quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Governadores Nazi querem Brasil a favor do MAGA

Em um evento do BTG Pactual, governadores simpatizantes do nazi-fascismo, reclamaram da Medida Provisória do Governo Federal, que abre linha de crédito para empresas afetadas pelo tarifaço do velho gagá alaranjado que preside os EUA.

Para os governadores Rato Júnior, Ronaldo Gagá Caiado, Tarcísio Cara de Areia Mijada de Freitas e Dudu Leitinho, o Brasil deveria se curvar ao ditador estadunidense.

Para eles, o Brasil deveria trabalhar para Make America Great Again, ao invés de tentar salvar suas próprias empresas.

Foram aplaudidos por empresários presentes no evento, o que gera aquela dúvida justificada:
Esses que aplaudiram, vão recorrer ao dinheiro do Governo, ou vão rejeitar em nome da defesa dos EUA?

Óbvio que vão abraçar o dinheiro.

Nestes momentos, os defensores do ESTADO MÍNIMO, recorrem ao MÁXIMO DO ESTADO.

Hipocrisia e cara de "cu doce" é a marca registrada dessa corja, que é tão pobre que a única coisa que possuem, é dinheiro.

Bispo filmado de calcinha fazia investigação sigilosa

Bispo evangélico foi gravado usando calcinha e peruca loura.

Todos ficaram transtornados com o fato, porém, o bispo veio a público ao lado da esposa explicar o ocorrido.

O bispo estava diafarçado, realizando uma investigação secreta.

O bispo fazia uma investigação sigilosa para provar fraude nas urnas eletrônicas, além de tentar provar a trama internacional de aplicação de vacinas contra o Covid, que seriam responsáveis pelo contágio de comunismo que afeta o país.

Agora, com tudo explicado, o bispo volta aos cultos e pode continuar recebendo o dízimo dos fieis.


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Lei Magnífica

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes decretou hoje (4), a prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro.

Bolsonaro é aquele golpista que tentou destruir o pais em quatro anos de mandato, mas graças a Deus, falhou.

Nos corredores de Brasília está o maior burburinho. Tarcísio Areia Mijada está todo arrepiado lá em São Paulo.

Alexandre de Moraes teria aplicado a tal Lei Magnífica.

Desculpem, não resisti à piada.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Entre a Fé e o Orgulho: Por que setores evangélicos têm dificuldade de abandonar o bolsonarismo

Nos últimos anos, o Brasil testemunhou uma aliança robusta entre o bolsonarismo e uma parte expressiva do movimento evangélico.

Ainda que o governo Bolsonaro já tenha terminado e que muitos dos seus erros tenham vindo à tona — do negacionismo na pandemia à fragilização das instituições democráticas, seguida da tentativa frustrada de golpe de estado — grande parte dos líderes e fiéis evangélicos ainda resistem em romper com esse projeto político.

Mas por quê?

A resposta, ao que tudo indica, não é apenas política, mas também teológica e emocional.

O apoio maciço de igrejas a Bolsonaro não foi apenas uma escolha estratégica ou ideológica. Em muitos púlpitos, esse apoio foi apresentado como revelação divina, como se o voto no ex-presidente fosse um dever espiritual.

Líderes disseram ter "ouvido de Deus" que Bolsonaro era o "escolhido", o "rei Ciro moderno", o "ungido por Deus para restaurar o Brasil".

Afinal, seu nome (Jair) é o nome de um dos juízes de Israel, e seu sobrenome é Messias. Os pastores viram nisso um sinal divino, uma profecia. Jamais passou por sua cabeça que isso fosse talvez, uma mera coincidência. Ou quem sabe, na mais pessimista das análises, um engano do próprio Satanás para dividir a Igreja.

Nos anos anteriores, incluindo os dois primeiros mandatos do atual presidente Lula (que foi eleito como principal adversário da Igreja por esses mesmos líderes), o crescimento das igrejas evangélicas no Brasil foi exponencial.

Com o recrudescimento do bolsonarismo dentro dos templos, esse crescimento se reverteu pela primeira vez em anos. Vários fiéis passaram a abandonar suas igrejas por não se reconhecerem mais em seus líderes que se tornaram abertamente autoritários e apostaram em discursos violentos e vingativos nos púlpitos.

Apesar disso tudo, muitos crentes ainda se entregam de corpo e alma a narrativa messiânica de Bolsonaro com fervor, orando e jejuando pela reabilitação de um homem que foi, aos olhos deles, investido de uma missão sagrada.

