terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Quem me conhece, sabe... Wallace o jogador camarão, sem caráter, que ameaçou Lula

 

O jogador de vôlei do Cruzeiro, Wallace de Souza, fez uma publicação ameaçando a vida do atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.

Wallace é mais um membro da seita dos adoradores do imbecil que se suja com farofa, que ocupou a cadeira de presidente entre 2019 e 2022.

Após deixar a ameaça por sete horas no seu perfil Instagram, Wallace retirou do ar a postagem, que porém foi printada por diversos usuários da rede.

O Ministro da Secretaria da Comunicação do Governo Federal, Paulo Pimenta disse que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), para que providências sejam tomadas.

Além da AGU, o Comitê Olímpico do Brasil (que considerou a publicação como inaceitável) anunciou que encaminhou uma representação ao Conselho de Ética da entidade.

Após toda a repercussão, Wallace gravou um vídeo ridículo com uma tentativa fracassada de livrar a cara, a que teve a cara-de-pau de chamar de pedido de desculpas.

O vídeo, evidentemente, vem com aquela boa e velha idiotice do "quem me conhece sabe...", usado para negar que cometeu violência.

O que o jogador esqueceu de dizer é que quem o conhece, também sabe que ele recebeu R$ 308 mil do Bolsa Atleta, programa de incentivo ao esporte criado pelo atual presidente, em 2005, quando também era presidente.

Os dados foram levantados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e divulgados no portal UOL, no blog Olhar Olímpico.

Pelo visto, o programa ajuda a formar atletas, porém não consegue moldar caráter.

O atleta se junta ao seleto grupo de imbecis que parece ter substituído a massa cinzenta pela mesma substância que existe na cabeça do presidente camarão (aquele que tem excretas na cabeça).


LEIA MAIS EM:

Wallace, atleta camarão, recebeu R$ 308 mil de programa de governo

UOL Olhar Olímpico

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Covid x Yanomami, entenda porque Bolsonaro é genocida em pelo menos um dos casos

 

Durante a pandemia de Covid-19, o termo genocida foi constantemente usado para definir o ex-presidente Jair Bolsonaro (aquele que tem dificuldades de comer farofa sem sujar todo).

O termo porém, não é aplicado a este caso em particular. Na crise do Covid, Bolsonaro cometeu seguidos crimes contra a saúde pública, que porém não são classificados como crimes de genocídio.

Crimes contra a saúde pública estão previstos no Código Penal. Os praticados por Bolsonaro são:

Artigo 267 - Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos, cuja pena é reclusão de dez a quinze anos, com pena aplicada em dobro se resulta em morte.

Artigo 268 - Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, com detenção de um mês a um ano, e multa.

Artigo 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites, com detenção de seis meses a dois anos.

Artigo 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível, com detenção de três meses a um ano.

Artigo 284 - Exercer curandeirismo fazendo diagnósticos e prescrevendo qualquer substância com detenção de seis meses a dois anos.

Todos estes crimes foram praticados mais de uma vez por Bolsonaro e por diversos de seus farofeiros fanáticos, incluindo médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), porém eles não configuram crime de genocídio.

O genocídio é considerado um crime contra a humanidade, e essa definição deu-se após os horrores praticados na Segunda Guerra Mundial. A ONU em dezembro de 1948 aprovou a Resolução 260 A(III), que publicou a Convenção para prevenção e repressão do crime de genocídio.

O Artigo 1 diz:

As partes contratantes confirmam que o genocídio, seja cometido em tempo de paz ou em tempo de guerra, é um crime do direito dos povos, que desde já se comprometem a prevenir e punir.

Genocídio refere-se aos atos abaixo citados, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso:

- Assassinato de membros do grupo;

- Atentado grave à integridade física e mental de membros do grupo;

- Submissão deliberada do grupo a condições de existência que acarretarão a sua destruição física, total ou parcial;

- Medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

- Transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo.

Vale lembrar que o Artigo 7 do Código Penal, prevê a punição de crime de genocídio.

Basta uma leitura superficial sobre crime de genocídio e qualquer pessoa com um mínimo de caráter percebe que Bolsonaro agiu de forma deliberada (com ajuda de ministros e ao menos um governador de estado e outras autoridades, incluindo canalhas que se travestem de jornalistas, mas não passam de vagabundos imorais), para exterminar os índios das reservas Yanomami.

Não adianta as defesas desesperadas e mentirosas dos igualmente culpados, como o calhorda ex-vice-presidente, eleito senador, Hamilton Mourão.

