quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Cláudia Leitte e seu Axé Gospel

Durante uma apresentação a cantora Claudia Leitte mudou a letra da canção “Caranguejo”. Em determinado momento da canção a artista trocou as palavras “saudando a rainha Yemanjá” para “eu canto meu rei Yeshua”, que significa Jesus em hebraico.

Tal postura fez com que muitas pessoas ficassem chateadas com a cantora, até porque não é a primeira vez que isso acontece. Em fevereiro deste ano, durante outro evento, Claudia fez a mesma mudança e à época os mesmo questionamentos sobre a postura dela também geraram polêmica.

Se você perguntar a ela, agora, dentro da casa dela, entrevista exclusiva no Câmera Record com o Roberto Cabrini, sem raiva, rancor, sem ressentimento algum, você colocar a mão no ombro dela e perguntar porque ela trocou a letra da música de Yemanjá, para Yeshuá, o que gerou uma polêmica no meio de um show, decepcionando milhões de pessoas, ela vai dizer exatamente isso: “Eu fiz porque eu creio que Jesus é o rei das águas, dos mares, da Terra, e não Yemanjá.” É isso meus senhores. Claudia Leitte é CRENTE. E o crente serve para crer. E ela faz apenas o que crente faz: CRER.

E ela crê na doutrina evangélica neopentecostal, invasiva, impositiva, que diz que Jesus é o dono da coisa toda. Que o Brasil é do senhor Jesus.

Portanto, é objetivo da Igreja levar o nome de Jesus a toda pessoa, povo e nação, em outras palavras, SUBJUGANDO, IMPONDO, DETURPANDO e TRANSFORMANDO toda e qualquer cultura, pensamento, poder que se recusa a servir essa ideologia. Isso tem um nome: Teologia da Prosperidade e Domínio.

Claudia Leitte acredita, de fato, que essa é a missão dela, como crente em Cristo; assim como os Atletas de Cristo que induzem apontar os braços para o céu assim que condensa um gol. Ela acredita real. Ela não é contra ninguém no mundo, em tese. Ela só é radicalmente a favor de um Jesus que ela aprendeu que vai dominar a Terra.

Ela deve ter chegando em casa e orado, entregando a Deus todas as “hostilidades” que fazem contra ela. Ela realmente pensa assim.

A Bahia está sendo um laboratório interessante de como um país rompe com a sua história para mudar o rumo, a mesma Bahia que começou o Brasil.

Baby do Brasil, no meio do carnaval, dizendo que o Apocalipse começou e devemos nos converter - teologia do domínio.

Netinho pregando arminha com a mão no trio elétrico - teologia do domínio.

Claudia Leitte mudando a letra - teologia do domínio.

O problema é que o Brasil está mudando. Antes, tinham os blocos de Carnaval de Jesus. Agora eles querem mais. Eles querem ser o próprio Carnaval. Querem a Estação Primeira de Mangueira cantando o hino da Assembléia de Deus, e dinheiro para financiar não é o problema, pagam a vista.

E vou te dizer, esse plano começou há 50 anos com Edir Macedo inaugurando a Igreja Universal do Reino de Deus pregando no coreto do Jardim do Meier. Eles venceram e seguem vencendo. Claudia Leitte, se processada, será mártir da fé e mais gente vai aderir a teologia.

O Brasil é do Senhor Jesus. O Deus da carnificina. Do policial no quartel ao traficante no Complexo de Israel. Do cantor gospel do púlpito a zona sul de Caetano Veloso.


TEXTO DE:

Thiago Muniz

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

A Lava-Jato dos tempos do Sinédrio

Jesus foi acusado pelo Sinédrio, o conselho judaico que representava os interesses religiosos junto ao Império Romano, de blasfêmia. Segundo o conselho, Jesus era um pecador por se declarar Filho de Deus e o Messias.

Entretanto, o Sinédrio não tinha poder para executar uma sentença de morte. Por isso, encaminhou o caso às autoridades romanas, acrescentando a acusação de "desordeiro", ou seja, alguém que poderia ser uma ameaça ao poder do imperador.

Antes do julgamento inicial, Jesus foi traído por seu discípulo Judas Iscariotes, sendo levado ao Sinédrio em um processo irregular, conduzido no período noturno (o que era proibido pela lei judaica) e baseado em testemunhos contraditórios. A afirmativa de Jesus de ser Filho de Deus escandalizou o conselho, que decidiu condená-lo.

