O ex-governador Pezão e o ex-presidente do Rioprevidência, Gustavo Barbosa, atual Secretário de Fazenda do governo Zema ( bolsoNovo/MG ), foram indiciados pelo Ministério Público por improbidade administrativa por conta das operações financeiras com o paraíso fiscal de Delaware ( EUA ).
Ao todo, foram realizadas três antecipaçoes de royalties e participações especiais de petróleo que pertenciam ao Rioprevidência em uma operação de crédito disfarçada de securitização.
Esta operação, temerária e com indícios de corrupção e fraude, teve o contrato assinado sem tradução para a língua portuguesa e dilapidou a previdência dos servidores do Estado, deixando um rombo de mais R$ 17 bilhões entre 2005 e 2015, conforme revelado pela CPI do Rioprevidência. O montante ultrapassou os R$ 30 bilhões até 2027, ano de vigência do contrato.
Ao longo de todo o processo de trabalho da CPI, a equipe do gabinete de Flavio Serafini contou com auxílio técnico de servidores do TCE e do MPRJ. Ao final, a CPI desvendou 17 ações temerárias ou fraudulentas. Seu relatório final foi aprovado pelos membros do colegiado em 2021 e recusado em plenário no ano seguinte. Na lista de medidas propostas estava o indiciamento dos responsáveis pela condução da operação, que envolve bancos públicos e privados, ex-secretários de governo e dois ex-governadores.
Os descalabros revelados pela CPI seguem vindo à tona, mas o governo Castro mantém ativo este contrato lesivo e sua base de governo na Alerj atuou para silenciar a investigação.
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