PSOL ), emendando que os recursos estaduais são mal administrados e “tudo passa pelo Legislativo, passa meu Mochi”.

Marcelo Bluma emendou: “Mochi esconde o PMDB, mas é companheirão do Marun. É feio esconder na campanha e depois sai companheiro do armário”.

Fora tudo isso, o debate teve poucas propostas e ainda contou ( ou não contou ) com o desprezo do atual governador que tenta a reeleição.

Quem poderá dizer se a tática de fugir dos debates será positiva ou não será o eleitor, não é mesmo?

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Bolsonaro Pode Cair No Mesmo Erro do PT

Não é nenhuma novidade, que campanhas eleitorais, em sua grande maioria, são sempre marcadas mais pelos absurdos do que pelas propostas dos candidatos ao cargo que é concorrido.

Nesses últimos anos, onde a Internet se tornou a protagonista dos processos eleitorais, superando até mesmo a TV, é possível ver alguns absurdos, que a Justiça Eleitoral pode não considerar crime, mas que chegam a enojar as pessoas mais ponderadas.

Um dos últimos casos, foi o ataque a uma página de Facebook chamada de "Mulheres Unidas Contra o Bolsonaro".

O fato de haver uma página de apoio a um candidato, não interfere de forma considerada criminosa pela Justiça Eleitoral, no processo eleitoral. E a existência de uma página contra uma candidatura, também não é considerado crime.

A não ser é caso que a página seja usada para disseminar calúnia, injúria ou discurso de ódio, etc.

A um sem número de páginas contra o PT ( Partido dos Trabalhadores ), por exemplo, que diariamente compartilha conteúdo sobre as prisões e as acusações criminais contra integrantes do partido. E fora as idiotices sobre "Ursal", tudo isso é muito normal, afinal, é compartilhado conteúdo amplamente já publicado por mídias jornalísticas de grande circulação.

O fato de uma página contra o candidato Jair Messias existir, publicando vídeos onde ele mesmo dá declarações "exóticas", ou debatendo se ele foi ou não idiota ao declarar tais bizarrices, deveria ser considerado também normal dentro desse processo comum.

E o fato de apoiadores menos honestos do candidato ( que alertamos desde já, NÃO TENHAM LIGAÇÃO DIRETA COM O MESMO ), atacarem a página, hackeando dados dos administradores e tentando modificar a página, mesmo sendo um ato criminoso, também é um ato previsível, e que deveria ser resolvido pelas autoridades competentes.

O que deixa uma certa revolta não é o fato de grupos apoiadores ou contra candidatos se atacarem mutuamente, muitas das vezes ultrapassando limites do tolerável. Mas sim, o fato de o filho do candidato, além de apoiar tal crime, ainda tente justificar o procedimento.

Lamentável que Eduardo Nantes, deputado federal candidato a reeleição pelo PSL, não tenha tido vergonha de publicar em suas redes sociais mentiras sobre o ataque.

Eduardo que é filho de Jair, deveria ter no mínimo condenado tal ato, pois afinal foi um crime. E o histórico discurso da família sempre foi de punição exemplar contra criminosos.

Porém, o que lamentavelmente se vê, é que no caso de o crime beneficiar a família, o discurso é outro.

Jair é líder nas pesquisas de intenção de voto, porém, pode estar caindo no mesmo erro do PT.

Qual?

Ora, o PT, acostumado com as seguidas vitórias, passou a desprezar parte do eleitorado que para ele não lhe servia por discordar de alguns de seus ideais.

O resultado foi o impeachment de sua presidente, e a atual rejeição a sigla.

Para Jair, qualquer eleitor que questione um ou outro ponto de seu projeto de governo, automaticamente já é taxado de "esquerdisto comunisto".

Os eleitores do Jair, se acostumaram a ofender e humilhar os eleitores dos outros candidatos, taxando-os todos de "pitistas".

Um eventual segundo turno pode ser decidido não pelos melhores planos de governo ou pelas melhores propostas.

Mas sim, pela rejeição ao candidato que acha que todos os eleitores dos demais candidatos não devem ter direito a um mínimo de respeito.

E o simples fato de existir uma página que causa tanto desconforto na base de Jair, a ponto de ser atacada, demonstra que essa atitude pode custar um preço muito caro lá na frente.

Ou alguém mais próximo ao candidato lhe abre os olhos, ou ele amargará uma derrota no segundo turno, não para um candidato melhor, mas para o eleitorado menosprezado e humilhado.

Os mesmos que se sentiram abandonados ou traídos pelo PT, e não o querem mais, mas não querem saber de PMDB ou PSDB, podem se cansar de serem ofendidos e humilhados e acabarem votando para alguém mais "cavalheiro", mesmo que todos os planos de governo sejam bem parecidos.

 Mas, se conselho fosse bom, não se dava, se vendia.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Projeto de Ciro já Existe para Outros Seguimentos, Mas Não é Motivo de Piada...