Na segunda instância, Jesus foi julgado pelo Império Romano, com a acusação adicional de "desordeiro" apresentada pelo Sinédrio. O caso foi analisado por Pôncio Pilatos, procurador e prefeito da província da Judeia.

Pilatos percebeu que as acusações contra Jesus eram motivadas por vingança religiosa e declarou-o inocente, enviando-o a Herodes Antipas, governador da Galileia. Herodes também não encontrou culpa em Jesus e o devolveu a Pilatos.

Pressionado pela multidão, Pilatos tentou transferir a responsabilidade, levando o caso ao júri popular. Ele sugeriu libertar Jesus como parte da tradição da Páscoa, mas o povo escolheu Barrabás, um líder envolvido em movimentos de resistência contra o Império Romano.

Diante da pressão popular e temendo uma revolta, Pilatos "lavou as mãos", simbolizando que não assumia responsabilidade pela morte de Jesus, mas autorizou sua execução. Assim, um homem inocente foi condenado à crucificação.

Essa história é rica em nuances e nos convida à reflexão:

a) Cuidado com quem você confia. Judas, o tesoureiro dos discípulos, roubava do grupo e não hesitou em trair Jesus por 30 moedas de prata;
b) Questione as leis. Muitas vezes, elas são manipuladas para proteger interesses específicos e prejudicar os vulneráveis;
c) Nem sempre a voz do povo é justa. A "opinião popular" pode ser influenciada por elites ou interesses dominantes, levando a decisões injustas;
d) Nunca "lave as mãos" diante de uma injustiça. A neutralidade em momentos críticos é uma forma de conivência.

Feliz Natal para você e sua família! Que essa data seja um momento de reflexão, amor ao próximo e solidariedade com aqueles que enfrentam as injustiças de um sistema desigual.

Lembre-se: enquanto Barrabás representava uma resistência política, Jesus trouxe uma perspectiva política e espiritual, que transcende o mundo material, aceitando seu papel nessa passagem terrena com coragem e propósito.

Que possamos aprender com Ele a promover a justiça, o amor e a compaixão em nosso dia a dia.

TEXTO DE:

Polícia "não tô nem aí" Militar

Tarcísio de Freitas é um grande exemplo da célebre frase “Quem planta, colhe!”. Ele está colhendo o  fruto que ele plantou. É o chamado “Bem feito!” no jargão popular; quando ele disse “Tô nem aí” em declarações públicas, ele está falando diretamente também para a tropa dele, a política de segurança do “Tô nem aí!”, e a tropa se comporta claramente, principalmente para a população pobre, preta e favelada que não está “Nem aí”.

O problema não é só essa frase do Tarcísio, e sim o que o guarda da esquina ou o comandante da ROTA vai interpretar com essa frase. E o guarda da esquina está jogando trabalhador de cima da ponte, esse mesmo guarda que foi absolvido de um homicídio por legítima defesa com nada mais nada menos 12 tiros. 

Imagine um governador de Estado dizendo para a sua tropa “Não tô nem aí!”. É apito de cachorro para adestrar a tropa. É óbvio que o Tarcísio de Freitas não ordenou que o guarda jogasse o trabalhador de cima da ponte; não deve concordar com isso mas tem o DNA dele da responsabilidade política direta para com essas atrocidades, porque a tropa é o reflexo do seu líder direto. Um governador tem que ter muita cautela quando se fala, se pronuncia; é o seu dever.

E ele fez uma “mea culpa” dizendo que errou em suas análises sobre a câmera corporal dos policiais. Pois bem, essa retratação é a tal moderação da Faria Lima-Luciano Huck e do Centrão que apostam nele para 2026. Ele não fala diretamente para a população, ele se pronuncia diretamente para seus patrocinadores diretos. Moderação com sangue nas mãos não é moderação, é no mínimo um remorso a meia boca, até a página 2.

Aguardem para os próximos capítulos porque não se doutrina uma tropa do dia para noite, há métodos, há teorias envolvidas. E quando se permite misturar ódio, Bíblia na mão e teoria da prosperidade dentro dos quartéis boa coisa não virá. Administração do Caos total.

