quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Teoria VS Prática

Hoje em dia, todo mundo é entendido em política, economia, saúde, filosofia, etc.
Há aqueles que condenam os impostos e dizem ser eles os grande culpados pelos altos preços de tudo que se compra no Brasil.
Existem também teorias de que se o governo baixar os impostos, os empresários irão contratar mais, gerando empregos, os preços dos produtos vai diminuir, e tantas outras ideias.
Porém, o que estes teóricos não conseguem explicar é porque na prática isto não funciona.
Afinal, nenhum governo pode impor a um empresário o valor que este deve colocar em seu produto, a não ser que o faça de forma ditatorial, e isto feriria a tal liberdade comercial defendida por estes próprios teóricos.
Tudo bem, entendi...
Este texto está chato e cansativo...
Sabe por quê?
Porque é uma teoria como todas as outras.
Então passemos a falar de forma prática.
Aqui no estado do Mato Grosso do Sul, o governo estadual diminuiu a alíquota do ICMS sobre o óleo diesel de 17% para 12%.
De acordo com os teóricos, o preço da passagem do transporte coletivo deveria então diminuir, pois o imposto foi diminuído. favorecendo assim, o consumidor final, você e eu.
Mas...
Além de não baixarem os preços da passagem, já anunciaram que no próximos mês estaremos na data base para a discussão do reajuste do valor da passagem.
Resumindo: mesmo com a diminuição do imposto, ainda há outras despesas para as empresas que comandam o transporte coletivo, como por exemplo o salário de seus funcionários que todo ano tem reajuste, a manutenção da frota e outras tantas desculpas.
Então, o preço precisa ser revisto para cima, claro, para cobrir as despesas, simples assim.
O que houve de desconto no imposto, vai na verdade dar um pouquinho a mais de lucro nos bolsos dos proprietários.
Sabem por quê?
Por que os teóricos não inventaram ainda uma forma de fazer algo que não esteja previsto no contrato, e também ainda não criaram uma forma de obrigar a um empresário a colocar em seu produto um preço que ele não queira, a não ser como dissemos anteriormente de forma ditatorial.
E isso fere a liberdade que eles pregam...

Está explicada a diferença entre teoria e prática...

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Mas que Lixo!

Como todo mundo sabe o que está acontecendo, não vou perder tempo falando deste tema.
Como a imprensa d estado está sempre indo para onde o vento sopra, não vou perder tempo falando dela.
Como a população já chegou as suas próprias conclusões, uns defendendo Nelsons, outros, Gilmares e outros, Bernais, não vou perder meu tempo falando deles.
Como não vão coletar meu lixo hoje, não vou entregar aqueles filtrados e panetones que sempre dou a eles no fim de ano, e não vou perder meu tempo explicando porque.
Como não vão reciclar meu lixo, porque não terminaram nenhuma usina de reciclagem, mesmo que eu tenha tido um trabalhão para separar item por item, não vou perder meu tempo falando sobre meio-ambiente.
Como não vou falar de meio ambiente, não vou perder meu tempo falando sobre sustentabilidade.
Como não vou perder meu tempo falando sobre nada disso, não perca seu tempo lendo mais nada nesta postagem.
Só se você tiver um tempinho a mais para perder.
Aqui em Campo Grande não é só o lixo que anda precisando de reciclagem.
Os políticos tem de ser reciclados agora mesmo nas próximas eleições.
O povo tem de se reciclar agora mesmo, lendo mais, comendo alimentos mais saudáveis e principalmente opinando menos sobre coisas que não entende, mas que a moda da vez obriga através das redes sociais que você tenha opinião formada sobre tudo.
Até mesmo este blogueiro inútil precisa se reciclar. E farei isso agora mesmo...

Desculpe eu ter feito você perder o seu tempo...

