sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

A inépcia Bolsonarista e a Direita prostrada

O Bolsonarismo não pode ser levado a sério (exceto como causa clínica de falta de caráter) pelo simples fato de que esse movimento pestilencial despreza toda decência. É a inépcia orgulhosa manifestada a plenos pulmões a luz do sol.

A novidade entre essa canalha é a proposta de Gusttavo Lima de colocar seu nome à disposição para a presidencia do país, nas próximas eleições.

Nem preciso dizer que o ridículo rapaz que se auto-intitula embaixador (nem do baixo meretrício realmente é), foi rejeitado até mesmo pelo verme maior, o ex-presidente que tem o costume de duelar com farofa e perder.

Mas o simples fato de uma criatura tão bizarra, idolatrada no meio do movimento camarão (criei o apelido agora para bolsonarismo, já que reza a lenda que camarão tem merda na cabeça), brincar com a possibilidade de se candidatar a presidencia demonstra o desprezo que essa corja tem pela política, pelas instituições, e consequentemente pelo povo.

O bolsonarismo é um movimento marcado pela auto-promoção. O que imposta para eles, é "se dar bem", mesmo que matando milhares de pessoas como já fizeram durante a pandemia de Covid.

O que piora tudo é saber que essa proposta insana do "embaixador da lixo music" não passa de um laboratório para promover o nome do governador Ronaldo Caiado.

Caiado que um dia pretendeu ser um ícone da falecida Direita brasileira, mas que até hoje não se recuperou da humilhação sofrida nas mãos de Lula no debate presidencial de 1989.

Humilhado, tal qual um corno, Caiado é fruto da prostração letargica da Direita brasileira que após a redemocratização assitiu o país ser governado por presidentes de centro e centro-esquerda.

Com exceção de Fernando Collor, que acabou chegando a presidencia com discurso utopico, mas acabou sendo uma distopia de aflição e miséria, nenhum outro presidente teve postura extremista.

De Itamar a Dilma, passando por FHC e Lula, todos tiveram posturas responsáveis em relação aos extremismos de suas doutrinas políticas, embora fossem todos passíveis de críticas e elogios conscientes.

FHC foi criticado pelos Liberais por "não ter privatizado tudo", Lula foi criticado pela extrema-esquerda por "dar lucros" a bancos.

Descobrindo-se estéril, a Direita-Liberal, trocou suas já poucas referências políticas por líderes questionáveis.

Trocou o debate de ideias pelo ódio as classes consideradas inferiores: negros, mulheres, nordestinos, e obviamente pobres.

E nada representava mais essas classes do que Lula. Eles se afogaram no preconceito, na xenofobia.

Abriram mão de seus ideais pelo simples desejo de chegar ao poder.

Prostraram-se diante de um ídolo esculpido não com prata ou ouro, mas com fezes imorais: Bolsonaro.

A Direita se prostrou completamente e já não mais possui forças para se levantar. Está falecida.

Restou a figuras como o medíocre Ronaldo Caiado, entrar de cabeça no bolsonarismo.

Se sujar mais e mais. Não só mais sujar apenas as mãos para alcançar o poder, mas se enlamear completamente, de corpo e alma.

É o que sobrou para esses coitados da falecida Direita: se deixarem seduzir e guiar pelo que há de mais fétido, podre e nojento na política.

Fosse vender a alma ao diabo, podia-se entender. Há numerosos exemplos por toda a literatura de quem já o tenha feito. Para alguns até houve redenção.

Mas se vender a algo pior que o próprio diabo? Se vender a Bolsonaro?

Isso não é vender a alma, é pegar e jogar na fossa a pobre coitada.

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