O economista e também colunista da Folha, Samuel Pessôa, diz que o ministro Paulo Guedes deixa uma herança boa para o futuro governo, e um orçamento exequível.
Pessoalmente creio que Samuel, deve conhecer o sentido da palavra exequível: que pode ou se deve executar, executável.
O que o colunista não deixou claro, é como pode ser executado um orçamento vergonhoso aprovado para o ano de 2023.
O que significa que ele desconhece o significado da palavra que usou, ou simplesmente criou um novo que só ele conheça.
Um orçamento que prevê um montante ridículo de R$ 34,1 milhões para o Programa Casa Verde e Amarela (que nada mais é que o Minha Casa, Minha Vida com nome adulterado).
Que fixava o valor do Auxílio Brasil (que é o Bolsa Família com nome adulterado também), em R$ 405,00.
Que prévia um salário mínimo no valor de R$ 1302,00.
E que pasmem, prévia um corte de 59% no programa Farmácia Popular que pode deixar milhões de brasileiros sem os remédios maios básicos para sua sobrevivência.
Além da tentativa de destruição da carreira de cargos públicos (os de baixo, evidentemente), a equipe de Paulo Guedes não conseguiu evitar que Bolsonaro de olhos nas eleições, lançasse mão de uma PEC inconstitucional para diminuição do ICMS da gasolina, o que resultou em perda grotesca de arrecadação dos estadois e dois municípios. Lembre-se com o auxílio do crápula que ocupa a cadeira da presidência da Câmara, Arthur Lira.
Sobre o teto de gastos, que causa histeria nos especuladores do Mercado Financeiro, a sumidade da imbecilidade Paulo Guedes, quebrou antes, durante e depois da pandemia.
E se fez de cego, surdo e mudo, quando também de olho nas eleições, de forma criminosa, e repetindo a dobradinha com o crápula Lira, Bolsonaro destruiu de vez o teto, quando criou um auxílio no valor de R$ 1 mil para caminhoneiros e taxistas.
Tudo isso fez debaixo da inoperância e procrastinação da Procuradoria Geral da República, comandada pelo pé de samambaia chamado Augusto Aras e sua igualmente decorativa assistente (apenas alegoricente, já que nem para ornamentar serviria), a sub procuradora Lindora Araújo.
O STE tampouco fez algo para impedir esses crimes eleitorais sob a desculpa esfarrapada de não criar convulsão social.
Sobrou para a equipe de transição do futuro governo, correr atrás de uma PEC, para tentar salvar o Brasil da herança desgraçada deixada pelo infame Paulo Guedes.
PEC cujo o texto chega ao Congresso.
Que o Congresso ao menos tenha mais consciência das necessidades do país do que estes economistas que se auto intitulam liberais, mas que mais parecem descelebrados.
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