Há de se haver punição para estes assassinos que escolheram matar os indígenas.

Se no caso do Covid-19, nós não podíamos chamar Bolsonaro de genocida, hoje, infelizmente graças ao extermínio indígena por ele e seus comparsas, podemos dizer com todas as letras: Bolsonaro é genocida.


LEIA MAIS EM:

PF abre inquerito para investigar genocídio contra Yanomami

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Chinelo de Lula comprado nas Americanas preocupa Mercado Financeiro

 

O Mercado Financeiro recebeu uma notícia que deveria ter deixado todos os operadores do sistema financeiro completamente desesperados e preocupados quanto ao futuro econômico do país: a crise bilionária da Americanas. Porém, o Mercado continua em um silêncio contemplativo, sem esboçar nenhum chilique, faniquito ou fricote por menor que seja.

Talvez se o título das matérias que saíram nos jornais fossem: "Lula compra chinelo nas Americanas antes do anuncio de quebra", ou "Lula se preocupa com perda de emprego de funcionários das Americanas", o Mercado pularia da sua cadeira almofadada.

O Mercado prefere continuar preocupado com a fixação do atual presidente Lula em falar sobre o tal de "social".

Ora, afinal, uma crise que afeta varejistas, bancos, investidores, companhias parceiras, funcionários, clientes, e outros tantos, não preocupa tanto quanto a possibilidade de o governo gastar algum dinheiro alimentando pobres.

A descoberta de R$ 20 bilhões em inconsistências financeiras no balanço das Americanas, custou muito caro aos bolsos dos três sócios do 3G Capital, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Os sócios são acionistas na AB inBev (maior cervejaria do mundo), na fabricantes Kraft Heinz (fabricante de alimentos) e na rede de restaurantes Restaurants Brands International (dona da rede Burger King).

Desde o dia 11 de janeiro até agora, o prejuízo de valor de mercado dos negócios destes três celebrados homens de negócios chega a casa dos R$ 60 bilhões, considerando a variação de valor de todas as empresas em que eles surgem como sócios.

O silêncio do Mercado é um reflexo do apreço muito grande pela forma de gestão do 3G Capital. Seu modelo faz sucesso com o Mercado pois se baseia em redução máxima de gastos, busca por ganhos em eficiência com metas agressivas e crescimento por aquisições.

*LEIA-SE:
- Redução máxima de gatos = salários miseráveis, exploração da mão de obra e condições de trabalho análogas a escravidão.
- Ganhos em Eficiência com metas agressivas = mais exploração de mão de obra, acrescida de assédio moral e psicológico.
- Crescimento por Aquisições = especulação financeira e imobiliária e concorrência desleal.

O que preocupa o Mercado não é a possibilidade mais que real de uma fraude bilionária praticada pelo grupo desse trio idolatrado do mundo dos negócios. Afinal, esta crise pode ser superada facilmente fazendo o mesmo que eles já vem fazendo: explorando um pouco mais sua mão de obra. Nada que umas demissões aqui e ali, com triplicação de carga de trabalho para aqueles que serão contemplados com a permanecia nos empregos, não resolva.

Se tiver que rolar uma ajudinha do "governo populista" da vez, em forma de perdões ali, incentivos fiscais aqui e desonerações acolá, sem problema.

Mas, tudo dentro do maior rigor fiscal, não é mesmo?

Até por isso, o Mercado não pode amolecer com o atual governo e sua sanha pelo "social". Estamos falando do mundo liberal, e nele a meritocracia é peça chave.

Afinal, quem já fez mais pelo país: Lemman, Telles e Sicupira ou os pobres?

Caso sua resposta seja a que eu estou pensando, não esqueça de somar fraude, aos itens que provavelmente você vai citar para justificar sua resposta.


TEXTO DE:
TARCISO TERTULIANO, que pede desculpas se ofendeu algum operador financeiro melindroso.

Se me levam, eu vou

Tim Maia foi um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, e também dos mais complicados. Seus shows, disputadíssimos desde os anos 1970, em algumas ocasiões não foram realizados pela, digamos, ausência do astro.

Não posso reclamar. Fui a seis shows de Tim e, por incrível que pareça, ele compareceu a todos. Apenas em um a performance ficou um pouco abaixo do normal, porque ele cantou pouco - na maior parte do tempo "Cantem comigo vocês" -, sendo xingado pela turma do fundo do Canecão e replicando: "Vocês são um bando de doidões. Vale tudo!". Neste mesmo show, encantado com a beleza física de uma fã madura na primeira fila de mesas do Canecão, não titubeou: "Minha senhora, com todo respeito, mas que pernão delicioso a senhora tem. Com todo respeito, que coxão!"

