Entraremos para a história, como a geração que fracassou politicamente. E as gerações futuras terão muito material para sentir vergonha e aversão a este momento que estamos vivendo.
Achamos normal, uma presidente eleita ser retirada do cargo sem praticar crime administrativo, pelo simples motivo de revanchismo. Assistimos inertes um Congresso manipular os fatos, e votar um processo de impeachment com transmissão em TV aberta, com ares de produção cinematográfica.
Aplaudimos a atuação nefasta de um juiz em parceria com promotores e alas da justiça, apoiados pela poderosa Rede Globo. Este mesmo juiz condenou (e teve sua decisão referendada pelos Tribunais Superiores), sem provas um ex-presidente da República.
Vimos com satisfação, este mesmo ex-presidente ser preso durante 580 dias, e pouco nos importamos se este mesmo juiz, noventamente em parceria com a Rede Globo, manipulou informações para induzir o STF a erro, e alcançar seus objetivos.
Graças a esta manipulação, o Ministro Gilmar Mendes negou um Habeas-corpus preventivo ao ex-presidente, e assistiu o condenado ser conduzido à sua cela no dia seguinte.
Vale ainda citar que o mesmo juiz, logo depois abandonou a magistratura para se tornar ministro do presidente que ajudou a eleger. E atualmente durante sua campanha de candidatura ao Senado, afirmou que ele e o atual presidente tem um mesmo inimigo histórico: o PT. Só não disse se essa relação já existia quando burlou os processos contra o ex-presidente preso.
E por fim, desde 2019, assistimos ao atual presidente atuar de forma criminosa e vergonhosa, atentando contra a democracia e contra as instituições.
Blindado pelo mesmo Congresso que causou uma presidente sem motivo, comprado por um orçamento secreto. Blindado pela atuação nojenta de uma procuradoria-geral da República que atua como a espécie de assessoria jurídica do presidente.
A última escalada de mentiras e ataques criminosos foi contra a Justiça Eleitoral, com foco principal nas urnas eletrônicas, na tentativa de impedir o processo eleitoral e tentar se perpetuar no poder, já que lhe falta coragem (e apoio total dentro das Forças Armadas, evidente) para tentar um golpe de estado abertamente.
Mas, isso não foi o suficiente. Eles não tem limites. A falta de caráter alcançou ultrapassou todos os limites. Impossibilitado de evitar as eleições, restará ainda criar a das maiores vergonhas pela qual já passou a nação brasileira.
A criação de um candidato fake.
A justiça mais uma vez atua de forma covarde e vergonhosa, permitindo que um candidato entre na disputa mesmo sob flagrante crime de falsidade ideológica. Permite que o partido do presidente (PL), apresente um relatório forjado e criminoso sobre o processo eleitoral. Permite que uma chapa que praticou crime eleitoral em parceria com o Congresso continue na disputa. O golpe legiferante das PECs dos auxílios (compra de votos com dinheiro público oficializada), segue adiante, sem que nenhuma providência seja tomada.
Só existe uma força que pode dar fim a este descalabro que vem ocorrendo no país: o povo.
O povo, através das urnas e não das armas, do voto e não das mentiras, pode por fim a esta escalada de autoritarismo dentro do Brasil.
O povo, é o último bastião de resistência a este mal que vem tomando espaço e contaminando todo o país.
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