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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Entre a Fé e o Orgulho: Por que setores evangélicos têm dificuldade de abandonar o bolsonarismo

Nos últimos anos, o Brasil testemunhou uma aliança robusta entre o bolsonarismo e uma parte expressiva do movimento evangélico.

Ainda que o governo Bolsonaro já tenha terminado e que muitos dos seus erros tenham vindo à tona — do negacionismo na pandemia à fragilização das instituições democráticas, seguida da tentativa frustrada de golpe de estado — grande parte dos líderes e fiéis evangélicos ainda resistem em romper com esse projeto político.

Mas por quê?

A resposta, ao que tudo indica, não é apenas política, mas também teológica e emocional.

O apoio maciço de igrejas a Bolsonaro não foi apenas uma escolha estratégica ou ideológica. Em muitos púlpitos, esse apoio foi apresentado como revelação divina, como se o voto no ex-presidente fosse um dever espiritual.

Líderes disseram ter "ouvido de Deus" que Bolsonaro era o "escolhido", o "rei Ciro moderno", o "ungido por Deus para restaurar o Brasil".

Afinal, seu nome (Jair) é o nome de um dos juízes de Israel, e seu sobrenome é Messias. Os pastores viram nisso um sinal divino, uma profecia. Jamais passou por sua cabeça que isso fosse talvez, uma mera coincidência. Ou quem sabe, na mais pessimista das análises, um engano do próprio Satanás para dividir a Igreja.

Nos anos anteriores, incluindo os dois primeiros mandatos do atual presidente Lula (que foi eleito como principal adversário da Igreja por esses mesmos líderes), o crescimento das igrejas evangélicas no Brasil foi exponencial.

Com o recrudescimento do bolsonarismo dentro dos templos, esse crescimento se reverteu pela primeira vez em anos. Vários fiéis passaram a abandonar suas igrejas por não se reconhecerem mais em seus líderes que se tornaram abertamente autoritários e apostaram em discursos violentos e vingativos nos púlpitos.

Apesar disso tudo, muitos crentes ainda se entregam de corpo e alma a narrativa messiânica de Bolsonaro com fervor, orando e jejuando pela reabilitação de um homem que foi, aos olhos deles, investido de uma missão sagrada.

Abandonar o bolsonarismo, portanto, não é apenas romper com uma figura política. É admitir que se pode ter confundido uma convicção pessoal com uma revelação divina.

É reconhecer que, talvez, o discernimento espiritual falhou. E para um grupo cuja identidade está profundamente enraizada na certeza de que "Deus falou", essa admissão é dolorosa — beira o inaceitável.

Há ainda um fator psicológico importante: o orgulho espiritual.

A cristã prega a humildade, mas na prática, reconhecer publicamente que se errou — e pior, que se errou atribuindo esse erro a Deus — é um fardo quase insuportável. Isso explicaria por que muitos líderes dobram a aposta: preferem reinterpretar os fracassos de Bolsonaro como perseguições ou provações, ao invés de considerar que talvez tenham sido enganados ou tenham errado no julgamento.

Esse apego ao bolsonarismo, então, não é apenas político, mas também existencial. É uma tentativa de preservar a imagem de infalibilidade que muitos ministérios constroem em torno de si. Se eu digo que Deus falou, e depois admito que errei, como poderei manter minha autoridade espiritual sobre os fiéis? Esse dilema é central.

Claro que há exceções. Pastores e líderes que, com coragem, voltaram atrás, pediram perdão e passaram a fazer uma autocrítica honesta. Mas eles ainda são minoria, e frequentemente sofrem retaliações dentro do próprio meio evangélico, rotulados como “desviados” ou “liberais”.

A permanência do bolsonarismo entre os evangélicos não pode ser compreendida apenas com categorias políticas tradicionais. Ela envolve questões de fé, identidade e poder espiritual. Para que esse vínculo se rompa, será necessário um movimento interno de honestidade, humildade e, acima de tudo, disposição para reconhecer que ouvir a voz de Deus exige também discernimento e autocrítica.

Talvez, mais do que um erro político, o bolsonarismo tenha sido um espelho incômodo que revelou algo que os evangélicos precisam encarar: a tentação de transformar convicções ideológicas em verdades divinas, sem passar pelo crivo da compaixão, da justiça e da verdade — valores centrais do Evangelho que dizem professar.


TEXTO DE:

Tarciso Tertuliano

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Papa Leão XIV

Não é tanto o que fazemos, mas o motivo pelo qual fazemos que determina a bondade ou a malícia.
(Santo Agostinho)

Devoto de Santo Agostinho, o cardeal Robert Francis Prevost foi eleito pelos colegas e será conhecido a partir de agora como Leão XIV. A tão esperada fumaça branca que anuncia a eleição do novo Papa foi expelida da chaminé da capela Sistina, no segundo dia de conclave.

Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem 69 anos e se torna o primeiro papa norte-americano da história da Igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante.

De perfil discreto e voz tranquila, Prevost costuma evitar os holofotes e entrevistas. No entanto, é visto como um reformista, alinhado à linha de abertura implementada por Francisco. Tem formação sólida em teologia e é considerado um profundo conhecedor da lei canônica, que rege a Igreja Católica.

Durante a internação de Francisco, Prevost foi o responsável por liderar uma oração pública no Vaticano pela saúde do então pontífice.

Em seu discurso já como Papa eleito, frisou bastante a palavra sinodal, ou seja, aberto a continuidade do Papa Francisco. Uma Igreja sinodal é uma Igreja relacional onde todo o povo de Deus caminha junto, onde todos, batizados, discípulos, missionários, qualquer que seja a sua vocação e a sua posição, se reencontram na interdependência e na mutualidade.

Durante sua passagem pelo Peru, país altamente católico, Prevost também ocupou cargos de destaque na Conferência Episcopal local e foi nomeado para a Congregação do Clero e, depois, para a Congregação para os Bispos.

Em 2023, recebeu o título de cardeal — função que ocupou por menos de dois anos antes de se tornar Papa, algo raro na Igreja moderna.

TEXTO DE:
Thiago Muniz

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Os elementos do caixão do Papa

Em 2024 o Vaticano divulgou uma nova edição do “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, o livro de liturgias que especifica como devem ser os ritos funerários de um papa.

Francisco ordenou uma simplificação dos ritos funerários pontifícios, que eram bastante longos e com jeitão muito “imperial”.

Algo no tom de “less is more”, menos é mais. E Francisco havia dito na ocasião que ele ia estrear esse novo funeral simplificado.

Por exemplo, antes os papas tinham que estar, obrigatoriamente, dentro de 3 caixões: um de cipreste, outro de chumbo e um de carvalho. Mas desta vez foi um caixão de madeira com um revestimento de zinco. Esse metal é para preservar o corpo.

Francisco eliminou a exigência de que o corpo do papa seja colocado em um caixão em uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro para exibição pública, tal como nos funerais dos papas Pio X em 1914 e Leão XIII, em 1903 eram plataformas altíssimas, às vezes superando a altura de uma pessoa, e com um ângulo bem mais inclinado.

No caso de Francisco, foi exibido em uma baixíssima plataforma. Nas mãos de Francisco havia um rosário, que é uma marca dos funerais dos papas desde Paulo VI em 1978, Francisco tinha um rosário discreto. Francisco tem na mão direita um simples anel de prata, ele usava esse anel desde que era bispo em Buenos Aires.

O portenho papa tem um pálio ao redor do pescoço e que desce sobre o peito, é um ornamento de uma faixa de tecido que os papas usam nas missas... e sobre o pálio fúnebre há uma peça dourada que representa os pregos da cruz de Jesus.

Na cabeça está a mitra, um ornamento que os pontífices usavam com mais frequência antigamente e que representa a santidade e a autoridade papal.

Francisco se vestia quase sempre de branco mas ali está de púrpura, no entanto essa cor é associada aos apóstolos.

Monsenhor Diego Ravelli, mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, afirmou que as instruções de Francisco para o funeral foram “as de um pastor e um discípulo de Cristo, e não as de um homem poderoso deste mundo”.

sábado, 6 de janeiro de 2024

O mundo está ao contrário e ninguém reparou – O caso Padre Julio Lancellotti é apenas uma das pontas do iceberg

Recorri à canção de Nando Reis, que conheci, em 2002, pela voz da inigualável Cássia Eller. A frase “o mundo está ao contrário e ninguém reparou” está bem viva. Aliás, a poesia da letra dessa música é profunda, aguda, daquelas que gostam de transfixar, reta porque é direta... de poesia requintada, tão abastada que vai além: “O que você está fazendo? Milhões de vasos sem nenhuma flor.

E é nessa ausência de luzes desse cântaro, onde deveriam brotar, que me vejo com necessidade de expor: como cantou Raimundo Fagner, no final dos anos 1970, “sentimento ilhado, morto e amordaçado, volta a incomodar” – sendo que no meu caso sem ilhas, sem mortes e nem mordaças.

De começo, deixo claro uma coisa: pouco me importa se você é de direita, de centro, de esquerda, debaixo ou de cima da mesa. A única coisa que me permito exigir é estar na frente de um ser humano. É óbvio que esse pré-requisito permite avançar a temática.

Sou CRISTÃO, é a minha fé.  

Mas respeito a tua, desde que ela respeite a minha.  

Os 12 apóstolos eram seres diferentes, cada qual com a sua forma de viver e pensar a vida, que nada tinham de perfeitos. 

