quarta-feira, 30 de abril de 2025

Vereadora se acha bonita, mas é feia

A vereadora por São Paulo, do Partido Nojo, Cris Monteiro é:

Meio branca, classe média e FEIA.

Sim, ela é objetivamente feia.

E achar alguém feio não é crime.

Mas colocar a cor da pele como condição de superioridade política, sim, é crime.

Crime de racismo.

Que a justiça faça sua parte.


Ah, e lembrando, não se trata de machismo, apenas de liberdade de expressão.

A senhora é muito, mas muito feia.

Por dentro e por fora...

terça-feira, 29 de abril de 2025

Camisa Vermelha elege Tarcísio no primeiro turno

Vazou, na segunda-feira (28), que a seleção brasileira terá uma camisa vermelha na Copa do Mundo de 2026.

Nem classificado para a copa o Brasil está ainda, mas isso é mero detalhe.

O site Footy Headlines divulfou a informação, assim do nada. Dizem que em uma reunião da CBF, o novo uniforme foi aprovado.

Segundo informações, a Nike teria mudado o uniforme e ainda colocaria o logotipo do ex-jogador de basquete Jordan.

Além de ser um absurdo, deixar que o patrocinador tenha força suficiente para simplesmente mudar o uniforme de uma seleção nacional, caso isso seja verdade, pode condenar o país nas eleições presidenciais de 2026.

Nem mesmo a informação tem conformação oficial, apenas comunicados da imprensa, seguidos obviamente do bom e velho drama dos comentaristas.

Até mesmo Galvão Bueno já deu seu showzinho particular ridículo.

O mesmo já vem fazendo a esgotosfera ligada ao ex-presidente que não defeca.

O governo brasileiro falha miseravelmente na sua comunicação, dizem.

Mas os mesmos que dizem isso, são os que dão voz as mentiras bolsonaristas e criam drama em cima dessa informação não confirmada de camisa vermelha.

Eu aposto que não haverá camisa vermelha nenhuma em Copa do Mundo. No máximo pode haver um produto promocional da Nike em venda nas lojas pelo mundo afora.

Mas deixo aqui uma profecia não divina: caso a CBF confirme uma camisa vermelha para a seleção, será a bala de prata do nazismo para vencer as eleições em 2026.

Já é quase impossível que Tarcísio cara-de-areia-mijada não seja o próximo presidente. E colocar um camisa vermelha na seleção seria entregar de vez a eleição no primeiro turno.

Eu nem sei se o governo pode interferir na escolha do uniforme da seleção. Ou se cabe exclusivamente a CBF, fazer a escolha. Mas caso isso seja verdade, o governo tem de se virar para evitar essa tragédia.

Quem avisa, amigo é... ou dizem.

Repito: camisa vermelha elege Tarcísio.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Os elementos do caixão do Papa

Em 2024 o Vaticano divulgou uma nova edição do “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, o livro de liturgias que especifica como devem ser os ritos funerários de um papa.

Francisco ordenou uma simplificação dos ritos funerários pontifícios, que eram bastante longos e com jeitão muito “imperial”.

Algo no tom de “less is more”, menos é mais. E Francisco havia dito na ocasião que ele ia estrear esse novo funeral simplificado.

Por exemplo, antes os papas tinham que estar, obrigatoriamente, dentro de 3 caixões: um de cipreste, outro de chumbo e um de carvalho. Mas desta vez foi um caixão de madeira com um revestimento de zinco. Esse metal é para preservar o corpo.

Francisco eliminou a exigência de que o corpo do papa seja colocado em um caixão em uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro para exibição pública, tal como nos funerais dos papas Pio X em 1914 e Leão XIII, em 1903 eram plataformas altíssimas, às vezes superando a altura de uma pessoa, e com um ângulo bem mais inclinado.

No caso de Francisco, foi exibido em uma baixíssima plataforma. Nas mãos de Francisco havia um rosário, que é uma marca dos funerais dos papas desde Paulo VI em 1978, Francisco tinha um rosário discreto. Francisco tem na mão direita um simples anel de prata, ele usava esse anel desde que era bispo em Buenos Aires.

O portenho papa tem um pálio ao redor do pescoço e que desce sobre o peito, é um ornamento de uma faixa de tecido que os papas usam nas missas... e sobre o pálio fúnebre há uma peça dourada que representa os pregos da cruz de Jesus.

Na cabeça está a mitra, um ornamento que os pontífices usavam com mais frequência antigamente e que representa a santidade e a autoridade papal.

Francisco se vestia quase sempre de branco mas ali está de púrpura, no entanto essa cor é associada aos apóstolos.

