O congelamento poderia render uma economia entre R$ 35 e R$ 37 bilhões.
A ideia é que, em momentos de grave desiquilíbrio fiscal, como o atual, haja condições de congelar os reajustes do salário por alguns anos.
Hoje, a Constituição prevê que é direito social do cidadão ter acesso a um salário mínimo, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo. Assim, o governo se vê obrigado a todos os anos, recompor ao menos a inflação.
A cada R$ 1,00 a mais de aumento no salário mínimo gera um gasto adicional de R$ 302 milhões ao governo. Isto porque uma série de benefícios sociais ( como o BPC, e o abono salarial ) é indexada ao salário mínimo e tem, por isso, aumento proporcional.
O que o governo no entanto não leva em consideração, é o fato de que os salários de deputados, senadores, ministros, juízes, e seus assessores, é bem mais oneroso aos cofres públicos.
Mas, como sempre, não deixaram de aparecer aqueles que são defensores de tal alternativa para que o governo possa economizar nas costas do povo.
Na rádio jovem pan, o jornalista especializado em asneiras Rodrigo Constantino foi logo defendendo não só o congelamento do salário, como até mesmo sua extinção.
Ele aproveitou para atacar os servidores públicos, dando dados e informações errôneas sobre os salários e reajustes dos mesmos.
Um dos argumentos usados pelo rasgador do vernáculo foi o de que quem nasce no Piauí ou no Acre, não pode ganhar o mesmo salário mínimo que aqueles que nascem em São Paulo.
O mesmo não explicou os motivos que o levaram a tal conclusão, mas nós presumimos que seja porque lá no Piauí e no Acre, o arroz, o feijão, a luz, a água, por exemplo, são gratuitos.
Talvez um aluguel no Piauí seja de R$ 0,10 centavos...
Se o salário mínimo for congelado, os preços dos produtos serão congelados? Não haverá inflação? O governo proibirá reajuste nos valores de aluguel? Vai barrar reajustes de combustível, água, luz, gás?
Com certeza NÃO!
O que se vê, é que entra governo, sai governo, o povo sempre é quem paga o pato.
Nesse caso, não mais o pato vermelho, mas o amarelo mesmo.
Que o presidente Jair Messias tenha um mínimo de sobriedade, e assuma que ter tentado confiar no anteriormente anônimo Paulo Guedes foi um erro.
E que como ele mesmo sempre deixou claro que não entende nada de economia, ouça ao menos a voz da razão.
Paulo Guedes é praticamente um analfabeto no assunto economia, e isso pode prejudicar cada vez mais o presidente Jair Messias.
Pelo visto, aqueles que alegaram ter "votado no Jair só por causa de Paulo Guedes", também não devem entender nada de economia.
O problema agora, é ter coragem de ser humilde e dizer: me enganei redondamente!
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