Pedro se omitiu, se calou, mas não deixou de ser pedra que edifica. Judas Iscariotes traiu. 

André era pescador e João o mais jovem.  

Tiago, conhecido como “Tiago, o Maior” (o mais velho), filho de Zebedeu e Salomé, foi o primeiro apóstolo a ser martirizado, morto à espada, a mando de Herodes Agripa I, por volta do ano 44 d.C ( Atos dos Apóstolos 12:1-2 ). 

Diante da minha humildade e dentro do meu interior, respondo ao meu anseio, longe de querer ser um dos escolhidos por Cristo: o amor a Jesus os uniu, a inclinação por fazer o bem escreveu o caminho que foi o embrião maior do Cristianismo.

Não estou aqui para falar de igrejas Evangélicas, nem de seus pastores. Más exceções não podem rotular a imensa massa de fiéis, de gente digna, devota, trabalhadora. Cada qual que se deixe levar e defina o seu cada qual.  

Muito menos vou dar voz a esse vereador da capital paulista, um otário espertalhão, que vale menos do que um quarto de grama de merda de hienas.

De 1977 a 1986 frequentei a igreja de São João Batista da Lagoa, ali na Voluntários da Pátria, em frente à rua da Matriz, no coração do bairro de Botafogo. Lá fui crismado, participei de Catequese, foi um dos pioneiros do M.A.CMovimento de Amizade Cristã no Rio de Janeiro (o importamos de São Paulo em março de 78) e também líder do GJGrupo Jovem (84/86). Posso dizer que sou cria do Monsenhor Arlindo Thiesen e da Irmã Divina, em cujo coração, posso dizer que vi a personificação do amor de Jesus Cristo.

Subi favelas (hoje comunidades) - o Dona Marta, o Tabajara e a Rocinha, em nome da minha fé.

Dei e recebi carinho de orfanatos, seja o do Colégio Imperial, seja na longínqua, para a época, Jacarepaguá. Em 1981, passei 30 dias trabalhando com crianças e populações carentes, em Bela Vista de Goiás e adjacências. No final de 86, decidi buscar outros ares. As mudanças de propostas, não me interessavam, era nítido o distanciamento do que ofertava o Concílio Vaticano II e Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (MedelinColômbia, 1968).

O meu problema nunca foi o JC e sim os homens que a dirigiam a religião. Decidi pular fora, a figura do papa João Paulo II me dava (continua dando) ojeriza. A igreja que eu aprendi a amar tinha perdido a essência. Sou daqueles que preferem as catacumbas e querem distâncias da suntuosidade do Vaticano

Paulo a quase dois mil anos deu o alerta: “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.Romanos 3:12

São palavras vivas. Da mesma forma que alertou em Coríntios 1:10 : “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.”...

Vivi 16 anos (6 e 10) da minha vida na Espanha, cujo Catolicismo é manchado pelo Oppus Dei. Lá, durante essas 2 etapas, pude perceber o quão distante estava aquilo, diante do que os apóstolos Arlindo Thiesen e Divina haviam me ensinado.

Antes de falar do padre Júlio Lancellotti, prefiro dizer umas palavras a respeito do ex-Arcebispo de Madrid, Rouco Varela, também conhecido como “Vicepapa”. Da linhagem do polonês Karol Wojtyła, em 2019 deixava latente a sua face ultraconservadora que se intrometeu durante décadas na política espanhola. O elDiario.es assim comentou: 

Rouco Varela se une oficialmente al grupo de cardenales enemigos del papa Francisco

El que fuera todopoderoso 'vicepapa' de la Iglesia española se ha sumado, junto con su discípulo Juan Antonio Martínez Camino, al sector que llama “hereje” a Bergoglio. Las críticas se centran sobre todo en que el pontífice haya aceptado el debate sobre el celibato y las mujeres en el próximo Sínodo de la Amazonía. El 'club' de los críticos se ha reunido en Roma para reivindicar las ideas conservadoras de Joseph Ratzinger.

Ora senhores, basta apenas um exercício de reflexão histórica: É a igreja da Inquisição, sem tirar nem por. A feudal, aquela que crucificaria nos dias de hoje, sem pestanejar, só não esperaria 3 anos, ao Jesus Cristo que aparecesse num role entre a Palestina e Israel, que trouxesse no vocabulário frases como: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”, “O homem bom traz coisas boas do bem que carrega em seu coração, e o homem mau revela coisas malignas da maldade que carrega em seu coração. E, ao abrir seu coração, a boca fala.” - Lucas 6, 44-45. Concebam por momentos à Maria Madalena, recebendo pedradas na praça da Sé ou nas calçadas de Copacabana...