TEXTO DE:
Thiago Muniz

Os Campeões de F1 sem grana

"É impensável que um mortal normal ou um pai com uma renda normal possa pagar. Já vemos isso nas classes Bambini, nas classes juniores, há uma ou duas categorias nas corridas de clubes onde é possível, mas além disso, sem apoio, fica muito difícil"

(Ralf Schumacher)


O Automobilismo é um esporte de rendimento que exige um grau alto de investimento para chegar, isso desde a base no kart, a migração para as categorias fórmula, a inserção a categorias de base na Europa e quem sabe chegar na Fórmula 1.

Normalmente o jovem recebe um suporte familiar desde cedo e ele vai galgando voos maiores e simultaneamente as cifras ficam cada vez mais altas. O automobilismo é um esporte caro. E que se desenvolveu de forma que é esperado que os próprios pilotos tragam consigo um pacote de patrocínio e talento, ainda que o equilíbrio dessa fórmula admita quantidades diferentes de um ou de outro.

Se puxar o histórico de campeões da F1; há pilotos que nasceram em berços de ouro como Senna e Lauda, há pilotos que galgaram suas trajetórias através de conhecimentos múltiplos como Brabham e Piquet, por exemplo, e também há pilotos cuja suas realidades não diziam que eles conseguiriam ser pilotos, quiçá chegarem na F1; como Schumacher e Hamilton. E os dois curiosamente não só chegaram na F1 como conseguiram vitórias e títulos e por ironia do destino são os recordistas como os maiores vencedores.

O pai de Schumacher era zelador de um pequeno kartódromo no interior da Alemanha, e percebeu o talento de seu filho e foi correndo atrás em ferros velhos para conseguir peças e pneus usados e montava o kart em suas folgas para o filho. Com as vitórias alcançadas, Schumacher atraiu a atenção da Mercedes que o levou para o Mundial de Marcas e foi a fiadora para a sua entrada na F1. De lá pra cá foram sete títulos, dois com a Benetton e cinco com a Ferrari.

O pai de Hamilton percebeu desde cedo o talento de seu filho e se virava entre 3 a 4 empregos para mantê-lo competindo. E Lewis foi se dedicando cada vez mais, a tal ponto de atrair a atenção de Ron Dennis que o apoiou nas divisões de base até a sua estreia na F1 pela McLaren onde conquistou o seu primeiro título, os outros seis títulos foram pela equipe Mercedes.


TEXTO DE:

Thiago Muniz

sábado, 21 de dezembro de 2024

A Conspiração Mercado/Banco Central/Imprensa Golpista contra Lula

O Mercado quer Lula fora do governo, principalmente antes de 2026, e por isso trama todo esse jogo de especulação para jogar o Brasil numa recessão e abrir as portas para um possível impeachment. O Mercado não vê a chance do Lula sair através do rito democrático porque todas as pesquisas apontam vitória de Lula em todos os cenários, vai querer apelar para a mesma tática usada e aplicada na queda de Dilma Rousseff.

É extremamente revoltante a lógica que o Mercado e o Banco Central impõem no país. O Mercado projetou um PIB de 1,7% para 2024, a economia deve entregar 3,5%, mais que o dobro do previsto. A inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,87%, apenas 0,37 pontos acima do teto da meta, puxada por fatores externos e sazonais: Câmbio, Commodities (alta nas carnes, soja e café) e Clima (a agropecuária caiu 3,5% reduzindo a oferta de alimentos).

O mesmo mercado que errou feio o PIB agora dramatiza a inflação como se o Brasil tivesse à beira do abismo. E não, não está.

Mas o Mercado usa isso para exigir cortes de gastos em nome da “responsabilidade fiscal”, porém a imprensa golpista passa pano e cortina de fumaça na transparência das emendas parlamentares impostas pelo STF.

O governo atende com 70 bilhões de reais em cortes anuais, praticamente o que eles exigiram, mesmo assim o Mercado reage com histeria e o Banco Central aumenta em 1% prometendo mais 2%. O que isso significa? Cada 1% de aumento na Selic adiciona 50 bilhões de reais ao ano em juros da dívida pública.

Com 3% o custo adicional será de 150 bilhões por ano - mais que o dobro dos cortes feito pelo governo. Cortam 70 bilhões do orçamento para transferir 150 bilhões aos rentistas. Isso não é “responsabilidade fiscal”, é uma transferência massiva de renda dos mais pobres para os mais ricos; Roberto Campos Neto que o diga.