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, dia 4, a medida provisória que permite a renegociação de dívidas rurais de agricultores familiares. O texto segue agora para o Senado.

A MP deve custar aos cofres públicos  R$ 2,5 bilhões, segundo cálculos do senador Fernando Bezerra Coelho ( PMDB ), relator da MP na comissão especial.

Inicialmente, quando editou a MP, o governo previa gastar R$ 1,6 bilhão com a renegociação de dívidas rurais apenas para produtores familiares do Norte e Nordeste. No entanto, o relator estendeu as condições a outras regiões.
 
Por se tratar de MP, a renegociação já está em vigor desde a publicação no Diário Oficial, mas precisa da aprovação do Congresso para virar uma lei em definitivo.

O texto aprovado na Câmara manteve a possibilidade de renegociação de dívidas de agricultores familiares das regiões Norte e Nordeste com descontos de até 95%.

Esse abatimento será compensado pelo Tesouro aos bancos públicos que são credores dessas dívidas – sobretudo o Banco do Brasil. Esse era o alcance da medida defendido pelo governo quando enviou a Medida Provisória ( MP ) 842.

Não estamos aqui, fazendo campanha a favor de Ciro Gomes, só não queremos que os projetos voltados ao povo virem motivo de piada, enquanto outros voltados aos poderosos, são esperança de mudanças para o futuro.

E se, há outro projeto de qualquer candidato que não tenha sido bem esclarecido, tentaremos aqui, mostrar o que o candidato está tentando propor, mas não consegue explicar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A Única Solução é a Desobediência Civil

Desobediência civil é um tipo de manifestação legalmente aceita contra o regime imposto por um governo opressor, quando um grupo de cidadãos se recusa a obedecer determinadas leis, em forma de protesto, por considera-las imorais ou injustas.

O conceito da Desobediência Civil foi definido pelo estadunidense Henry David Thoreau (1817 – 1862), um poeta, naturalista, historiador, filósofo e ativista que ficou conhecido por lutar contra a cobrança abusiva de impostos pelo governo americano com o objetivo de financiar a guerra contra o México, durante as primeiras décadas do século XIX. Thoreau expôs a sua filosofia sobre a desobediência civil num ensaio homônimo publicado inicialmente em 1849.

Ao contrário da desobediência comum, que visa acabar com a ordem e a harmonia social ( um ato criminoso ), a desobediência civil possui um caráter de inovação, ou seja, não de destruir o governo, mas melhora-lo de acordo com as reais necessidades do povo.

Para que um ato de desobediência seja interpretado como um protesto político, este precisa ter como base argumentos que sustentam uma justificativa em prol da ética e moral. Por norma, existem três circunstâncias que favorecem a desobediência civil: a aplicação de uma lei injusta, uma lei ilegítima ( deferida por quem não possui o direito de legislar ), e uma lei inválida ( de cunho inconstitucional ).

De acordo com o principio da civilidade democrática, os cidadãos têm o dever moral de seguir as leis, mas os legisladores ( o governo ) também possuem o dever de criar leis justas, ou seja, que sigam a constituição e os princípios dos direitos civis e sociais.

Atualmente, no âmbito jurídico, a desobediência civil faz parte do chamado Direito de Resistência dos cidadãos, assim como o Direito de Greve e o Direito de Revolução, que servem para garantir a proteção da soberania do povo, caso esta seja ameaçada por um regime opressor.

No Brasil, com a lista de candidatos que se apresentam não só para a presidência como para governar os estados e ocupar vagas na câmara federal e no senado, a única solução seria o uso do direito de desobediência civil.

Isto passaria por medidas que o próprio povo adotaria. Como por exemplo, no caso do alistamento militar obrigatório, nenhum cidadão que completasse a idade para o alistamento, se apresentasse ao serviço.

Ou ninguém se inscrevesse em concursos públicos federais, estaduais ou municipais.

Parar imediatamente o pagamento de taxas e impostos de qualquer natureza.

E que no dia da eleição, ninguém fosse as urnas.

Os governantes teriam de, ou ser substituídos por ordem da justiça, ou o país entraria em um processo de revolução.

Essa seria a solução imediata mais simples, que o povo poderia adotar.

Porém, um fator muito importante se coloca contra essa única saída lógica para o país: o sentimento de "Fla-flu eleitoral" que se abate sobre o povo.

As pessoas não se importam de verdade com o país e seus problemas. O que importa é ao fim poder gritar a plenos pulmões: Meu candidato ganhou do seu!

Para aqueles que sonham com uma "intervenção militar constitucional", essa seria a única saída.

E para aqueles que querem o "fim do golpe", idem.

Porém, nós não temos aqui a intenção de incentivar nenhuma pessoa a desobedecer nada, apenas aconselhamos a não obedecer.