Imagina o jovem Galileu se encontrar nos dias de hoje com o, então, manda-chuva da igreja espanhola!?! Logo ele, o Rouco que em 2008 dizia sobre as relações homoafetivas e os seus matrimônios, no elMundo.es

El cardenal cree que en la llamada 'ideología de género' y en las leyes que se inspiran en ella, como la del "supuesto" matrimonio de homosexuales, "se expresa la rebeldía del hombre contra sus límites biológicos".


"Es una versión moderna del querer ser como Dios Creador y no sus criaturas, de no aceptar su ley, que muestra los bienes fundamentales del hombre y de la sociedad y, por ello, garantiza la dignidad, la libertad y la igualdad de los hombres mejor que cualquier construcción humana al margen de ella", añade Rouco.

Em contrapartida o elDiario.es publicou em março de 2014: 

"Tras la ratificación del Tribunal Constitucional de la Ley de matrimonio homosexual, en noviembre de 2012, Rouco Varela pide en una misa celebrada en la catedral de La Almudena dar a todos los niños, “con efectividad jurídica y social”, la seguridad de poder contar y vivir “con su padre y con su madre, en la medida de lo realmente posible”.

A verdade, no caso dele é cristalina, trata-se de um retrógado, que se omite diante das denúncias de abusos sexuais cometidos por padres e religiosos, por todo o mundo. Em 2018 acreditava-se num número aproximado a 100 mil vítimas. Por outro lado, impõe opinião sobre o nacionalismo espanhol. Catalunha e o Eskadi que o digam.

Por outro lado, estamos diante que um ex arcebispo amante de gastar MUITO dinheiro. Mais uma vez elDiario.es, em fevereiro de 2015, revela os valores gastos na reforma do apartamento que alugou, depois da sua aposentadoria à frente da arquidiocese de Madrid:

La reforma del ático de lujo de Rouco cuesta a la Iglesia más de medio millón de euros”...

“El lujoso ático de 370 m² tiene seis habitaciones, dos de ellas en la zona de servicio, y cuatro cuartos de baño.

El dinero para reacondicionar la vivienda ha salido de las arcas de la endeudada diócesis de Madrid.”...

E finaliza:

El dinero, como no podría ser de otro modo, ha salido de las arcas de la diócesis de Madrid, que después de 20 años de obras faraónicas –y sin contar el aparcado proyecto de las Vistillas– tiene una hipoteca que podría superar, según algunas fuentes, los 20 millones de euros.”

Ou seja, o boneco que fala em nome de Cristo, além de ser um “bom vivant”, deixou um buraco de 20 milhas de euros (110 Mi de reais) de dívidas...

É essa a igreja que não gosta de gays, é essa a igreja que trata a mulher como um ser menor, é essa a igreja que escolhe governos e promove, dissimuladamente, guerras (a dos Bálcãs ocorreu entre 1991 e 2001, envolvendo a Croácia, a Bósnia e Herzegovina, a Sérvia, o Montenegro, Kosovo e Macedônia)...

É a igreja suntuosa, que transforma figuras como o padre José Maria Escrivá Balaguer, fundador do Oppus Dei, em santo. Trata-se de um personagem ardiloso da história do franquismo, cujas denúncias levaram à morte centenas de padres, fuzilados, que viviam o Cristianismo como o próprio Cristo ensinou.

Então amigos, ponderem: a quem mesmo interessa a eclipse do padre Julio Lancellotti? A quem interessa os miseráveis que vivem nas ruas, os cracudos? A quem interessa tratar como gente a gays, trans? A quem interessa que a mulher seja considerada um ser menor? A quem interessa que a fome acabe? A quem interessa a miséria africana, apesar dos milhões de toneladas entre diamantes e minerais de luxo, objeto maior das multinacionais da telefonia?

Esse vereadorzinho do Palácio Anchieta não passa de um micro parafuso dessa engrenagem. A parada é maior, os brotes desse ódio pelo mundo tem o dedo dessa igreja do Oppus Dei.

Eles, o Oppus, se Jesus Cristo nascesse hoje, seriam mais implacáveis que Herodes e que Pôncio Pilatos, produziriam mil e um Barrabás de turno, segundo surgissem novos interesses.

Ao padre Julio Lancellotti, não basta a minha solidariedade. É preciso dizer MUITO OBRIGADO!

Mas a guerra é maior, passa pela futura sucessão do papa Francisco. Esse é o topo da pirâmide.

De resto, a própria Bíblia esclarece o que é o Cristianismo:


"Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. 

Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. 

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 

Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. 

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados

filhos de Deus. 

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus.

- Mateus 5:3-10

A Jesus Cristo eu levo tatuado no meu braço, ao lado dos nomes dos meus Pais. Cristão sempre, como no tempo das catacumbas, sem conceder um milímetro aos retrógrados.

Assim seja!


TEXTO DE:

Antonio Gonzalez