sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Campo Grande, 112 Anos. Há o que Comemorar?

Campo Grande chega a mais um aniversário. São 112 anos de história.
Mas nesse aniversário, pode haver comemoração?
Infraestrutura precária, caos na saúde, trânsito violento, e leis absurdas, são a marca registrada da atual administração da cidade, que deixou esse aniversário um pouco mais triste.
Mas não há o que reclamar, pois afinal, Nelsinho Trad vai posar para fotos ao lado de imagens de santos, depois vai assistir a um show musical em palco montado na área do Papa ( que não deveria mais ser conhecida por esse nome, mas sim como área do som alto ), e diante do povo, distribuindo sorrisos ao lado de sua esposa que é suplente de senadora, vai fazer o povo esquecer a real situação da cidade.
Claro que Edson Giroto foi o grande beneficiado, pois terá grande destaque entre o italiano e seu "pau mandado" Nelsinho, aparecendo e bradando asneiras em microfones de jornalistas interessados em aparecer ao lado do Caudilho.
Mas que isso não seja considerada propaganda fora de época, pois só Paulo Siufi faz isso.
E torcemos para que ninguém precise ser atendido em algum posto de saúde ou necessite de auxílio da polícia, pois médicos e viaturas andam em falta por aqui.
Mas se a população não cuida nem mesmo de seus próprios filhos, que andam por aí se associando a "congressos de bulimento", sem que ninguém saiba, como é que vai cobrar algo dos administradores.
Diziam os antigos, "cada povo tem o governo que merece". E Campo Grande já provou que adora estrangeiros e péssimos administradores. É só olhar os últimos prefeitos e vereadores que passaram por aqui.
Chega a dar náuseas ver certos tipos de políticos que se eternizaram graças ao "puxa-saquismo" de um povo "imbecilizado e enganado" por "obras palhaçonicas".
Que o prefeito agradeça ao seu santo de devoção, pois talvez em nenhum outro lugar do mundo encontre um povo tão fácil de enganar como os "metidos a Mauricinho" de Campo Grande.
Parabéns, cidade morena, e que o seu próximo ano de vida sirva para abrir os olhos desse povo incrédulo que aceita tudo calado.
E só para lembrar, não poderei ir ao "organizadíssimo" show de João Bosco e Vinícius, por que o cobrador não aceitou meu dinheiro no ônibus, e não tive tempo de comprtar um cartão para pagar a passagem.
Fica para o ano que vem....

sábado, 6 de agosto de 2011

Manifestação Indomita 2

Blogueiro Língua Preta esteve presente na manifestação
Neste sábado, dia 06 de Agosto de 2011, teve lugar no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a 14 de Julho, mais uma manifestação pacífica por parte dos vigilantes de Campo Grande.
O motivo era o adicional de risco de vida, que ainda está tramitando na Câmara dos Deputados em Brasília. Mesmo com mais de um ano de passeatas na capital federal, e protestos em várias capitais do Brasil, os vigilantes ainda não conseguiram sensibilizar os deputados que tem nas mãos a oportunidade de fazer justiça a categoria, aprovando o adicional, que faria parte dos salários dos profissionais de segurança.
Presidente do sindicato se pronuncia
Mas, essa manifestação não foi de toda pacífica, pois foi marcada pela covardia da classe política. Enquanto, o presidente do Seesvig se pronunciava, chamando a atenção dos deputados federais que até agora não se pronunciaram sobre o projeto de lei, a prefeitura de Campo Grande tentou agir de forma a inibir a manifestação.
Carros de polícia e fiscais da Agetran, tentaram pressionar a diretoria do sindicato a cancelar a manifestação. Um fiscal da prefeitura alegava que faixas não poderiam ser estendidas, sob o risco do sindicato ser notificado. Porém, a prefeitura não cumpre a própria lei que cria, pois no mesmo local onde os vigilantes não poderiam colocar suas faixas, o Blogueiro Língua Preta flagrou uma faixa da prefeitura.
Prefeitura pode colocar faixas...

... aonde proibiu que as faixas do Seesvig fossem colocadas.
O que deixa ainda mais vergonhosa a atitude da prefeitura, é o fato de que as faixas do sindicato dos vigilantes ficariam ali apenas por duas horas, tempo que duraria a manifestação, enquanto que a faixa da prefeitura está lá há vários dias e sem previsão de sair.
Policia esteve presente...

... e Agetran estacionou ao lado do carro do sindicato, tentando intimidar movimento.
O fato mais ridículo aconteceu quando o fiscal da prefeitura alegou que o Seesvig "entendia de política, e estava tentando prejudicar a candidatura de Nelsinho ao governo".
Essa alegação não só mostra a covardia da prefeitura como demonstra o total desconhecimento das leis, pois o adicional de risco de vida será votado por deputados federais, e não é projeto de lei do prefeito. Se Nelsinho Trad estava sabendo do que o fiscal falou, claro que negará, pois não irá querer se comprometer ainda mais.
Como a prefeitura teve tempo de disponibilizar viaturas da Agetran para "fiscalizar" uma manifestação que EM MOMENTO ALGUM INTERROMPEU O FLUXO DE VEÍCULOS nas Avenidas Afonso Pena e 14 de Julho, o Blogueiro Língua Preta aproveitou para flagrar alguns locais do centro que deveriam receber a mesma atenção por parte do prefeito Nelsinho Trad.
Fiscalização modelo da Agetran na Barão do Rio Branco

Rua Barão do Rio Branco, passeio público inexiste

Obras da prefeitura obrigam pedestres a circular pela rua na rua Barão do Rio Branco
Que da próxima vez, o prefeito coloque freio no seu desejo imenso de "aparecer", e deixe de proteger de forma covarde os deputados de seu partido que não tem mais do que a obrigação de votar projetos que beneficiem a população, e não apenas a eles mesmos.
Vigilantes de Campo Grande