O primeiro debate dos presidenciáveis de 2018, foi marcado pela ausência de um candidato do PT.
Isso ocorreu porque o partido assumiu um comportamento de responder a perseguição que a sigla vem sofrendo de forma intransigente. O partido insiste na candidatura do atualmente presidiário Lula. O mais plausível seria lançar um candidato que pudesse ao menos disputarba eleição e que participasse dos debates.
Mas, apesar da ausência do PT o principal advesário, o PSDB não conseguiu assumir o protagonismo da campanha até agora.
Os tucanos mesmo tendo efetuado com sucesso o plano de tirar da disputa o partido que lhe surrou nas últimas 4 eleições, não conseguem alavancar a campanha do ex-governador Geraldo Alckmin.
O que foi visto no primeiro debate, transmitido pela TV Bandeirantes, foi uma grande polarização entre os três candidatos Henrique Meirelles ( PMDB ), Álvaro Dias ( Podemos ), e Geraldo Alckmin ( PSDB ).
A tática evidente deles era isolar Ciro Gomes ( PDT ) e Jair Messias ( PSL ).
Como a regra permitia que quem perguntasse teria o direto de escolher quem responderia, e que cada candidato pudesse ser escolhido 2 vezes em cada rodada, o que se viu foi uma troca de perguntas entre esses três.
Henrique Meirelles se resumiu a contar que participou de todos os governos que já existiram no Brasil, da república para cá. Só não soube explicar as crises que o país enfrentou nesses períodos e nem disse se teve participação nelas.
Os outros candidatos apenas foram acionados algumas vezes. O tão esperado embate entre Ciro e Jair não ocorreu, e quando se encontraram, trocaram elogios velados.
O único momento tenso foi quando o candidato do Psol, Guilherme Boulos fez uma pergunta para Jair sobre caseira que recebe como acessória. Jair acabou confessando que pagava a caseira mas alegou achar normal, e respondeu que Boulos invadia casas. Tudo muito caricato e se relevância.
Outra tentativa de criar polêmica, foi quando uma jornalista desconhecida perguntou sobre aborto e escolheu os candidatos Boulos e Marina Silva ( Rede ). A respostas dos dois, porém foram técnicas e não transmitiram insegurança e nem se baseatam em opiniões pessoais ou de cunho religioso.
As propostas são escassas e osnplanos de governo são voltada a banqueiros e ao mercado. Falou-se muito em juros, mas não se falou em soluções concretas.
Mas não foi só isso!
Muitos não esperavam que o ponto fora da curva seria o semi-desconhecido Cabo Daciolo ( Avante ).
Ele chamou a atenção com falas confusas, teorias de conspiração e denunciando a existência de uma sociedade secreta denominada URSAL.
O público que esperava ansioso material abundante para vídeos e "memes" ficou decepcionado.
O único um momento constrangedor foi quando Jair pediu direito de resposta por não saber que remédios também levam o nome de "drogas". E o apresentador Boechat lhe alertou que os direitos de resposta só eram concedidos em casos de ofensas e não por incapacidade de interpretação do mesmo.
Jair talvez não tenha se alterado mais porque não entendeu também a justificativa de Boechat.
Outro motivo de vergonha foi a insistência de Álvaro Dias em relembrar que convidaria o juiz Sérgio Moro para o ministério da justiça. Uma pena que Moro, mesmo agradecendo a indicação, avisa que em respeito ao seu pai, terá de votar em Alckmin.
Esse foi apenas o primeiro.
Vamos torcer par que nos próximos os candidatos tenham ao menos preparado propostas, em respeito aos eleitores.
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