Aumentar a Selic não abaixa o preço do café, carne ou dólar. Juros altos não resolvem os problemas que dizem combater. Eles reduzem investimentos, travam o crescimento e drenam recursos de áreas essenciais. No fundo a lógica é sempre a mesma: TIRAR DO ORÇAMENTO DO POBRE PARA ENCHER O BOLSO DO RICO.

Quando o governo propõe aliviar quem ganha até 5 mil reais e taxar quem ganha mais de 50 mil, o mercado grita: Por que?

Porque isso inverteria o jogo. Esse é o mercado “neutro” e “nada ideológico” que diz que o “Brasil quebrou” enquanto exaltam através de editorial a Argentina como um “paraíso”.

Um bando de bandidos parasitas que querem acabar com o Brasil.


TEXTO DE:

Thiago Muniz

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Tiradas do Thiago Muniz

1) Quando o Gerson Camarotti começar a falar que o mercado está nervoso por causa do presidente, tenha ciência que ele é CASADO com Junia Gama, nada mais nada menos que sócia da XP Investimentos. Entendeu a parcialidade? A fiadora da Faria Lima tomou Rivotril com o pacote de isenção do Imposto de Renda.

2) Lamento por demais ver a FIFA atender aos anseios de seus patrocinadores em detrimento dos clubes sulamericanos. E a Conmebol só consegue rugir somente na sua sede no Paraguai. Mesmo com a Argentina sendo a atual campeã mundial, o capital ainda dita concentrado na Europa. Algo tem que se fazer, senão nem a periferia do futebol vai querer jogar por aqui.

3) É… a casa caiu para o Braga Netto. O primeiro general 4 estrelas preso na história do Brasil. Imaginemos quantos generais fizeram merda, golpes e corrupção na história do Brasil para se chegar em um Braga Netto. Como diz Thomas Sankara: “Um militar sem formação política é um criminoso em potencial.

4) A batata está assando cada vez mais para a extrema direita. Seja parlamentares, cidadãos comuns, Xis-9, empresários, Balneário Camboriú, Agropop e até para o ex-presidente. Quem se mistura com porcos, farelo come.

5) Eduquem seus filhos para não passar vergonha dentro de aviões.


TEXTO DE:

Thiago Muniz

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Braga Netto inaugura prisão para generais golpistas no Brasil

#Repost @jamilchade_oficial

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A prisão do general Braga Netto por tentativa de golpe de estado é um marco na história da defesa da democracia no Brasil e revela que, hoje, o país pode ter armas institucionais para blindar o estado de direito. Trata-se do primeiro militar do mais alto escalão a ser preso. 

Os golpistas de 1937 não foram aos tribunais, nem os golpistas de 1955 e nem de 1961. Em 1964, não apenas eles não enfrentaram a Justiça como, hoje, continuam blindados pela lei de anistia. Os torturadores de Rubens Paiva, por exemplo, continuam a receber uma pensão que nos custa a cada ano mais de R$ 1 milhão.

Respeitando toda a possibilidade de que Braga Netto possa se defender, que a presunção de inocência seja preservada, que não haja uma perseguição política, sua prisão é um recado claro de que o mandato de militares é o de defender a Constituição. E ponto final.

Num mundo que está prestes a ver Donald Trump anistiar todos os responsáveis pelos ataques contra a democracia americana, em 6 de janeiro de 2021, o Brasil opta por um caminho radicalmente oposto.

Já há uma tentativa bolsonarista de usar seu aliado na Casa Branca para descrever o Brasil como uma “ditadura” e pedir sanções internacionais. A prisão deste fim de semana deve reforçar essa campanha, já que todos sabem que Braga Netto não será o último a viver essa situação.

Mas fica cada vez mais evidente que as instituições brasileiras decidiram romper com o caminho que marcou nossa história.

Um site de humor constatou que a prisão de Braga Netto vai encerrando o ano de 1964. Coincidência ou não, ela ocorre quando o dia raiou, depois de um 13 de dezembro - data da instauração do AI-5. De fato, ela tem o potencial de encerrar a teimosia de um país que, ao longo de sua história, escolheu a anistia e a ordem de “olhar para o futuro e esquecer o passado” como instrumento de paz social. E nunca funcionou.

Viva a democracia!


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General Preso

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Suspeito é Bolsonaro, não Moraes

O Supremo Tribunal Federal conclui nesta sexta-feira o julgamento de uma ação que questiona a condução do ministro Alexandre de Moraes na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, que resultou no indiciamento do ex-presidente sujo de farofa e outras 36 pessoas.

