Segundo a Constituição Federal, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família.
Porém, o que percebemos é um discurso reacionário que imputa exclusivamente à escola essa função e qualquer ação que exige um pouco mais dos pais (seja uma brincadeira como "cabelo maluco" ou um feriado), logo temos um arsenal de ataques para cima dos profissionais da educação.
A premissa é simples, a lógica liberal-individualista de esvaziar o sentido da escola e o conceito de cidadão na caracterização republicana, onde o suposto responsável pelo educando deveria contribuir no processo de formação regular de sua prole ao protagonizar acompanhamento na unidade e fiscalização junto ao poder público dessa viabilidade.
Se os responsáveis abrem mão disso, estão a pactuar com uma estrutura precária de educação e são coniventes com isso, face ao desinteresse deliberado pela qualidade daquela instituição que será a segunda casa de sua cria.
Algo evidente, mas que não nos assusta num país onde retomamos a Primeira República e a lógica de "compra de votos" se metamorfoseou para as urnas eletrônicas.
O cenário é tenebroso e os analfabetos políticos se desenvergonharam de se expor, nesse sentido a dinâmica individualista e pragmática do "eu" subrepuja quaisquer raciocínio.
Mesmo com todo esse cenário desfavorável, acredito ainda que a melhor resposta é a luta coletiva.
TEXTO DE:
Prof° Felipe Duque
Professor da Rede Básica
Doutor em Educação
Coordenador Geral do Sepe Valença
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