Abandonar o bolsonarismo, portanto, não é apenas romper com uma figura política. É admitir que se pode ter confundido uma convicção pessoal com uma revelação divina.

É reconhecer que, talvez, o discernimento espiritual falhou. E para um grupo cuja identidade está profundamente enraizada na certeza de que "Deus falou", essa admissão é dolorosa — beira o inaceitável.

Há ainda um fator psicológico importante: o orgulho espiritual.

A cristã prega a humildade, mas na prática, reconhecer publicamente que se errou — e pior, que se errou atribuindo esse erro a Deus — é um fardo quase insuportável. Isso explicaria por que muitos líderes dobram a aposta: preferem reinterpretar os fracassos de Bolsonaro como perseguições ou provações, ao invés de considerar que talvez tenham sido enganados ou tenham errado no julgamento.

Esse apego ao bolsonarismo, então, não é apenas político, mas também existencial. É uma tentativa de preservar a imagem de infalibilidade que muitos ministérios constroem em torno de si. Se eu digo que Deus falou, e depois admito que errei, como poderei manter minha autoridade espiritual sobre os fiéis? Esse dilema é central.

Claro que há exceções. Pastores e líderes que, com coragem, voltaram atrás, pediram perdão e passaram a fazer uma autocrítica honesta. Mas eles ainda são minoria, e frequentemente sofrem retaliações dentro do próprio meio evangélico, rotulados como “desviados” ou “liberais”.

A permanência do bolsonarismo entre os evangélicos não pode ser compreendida apenas com categorias políticas tradicionais. Ela envolve questões de fé, identidade e poder espiritual. Para que esse vínculo se rompa, será necessário um movimento interno de honestidade, humildade e, acima de tudo, disposição para reconhecer que ouvir a voz de Deus exige também discernimento e autocrítica.

Talvez, mais do que um erro político, o bolsonarismo tenha sido um espelho incômodo que revelou algo que os evangélicos precisam encarar: a tentação de transformar convicções ideológicas em verdades divinas, sem passar pelo crivo da compaixão, da justiça e da verdade — valores centrais do Evangelho que dizem professar.


TEXTO DE:

Tarciso Tertuliano

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Caso Zambelli, próximos passos

O professor da Universidade de Brasília (UnB), procurador regional da República e ex-secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR), Vladimir Aras projeta que o processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli da Itália para o Brasil pode levar de um ano e meio a dois anos, na melhor das hipóteses do ponto de vista da Justiça brasileira. Aras ressalta que fala como estudioso do tema e não como procurador, já que não atua no caso da deputada.

"Na pior das hipóteses, ela estará solta em breve devido ao espaço para decisão política, como é comum em extradição."
- disse Aras.

Ele foi o secretário de cooperação internacional da PGR quando o Brasil conseguiu, em 2015, a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália após ser condenado no Mensalão. Vladimir Aras também é professor de direito processual penal na Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Direito Penal Internacional.

Zambelli foi presa na Itália nesta terça-feira, 29. Com dupla cidadania, ela fugiu para o país em junho após ter sido condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter pedido a um hacker a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, para emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes.

Aras explica que o próximo passo é o equivalente ao Ministério da Justiça italiano decidir se pede ou não a confirmação da prisão de Zambelli. Em caso positivo, caberá a Corte de Apelação em Roma tomar uma decisão sobre o caso.

Em seguida, o Brasil terá prazo de 45 dias para formalizar a extradição. O Ministério Público italiano e a defesa de Zambelli se manifestam no processo e a Corte de Apelação decide sobre a extradição. Os advogados da deputada têm defendido que ela sofre perseguição política no Brasil.

domingo, 27 de julho de 2025

As vísceras da cidade

I

A cidade não para. Ela nunca dorme, ela nunca termina. Ela é vendida para o mundo como o mais belo dos belos rostos, mas vista bem de perto tem sua pele bastante machucada pelo ser humano.


II

A cidade ganha novas tecnologias, os grandes prédios ficam mais modernos, os carros apressados são de última geração,  as pessoas das classes dominantes ostentam suas novidades digitais. Ao mesmo tempo, certas coisas nunca mudam - especialmente quando o tema é degradação. Sim, porque a cidade é linda nas fotografias turísticas, mas é esgarçada à medida em que se avança em direção aos bairros mais populares e populosos.