Monsenhor Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, afirmou que as instruções de Francisco para o funeral foram “as de um pastor e um discípulo de Cristo, e não as de um homem poderoso deste mundo”.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

DF STAR, hospital ou lupanar?

Uma das coisas que eu não fiz na vida, foi estudar medicina. Nunca tive nem vontade e nem vocação para ficar enfiando bisturis e agulhas nas pessoas.

Mas alguma coisinha com o passar dos anos, a gente vai aprendendo sobre a profissão. Reza a lenda que de médico e louco todos cá, temos um pouco.

Não se auto-medicar é uma das coisas que você aprende primeiro. Mas depois você vai descobrindo algumas plantas e raízes, e vai deixando de lado a primeira lição e passa a achar curas para todo tipo de chaga, enfermidade e maleita.

Há quem acredite até mesmo, ter o poder de matar vírus com remédio para verme. Até lá pelas bandas do Planalto a gente já viu coisas deste tipo.

E outra coisa que eu aprendi durante meus anos de vida foi a importância do CTI e da UTI, dentro dos hospitais.

A UTI é a Unidade de Tratamento Intensivo, onde pacientes com graves problemas que precisam de cuidados e supervisão constante são internados.

Sabendo disso, fica óbvio que uma UTI não é um circo de horrores.

E o ex-presidente Bolsonaro, internado em uma UTI, ficou chocado ao ser visitado por uma oficiala de justiça com uma intimação do STF.

E seu advogado foi rápido em dizer que esse tipo de ocorrência seria proibida por lei e, pasmem, inédita no país.

Obviamente, é mentirosa esta informação. Mas vou chamar aqui de equivocada, porque o mentiroso pode se sentir ofendido, e por cá, evitamos ofender qualquer pessoa.

Que o advogado então faça prevalecer o direito de seu cliente.

Processe o hospital DF STAR, por permitir que uma UTI, seja transformada em uma espécie de lupanar intelectual e político.

Nessa UTI, Bolsonaro já deu entrevista ao SBT, já recebeu visitas de vários políticos, recebeu até visita de um estranho que se auto-intitula padre de alguma igreja estranha deste mundo.

E até fez live todo pelado e enrolado em fios de aparelhos para vender capacete de grafeno junto com os filhos.

Até mesmo Sóstenes Cavalcanti (deputado que em 2022 causou a morte de Irma Diniz da Cruz, de 81 anos), disse que o presidente estaria tendo tempo para redigir o novo texto do projeto da Anistia aos vândalos e visigodos da nação.

Fica aqui, minha humilde critica ao atendimento do DF STAR.

Se algo ocorrer de muito ruim ou té mesmo mortal ao ex-presidente, o hospital deve ser investigado e responsabilizado.

Que a direção do hospital e a chefia da UTI sejam responsabilizadas por todo sofrimento do nosso messias às avessas.

E lembrem-se, lavem bem as mãos antes de comer. Principalmente se, a exemplo de Bolsonaro, ficar toda hora colocando a mão na região interna do glúteo para coçar.

sábado, 12 de abril de 2025

Canibalismo, prisão de ventre e vitimismo. Os motivos da internação de Jair

Bastou saber que o STF publicaria a decisão que o tornou réu pelos crimes de tentativa de golpe de estado, para que o inimigo das farofas, voltasse a se sentir mal.

Quanto mi-mi-mi...

O ex-presidente, e projeto de ditador fajuto, ficou litetalmente com o "rabo preso" após ingerir quantidades enormes de camarão.

Canibalismo não compensa.

Camarão é conhecido popularmente por ter "merda na cabeça", o que cria uma ligação direta de parentesco com nosso nazi favorito.

Claro, precisa do teatro. Precisa tirar foto cheio de fios e com a barriga exposta para ver se o papel de vítima convence.

É fato que ele sofre de diversos problemas após o ataque que sofreu daquele outro psicopata. Embora ele não tome nenhuma medida para que o problema não se agrave. Afinal, ele tem histórico de atleta.

Também, é fato que esse traste tem mais de 70 anos, e está se cagando (não literalmente no caso) pelo fato de correr o risco de ir para cadeia.

Então, entra o plano B.

Como a anistia é uma piada ridícula e mesmo que aprovada pelo nosso Congresso composto em maioria por acéfalos, imbecis e bajuladores safados não passará pelo crivo do STF, a saída é trabalhar a ideia da "prisão domiciliar".

Ah, e os presos do 8 de janeiro?

Vocês realmente acreditaram que a anistia era por causa dos "popcorn" e "icecream"?

Agora é ver se cola.