Até o momento, oito ministros já votaram contra o pedido, que foi apresentado pelo próprio ex-presidente. Apenas os ministros Nunes Marques e André Mendonça, que foram indicados à Corte pelo imundo, ainda não se manifestaram.

O relator é o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que votou para rejeitar o recurso. O ministro foi acompanhado por Cármen Lúcia, Luíz Fux, Edson Fachim, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Dias Toffoli. O próprio Moraes declarpu-se impedido de votar.

O pedido de impedimento de Alexandre de Moraes é apenas mais um movimento da ala nazibozista de manter a caterva unida nas redes sociais já que é um pedido burro e inútil.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Aqueles que me desejam a morte

O mercado reage positivamente com a internação de Lula, Ibovespa sobe 2,1%, SELIC sobe meio por cento, NASDAQ subiu 3,2%, carteira de ações do Roberto Campos Neto sobe 4,3% batendo o recorde do ano.

Balneário Camboriú e Barra da Tijuca decretam feriado, Elon Musk posta um vídeo desejando a morte do atual presidente do Brasil.

Jojo Todynho e Antonia Fontenelle desfilam nuas com a bandeira do Brasil na avenida das Américas altura do New York City Center.

Silvio Santos e Roberto Marinho participam de sessão de descarrego ao vivo junto com Edir Macedo no “Fala que eu te escuto”.

Viúvas velhas ordinárias do WhatsApp enfiando o dedo no c*** de Viúvos velhos ordinários do WhatsApp.

Orgia, bacanal, com chantilly dentro dos porões do Jardim Pernambuco.

Negociações fraudulentas nos hospitais federais somado a sessões de massagem tailandesa de parlamentares do PL e União Brasil.

William Bonner provoca um editorial sugerindo a cremação de Lula ao vivo no Jornal Nacional.

O Fantástico faz uma reportagem entrevistando o corpo médico do hospital Albert Einstein induzindo que não houve internação.

O Agropop monta um mega evento com Gusttavo Lima, Sérgio Reis, Leonardo e Amado Batista com entrada gratuita para bolsominions com camisa amarela e descontos na soja e carne bovina.

Artur Lira inventa um novo esquema de emenda parlamentar chamada “Papai barba” e passa a boiada no Pix em mais de 5 bilhões de reais direto para Alagoas.

Neymar aproveita e compra vários triplex de Carlos Bolsonaro na Muzema.

Jair Bolsonaro envia um vídeo de “solidariedade” para Lula dentro das 4 linhas da Constituição e emenda pedindo a anistia.

TEXTO DE:

Thiago Muniz

sábado, 7 de dezembro de 2024

Um Mundo que jamais voltará

Vivemos num mundo tão globalizado e nichado que em determinados momentos esquecemos do significado do senso humano, da boa e velha roda de conversa com amigos e/ou irmãos; e nesse intervalo de tempo nos tornamos egoístas da própria vida. A tecnologia foi crucial para tudo isso, para o bem e para o mal. Nos tornamos cínicos, impacientes e sem auto crítica.

As pessoas 40+, vão entender de certa forma o que estou dizendo, pois vivemos num mundo pré-globalização que possuía um visão diferente da que temos atualmente. 

Um fato que por um tempo se tornou rotina na minha vida; assistir programas de televisão e no dia seguinte debater e conversar entre meus amigos de escola. Todo domingo de noite pós Fantástico existia um programa chamado “Sai de Baixo”, um sitcom de humor protagonizado por grandes atores que foi um fenômeno de audiência. E tinha também nas terças-feiras a noite o programa chamado “Casseta e Planeta”; ambos na Rede Globo. Pois bem, ambos programas eram tão gigantescos que nos dias seguintes eu e meus amigos de classe comentávamos efusivamente os programas do início ao fim, praticamente decupávamos cena a cena ou esquete a esquete como se fosse um tratamento de roteiro. E comentar esses programas era maravilhoso pois praticamente assistíamos os episódios novamente, só que com nossas mentes; o que hoje é permitido fazer solitariamente graças aos streamers ofertados pelo mercado a fora.

O que quero dizer é que a tecnologia se popularizou e democratizou para uma boa parte da população, porém nos deixou reféns do consumo desenfreado. Somos solitários de nós mesmos. Uma outra época vivemos, na qual temos saudosismo de um ambiente que não voltará jamais.

TEXTO DE:
Thiago Muniz