III

A cidade é humilhada. Ou melhor, ela humilha boa parte de seus habitantes. A violência humilha as pessoas, os transportes de massa, o emprego precarizado, a desigualdade social, a falta de oportunidades, tudo isso compõe uma carga imensa de humilhação às pessoas, e muitas acabam não resistindo: aderem às drogas lícitas e ilícitas, ao fanatismo religioso e a outros recursos para tentar aliviar suas realidades brutais. Vários não aguentam e dão cabo das próprias vidas, mas este é um assunto estupidamente proibido. 


IV

A cidade acaba sendo uma imensa frangueira elétrica num almoço de domingo, com milhões de pessoas fazendo o papel de cachorros, com os olhos bem arregalados, olhando e sonhando com pedaços de frango que nunca terão. 


V

A cidade tem lugares lindos, mas eles não são para todos, mesmo quando têm acesso ou entrada franca. 


VI

As coisas que nunca mudam. Os traficantes perigosos são levados para presídios federais, mas o tráfico continua estuprando, torturando e matando. A milícia também. Há lugares da cidade onde a polícia simplesmente não entra. Atravessar a cidade no fim da noite pode ser risco de morte, a depender do trajeto adotado.


VII

Acontece que essa também é a cidade das esmolas. Esmolinhas. Os políticos dão projetos de esmolinha para meia dúzia e acreditam ter mudado a cidade. O sonho do Carnaval é uma esmola para tanta gente tão sofrida. O sonho do futebol no Maracanã já foi uma grande esmola, mas o povo foi expulso de lá e agora se abriga em biroscas para poder vivenciar sua única alegria. Às vezes temos esmolas de grandes shows como os de Madonna e Lady Gaga, então o grande capital ganha, os trabalhadores minúsculos sobrevivem e ficamos esperando a próxima esmola. 


VIII

A maior prova do descalabro da cidade está nas madrugadas, quando milhares de famintos tentam se abrigar na porta de agências bancárias. Lembre-se: toda vez que você vir uma pessoa em situação de rua desabada numa calçada à tarde, pode ser consequência da pessoa virar a noite acordada, com medo de ser morta, incendiada ou estuprada.


IX

A cidade está crescendo. Temos cada vez mais prédios, voltados para quem já tem apartamentos - a minoria. Surgem novos bairros devidamente gentrificados, onde o povo só aparece como camelô ou prestando os serviços condominiais. "

"O povo? Que se aperte nas favelas."

Nos bairros antigos, há cada vez mais lojas fechadas que nunca mais vão abrir. 

Aliás, a própria rua que, no passado, era um palco de celebração da cidade, agora é cada vez mais mero percurso de passagem. As pessoas têm pressa. As pessoas têm medo. O celular virou o último refúgio das amizades numa cidade que já misturou muitos gênios em muitos bares, mas tirando os nichos da burguesia e alguns pontos esparsos, a vida na rua acabou. Ficaram apenas as pessoas oprimidas pela miséria.


X

"Miséria, miséria em qualquer canto, riquezas são diferentes."

"A morte não causa mais espanto."

A cidade ainda tem beleza sim. Ainda tem poesia. Contudo, as chances são cada vez mais escassas.

A cidade humilha as pessoas, não todas, mas a maioria. 

Muita gente deu seu sangue e sua vida para que a cidade fosse de todos, mas isso jamais aconteceu, e não há esperanças de que o cenário mude. 

Seria possível mudar a cidade para melhor, mas as pessoas que controlam o poder não têm o menor compromisso com o bem comum: parlamentares, empresários, personalidades, banqueiros etc. Nunca estiveram nem estão aí com nada. 


XI

Cidade maravilhosa. 


TEXTO DE:

@p.r.andel

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Morango do Amor, o capitalismo social

É verdade que o "marketing de influência" do morango do amor tem se mostrado uma ferramenta poderosa para impulsionar a economia local, especialmente ao beneficiar um grupo majoritariamente feminino de microempreendedoras e autônomas.

Essa tendência tem permitido que confeiteiras, doceiras e outras profissionais do ramo gerem uma renda extra significativa.

Nem toda "modinha" precisa ser alvo de críticas ou cancelamento.

Neste caso, não se trata de grandes indústrias ou bilionários lucrando, mas sim de pessoas como nós que estão batalhando por um dinheiro a mais.

É um ótimo exemplo de como uma tendência pode gerar um impacto positivo direto na vida de muitas pessoas.

Deixem de chatice e apoiem essa iniciativa!

E, se você não gosta do doce, compre um e me mande!

TEXTO DE:
Bia Rocha