Se ele alegar que não pode ir para um presídio bem quentinho, por causa da doença e da idade, em casa falando merda pela internet é que não pode ficar.

Eu recomendo um hospício.

Educadamente chamado de Manicômio Judiciário.

Existem uns 28 no Brasil, e um deles fica inclusive no Paraná. Facilitaria as visitas do amigo Sérgio Moro, o suspeito e incompetente.

Por enquanto, é só isso que posso fazer, dar opinião.

Afinal, não sou coveiro, não é mesmo?

E nem tenho messias no nome.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Todos os fãs de Bolsonaro

Se você gosta dele e acha que ele combatia corrupção, acabou. Veja se você se enquadra em alguma categoria:

Iludem-se os que acreditam que Jair Bolsonaro só tem adeptos entre a meia dúzia que vai vê-lo quando ele sai de casa para, digamos, trabalhar.

Bolsonaro tem seguidores em muitas categorias. Eis algumas:

Pecuaristas, madeireiros, garimpeiros, grileiros e incendiários infiltrados na Amazônia, no Pantanal, na Mata Atlântica, nos manguezais, restingas, dunas, terras indígenas e quaisquer santuários que possam ser destruídos e enriquecer amigos. Ex-cupinchas da velha política, sempre prontos a ser comprados.

Profissionais das bancadas do boi, da bala e da Bíblia. Assessores de gabinete dispostos a ceder 80% de seus salários pagos com dinheiro público, lavá-los e depositá-los nas contas de seus familiares.

Formadores de quadrilha, praticantes de peculato e operadores de esquemas, investigados, denunciados ou réus em ações judiciais. Juízes complacentes e advogados corruptos. Lobistas diversos, íntimos do 01, 02 e 03.

Militares ideológicos, fãs confessos de tirturadores, ou apenas oportunistas, a fim de cargos no governo. PMs expulsos, delegados venais, chefes de milícias e matadores de aluguel, presos ou foragidos.

Fabricantes de armas e "colecionadores" das ditas.

Pastores evangélicos, animadores de televisão, cantores sertanejos e promotores de rodeio, todos felizes beneficiários das novas mamatas.

Negacionistas, homofóbicos, terraplanistas, camelôs de cloroquina, disparadores de fake news, linchadores virtuais, incineradores de livros, fascistas assumidos e odiadores por atacado.

E uma vasta alcateia de bolsonaros, composta de filhos, mulheres, ex-mulheres, mães, noras e aliados do presidente, dedicados a vultosas transações com dinheiro vivo e sem explicação contábil, às vezes trasportado entre as nádegas.

Bolsonaro também tem seguidores bem intencionados, que não se veem nas categorias acima e acham que, com ele, a corrupção acabou.


ADAPTAÇÃO DO TEXTO DE 2020 DE:

Ruy Castro
Jornalista, escritor, autor das biografias de Carmem Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues.


quarta-feira, 2 de abril de 2025

Val Kilmer


Eu me lembro de assistir "The Doors" deitado no chão do DCE da UERJ numa sexta-feira. Éramos umas 100 pessoas.

Todos ficamos hipnotizados com a atuação de Val Kilmer porque ela foi perfeita.

As pessoas se assustaram porque ele realmente tinha virado Jim Morrison. O próprio Val teve problemas psicológicos por causa disso.

Enfim, desde "Top Gun" ele era um ícone dos adolescentes - as garotas suspiravam fundo e agora me vem uma melancólica e insuperável saudade daquele fim dos anos 1980, onde eu era um garoto à procura do mundo mas tinha grandes companheiros, pais para me apoiar, momentos felizes em reuniões simples e tanta coisa que não cabe aqui. Tudo passa.

Val Kilmer está morto.

Ele deixou marcas em muita gente. Aquele tempo deixou muitas marcas. Interpretando um dos grandes poetas da história, ninguém foi tão profundo, visceral e humano como ele quando incorporou Morrison.

Teve uma vida gloriosa, ficou doente, sofreu, se recuperou e teve tempo de ser Iceman novamente em idade madura.

Foi um grande ator. Eu queria voltar para o chão acolhedor do DCE mas é impossível. Como disse outro poeta fantástico daquele tempo, Cazuza, o tempo não pára.

Onde estão meus companheiros? As garotas? Onde tudo foi parar?

TEXTO DE:
@p.r.andel


The Last Dance Val Kilmer: Top Gun Maverick

Assim como na ficção, Val Kilmer fez a sua última dança na vida real.

Uma única cena junto com Maverick  (Tom Cruise), mas que contextualizou muito o que muitos achavam que os personagens eram “inimigos” e simplesmente era o contrário.