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cidade dos Anjos

Campo Grande
Campo Grande chegou a passar por dias como a bela Berlim do romance Der Himmel über Berlin ( escrito e dirigido por Wim Wenders, 1987 ), onde almas perdidas sofriam e se desesperavam em silêncio.
Porém este romance teve um remake de Brad Silberling ( Cidade dos Anjos, 1998 ), e quem sabe Campo Grande possa passar por uma releitura também.
Uma releitura não só na esfera política mas em todos os aspectos que regem a vida dos moradores e até dos turistas da capital do estado.
Quando vemos pessoas reclamarem que não há um só local para lazer cultural na cidade, ficamos pessimistas, mas quando descobrimos que quando o povo nas ruas se refere a lazer cultural como única e exclusivamente um palco duas caixas de som e uma dupla sertaneja qualquer, nos desesperamos.
Tudo vazio...
Tudo nesta cidade está triste e sem cores. Não se tem nada que possa ser apontado como um horizonte de esperanças, que possa mudar este quadro.
Um vazio.
Mas como nos limitamos a falar de política, logo pensamos que não há nenhuma pessoa hoje que agrade a gregos, troianos, vândalos e visigodos.
Sabemos somente que Gilmar Olarte, hoje sem partido, jamais será eleito para prefeito de Campo Grande. Fora isso, não temos nenhuma certeza.
Será que Alcídes Bernal conseguiria se eleger? Mesmo tendo sido vítima de uma conspiração digna de um pastelão argentino?
Dificilmente, pois a turma do revanchismo que vibrou quando ele perdeu o cargo ainda é muito numerosa, e não dará o braço a torcer mesmo vendo desmoronar o castelo de mentiras criado ao redor dele.
- Não, você eu não quero...
Nos sobra as velhas e mesmas ultrapassadas opções: Nelsinho Trad, Edson Giroto, Carlos Marun, Marquinhos Trad, Suel Ferrante, e até mesmo Rose Modesto que poderia tentar usar o cargo de vice-governadora para alcançar a prefeitura.
Nada de novo, nada que prometa realmente um futuro real para a cidade.
E isso é muito ruim se pensarmos que a capital ajudaria a alavancar o interior.
Nada haveria de pior em dar novamente a cidade nas mãos da família Trad que pode até mesmo tentar com dois candidatos de uma vez: Nelsinho e Marquinhos.
Não podemos também contar com aqueles que todo ano colocam seus nomes a disposição, como Edil Albuquerque, Paulo Siufi, Luís Mandetta, pois estes estão atravessando uma fase de vida política horrorosa.
- Quero voltar...
Teremos pelo visto uma disputa muito assombrada, onde nomes como o rato-que-abandona-navio Ricardo Ayache pode tentar usar seu nome na frente da Cassems para angariar votos. Apenas uma suposição, já que o mesmo ainda não definiu nada.
A disputa será centralizada entre PT, PSDB e PMDB, tendo Nelsinho como o cavalo que correria por fora, somado talvez ao Psol e ao PV. Talvez surja alguém do Prona que sempre aposta em vôo solo.
- Se não for eu, que seja meu irmão...
O PSDB deve mesmo apostar em Rose Modesto, já que esta ocupa o segundo maior cargo que o partido tem hoje.
Já o PMDB pode definir seu candidato na base da bala, pois todo mundo quer ser candidato pela sigla, e Marquinhos Trad ainda não saiu de lá, mas Marun já deu recado durante o desfile do dia 7 que é um pré-candidato, já deixando claro que quer a cadeira. Ainda há o fantasma Giroto rodeando por ali...
Já o PT terá uma dura missão: quem terá a coragem de tentar vencer não só a eleição como também derrubar esse momento atual definido como "todos contra o PT".?
O partido vem sofrendo uma perseguição idiota não por parte do povo, pois este tem direito de gostar e não gostar de quem quiser, mas uma perseguição sim dos grande canais de comunicação.
As TVs, jornais e revistas de grande porte optaram pela indignação seletiva. Ou seja, o "roubo" do PT é sempre pior que o "roubo" dos outros. É claro, que como é o partido que ocupa a presidência da república sempre será o mais visado pela mídia, mas já está ficando ridículo este comportamento paranóico ( e que levará a muitos chingarem aqui, dizendo que estamos defendendo o PT e deveríamos ir para Cuba por isso, o que confirmaria a nossa teoria ).
Delcídio do Amaral, o mais tucano dos petistas teria coragem de tentar mais uma vez? Difícil, o melhor seria mudar esse cabelo "Antôniofagundânico".
- Não me vejo como traíra, mas me vêem como uma...
Pelo visto tudo que está acontecendo hoje no quadro político de Campo Grande, leva-nos a crer que um velho duelo do passado pode voltar a ocorrer.
José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, contra o italiano Andrea Puccinelli.
Os dois são os únicos nomes que podem unir dos dois lados um povo que hoje está disperso, no que se refere a política.
De um lado, uma pessoa que poderá levar o ódio "modinha" contra o PT ao nível máximo e atrair aqueles que temem a famosa invasão comuna que está atrasada desde 1959, e do outro um militante aguerrido que pode reacender a chama dos petistas e ainda atrair aqueles que sempre odiaram o italiano e creditam a ele todas as tragédias mundiais mesmo que ele nem sequer houvesse nascido quando ocorreram.
Uma luta que colocaria nas ruas bandeiras, carros de som, papelada, e gente rouca e nervosa. Tudo o que a lei não quer mais nem ouvir falar.
Se isso acontecesse, mesmo não sabendo qual dos dois sairia vencedor, só o fato de tirar de vez a possibilidade de um Trad voltar a ocupar o cargo de prefeito, já valeria a pena.
Não que tenhamos alguma coisa contra a família Trad, mas é porque não estamos mais na monarquia, e até onde sabemos eles não se chamam "irmãos Winchester" para viverem do "negócio da família".
- Vamos conversar?
Mas, esperemos, pois afinal, ainda há muita água para rolar debaixo dessa ponte.
E ainda bem que não é na Avenida Fernando Correia da Costa, senão desmoronava tudo de novo...