sábado, 12 de outubro de 2024

Com nojo de Marçal e Boulos, imprensa e elite engolem até Nunes

A jornalista Vera Magalhães em artigo do O Globo acusa a elite preconceituosa de São Paulo, pelo prolongamento da brincadeira com Pablo Marçal.

E dias depois, em debate já pelo segundo turno, a mesma jornalista protagoniza cenas vergonhosas ao tentar constranger Guilherme Boulos enquanto tentava defender o ausente Ricardo Nunes.

Isso porque a jornalista é justamente uma espécie de representante desta mesma elite preconceituosa.

A revolta contra Pablo Marçal, não vem do fato de este representar a pior face do bolsonarismo. Ou mesmo de que sua candidatura tenha obrigado Nunes se revelar um bolsonazista de ocasião, fazendo por exemplo, campanha anti-vacina.

A revolta vem justamente da chance que Marçal dava a Boulos de vencer a eleição.

As pesquisas apontavam a vitória do candidato do Psol contra o inburrencer digital em um segundo turno disputado entre os dois.

E isso significaria a derrota justamente dessa elite preconceituosa, que odeia pobres, gays, negros, e principalmente nordestinos (ainda mais se este ocupar a presidência da república).

Por isso, bastou que Marçal saísse da disputa para que Vera (e toda a imprensa), passasse  a atacar Boulos enquanto faz cara de paisagem para a postura bolsonazista de Nunes.

Para eles pouco importa se a Polícia Militar ou a Guarda Municipal vai continuar a oprimir pretos, pardos e pobres.

Para eles pouco importa se o prefejto prefere uma doença a uma vacina.

Para eles pouco importa se pastores evangélicos terão até mesmo autorização para depredar igrejas católicas ou terreiros de umbanda.

Talvez nem se importem que alguém esteja morrendo de fime bem ali na esquina. Ou que algum marido esteja matando a mulher ou estuprando uma filha.

Com emprego não se preocupam mesmo, pois já disse o presidente canalha do Banco Central que emprego pleno é uma lástima para o país, porque eles gostam mesmo é de pobre sem emprego e com fome.

Tudo isso é secundário. O que importa é a manutenção de uma administração que realize tudo que essa elite preconceituosa quer. Que atenda as vontades do tal Mercado Financeiro.

Que se privatize tudo.

Marçal era um perigo para a democracia? Talvez sim.

Mas Boulos é um perigo maior: representa o pobre.

E para essa corja, o pobre é mais perigoso até que uma ditadura. Ou que o PCC, que está bem próximo da administração Nunes e do partido de Marçal.

E para não ser acusado de estar exagerando, lembro do caso da menininha neo-liberal que se diz de esquerda, mas é patrocinada pelo Mercado Financeiro, Batatinha Amaral, que na reta final, fez de tudo um pouco para colocar Marçal e Nunes no segundo turno.

E que agora, para continuar fingindo perfil progressista, disse que dá seu voto para Boulos. Mas só o seu. Dando sinal para que seu eleitor migre para Nunes.

Batata Amaral quer ocupar um lugar na centro-direita, e para isso quer usar apoio de eleitores da centro-esquerda.

O que Batata Amaral não sabe, é que não existe mais uma direita democrática no Brasil. Nem mesmo centro-direita.

bolsonazismo.

E se você não é um deles, pra eles, você é de esquerda.

E como Batata Amaral não gosta da esquerda porque, nas suas próprias palavras, sacudir bandeira e militar nas ruas não é seu forte porque cheira suor, ela corre o risco de ficar sem lado.

Mas, quem sou eu para ensinar, uma menininha tão estudada, patrocinada por Arminio Fraga e Paulo Lemann, ou uma jornalista veterana como Vera Magalhães, não é mesmo?

Até porque, hoje em dia homem ensinar mulher é machismo, embora elas não acreditem que isso exista. Mas serve com discurso.

Brasil só é Brasil, por que é Brasil.

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