The Iceman; o militar comportado e exemplar, chegou ao posto de almirante com louvor e comandante das frotas do Pacífico, enquanto Maverick com sua postura transgressora ainda era capitão de mar e guerra, o equivalente a coronel. 

The Iceman por ter sempre patente acima e por gostar de Maverick, sempre limpava as sujeiras dele para debaixo do tapete.

Até surgir a última missão, na qual a Marinha já estava prestes a aposentar Maverick por mais um ato de transgressão, é convocado por The Iceman para ensinar e comandar uma missão quase impossível num país inimigo.

Maverick se vê entre dúvidas e devaneios onde justamente surge a última cena de Val Kilmer nos cinemas, um primor para quem é fã da saga Top Gun como eu.

TEXTO DE:
Thiago Muniz

terça-feira, 1 de abril de 2025

A tolerânia com o intolerante

Mal havia se encerrado a sessão do Supremo Tribunal Federal que transformou em réus Jair Bolsonaro e sua trupe de militares golpistas, e a imprensa hereditária – que sempre foi porta-voz dos instintos mais primitivos dos endinheirados – já se mobilizava para reescrever a história.

Com a volúpia de um viciado que furta celulares para trocar por uma pedra de crack, parte dos veículos de comunicação do país lançou-se em uma operação de suavização dos crimes de concepção e organização de um golpe de Estado.

Dito em "brasileirês contemporâneo", passam pano para os crimes do ex-presidente e sua matilha golpista, tratando sua iminente condenação como um capricho da Justiça, uma vendeta política. Mas o problema não é apenas de distorção narrativa: trata-se de cumplicidade com a impunidade.

As provas contra Bolsonaro são esmagadoras. Ele não apenas insuflou uma tentativa de golpe de Estado, mas participou ativamente de sua concepção.

A Polícia Federal revelou um arcabouço criminoso assustador: planos concretos para a subversão democrática, incluindo o uso de veneno para assassinar lideranças políticas.

São fatos, não especulações. 

Documentos, áudios, vídeos, mensagens, depoimentos de militares de alta patente – um dossiê robusto e inquestionável.

No entanto, diante dessa avalanche de evidências, a imprensa responde com um bocejo de complacência, um aceno covarde à falsa neutralidade.

Observe-se a maneira como Bolsonaro é tratado. Os mesmos jornais que, no passado, não hesitaram em demonizar adversários políticos agora se derretem em um tom brando, indulgente.

As entrevistas que lhe concedem mais se assemelham a um confessionário de biografia autorizada do que a um interrogatório jornalístico sério.

Perguntas mornas, uma deferência repugnante, um preciosismo hipócrita que desvia o foco do essencial: por que ninguém o confronta com as provas? Por que, em vez de questioná-lo sobre as acusações de conspiração e tentativa de homicídio, os jornalistas se preocupam em explorar sua "mágoa" com aliados políticos?

A generosidade com Bolsonaro contrasta com o mau humor com que a mídia trata seus julgadores.

O Supremo Tribunal Federal, que tem a responsabilidade histórica de garantir que o país não sucumba ao abismo da impunidade, tornou-se alvo predileto, e Alexandre de Moraes virou "inimigo número um" de jornalistas alinhados com patrões-editores, por mais que os ritos processuais estejam sendo cumpridos integralmente, na maioria das vezes com suave firmeza.

O trabalho dessa imprensa tem sido emular o general Villas Bôas, tentando intimidar e emparedar o STF, passando a impressão de que Bolsonaro é um perseguido político, e não um criminoso de alta periculosidade.

O que está em jogo transcende a sorte de um homem: é a própria integridade da democracia brasileira.

Bolsonaro não pode ser tratado como uma figura folclórica da política, nem como uma mera oposição ruidosa. Ele é um criminoso, um conspirador, um inimigo da democracia. Seu legado é de destruição e morte. Sua tentativa de golpe de Estado não foi um devaneio retórico, mas uma ação real e planejada, cujos desdobramentos ainda podem assombrar o país.

O Judiciário não pode vacilar: sua condenação e prisão não são apenas justas, mas imprescindíveis para a sanidade nacional.

O jornalismo que serve aos interesses de golpistas não é jornalismo – é panfletagem servil, é cumplicidade disfarçada de imparcialidade.

Nesse quebra-mar entre a mídia e a justiça necessária, a sociedade assiste, angustiada, à procrastinação de um desfecho desejado. Quanto mais rápida a condenação, mais rápido a democracia brasileira voltará a respirar aliviada.

Como ensinou o doutor Ulysses Guimarães, à ditadura devemos dedicar apenas dois sentimentos: o ódio e o nojo.


TEXTO DE:

Edward Magro