Poderia ter havido um sétimo show, mas fui prudente o suficiente para não arriscar. Eu estava no Shopping Rio Sul num sábado, quando um amigo me falou que podíamos comprar uns ingressos do Tim Maia para nossa turma, no caso para o dia seguinte, domingo. Aí pensei: eu ia pro Maracanã ver o Flu às 17h. Depois do jogo, teria que correr para chegar a tempo. Outra coisa: quem realmente iria conosco? E se não quisesse ir, já com o ingresso na não? Achei melhor não comprarmos e combinarmos com a turma, o que acabou não rolando. No domingo fui pro jogo, voltei, cheguei em casa e meus pais estão vendo uma chamada urgente no Fantástico: "Fãs revoltados exigem dinheiro de volta dos ingressos para o show de Tim Maia, que não veio". Fui obrigado a rir. 

O melhor de todos foi no Parque Garota do Arpoador, em 1990, com entrada franca. Marcado para às 20 horas, começou quase uma hora antes - as multidões começaram a correr para o parque, ouvindo a voz de Tim, sem entender porque o show havia começado antes. Um palpite? Tim, junkie de carteirinha, acordou às cinco da tarde, tomou um banho e se mandou para o parque cheio de disposição. Lá chegando, se sentiu à vontade para começar a programação. Foi um showzaço de três horas e a plateia cantou como nunca. Tim começava a viver seu último apogeu, redescoberto por públicos mais jovens, a partir da gravação de "W. Brasil" feita por Jorge Benjor, da regravação de "Chocolate" por Marisa Monte e de "Você", pelos Paralamas do Sucesso

Naquela época, quem quase veio ao Brasil foi Sir Elton John. Em cima da hora a turnê furou. Diante do público extasiado pelo showzaço, o galhofeiro Tim Maia não perdoou na despedida de sua apresentação: "Muito obrigado, fiquem com Deus e não se esqueçam: Elton John não veio, mas  Maia veioooo!". O público foi ao delírio com a voz mais poderosa do país.


TEXTO DE:

Paulo-Roberto Andel

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Para não dizer que não falei de Moro - Relembre a Farsa da Lava Jato

 

Em dezembro de 2020, a defesa do então ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, teve acesso autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, às mensagens de celular trocadas entre os procuradores da Operação Lava Jato e o juiz incompetente e suspeito, Sérgio Moro. Tais mensagens haviam sido apreendidas pela Polícia Federal em julho de 2019, na Operação Spoofing, e já estava sendo divulgado pelo site The Intercept.

Ao analisar o conteúdo, os advogados detalharam como se deu toda a farsa praticada pela força-tarefa. Relatórios foram enviados ao STF, contendo mensagens de texto e de áudio que demonstravam que a operação praticou uma série de ações ilegais cujo objetivo era condenar de todas as maneiras o ex-presidente Lula, mesmo que sem obter provas.


O ex-juiz incompetente e suspeito, Sérgio Moro orientava e era consultado rotineiramente para a prática dos atos de notada perseguição em relação a Lula. A equipe de acusação, sem nenhuma vergonha se identificava como a "equipe de Moro".



A Lava Jato criou o "plano Lula", que consistia na elaboração de diversas denúncias sem materialidade contra o acusado, baseada em delações premiadas negociadas pela própria força-tarefa, com a intenção de "detonar um pouquinho mais a imagem do 9", maneira preconceituosa usada para se referir a Lula.


A Operação se arvorou no direito de definir quem poderia ser candidato e quem não poderia ser candidato nas eleições de 2018. Realizando então uma atividade totalmente estranha às atribuições de membros do Ministério Público, e os preceitos fundamentais da Constituição da República. Houve inclusive campanha aberta de seus membros para eleger candidatos que estivessem comprometidos com a agenda da própria Lava Jato.


A Lava Jato agiu sem observar os procedimentos oficiais em relação às agências norte-americanas. Os membros da Operação, negociaram em 2015, percentuais sobre as penas pecuniárias (multas) que seriam aplicadas pelas agências norte-americanas contra brasileiros e empresas brasileiras a partir da colaboração de procuradores brasileiros.

A Lava Jato chegou a elaborar uma lista de tarefas que incluía identificar empresas brasileiras que poderiam ser atingidas por penalidades da Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior dos estados Unidos (FCPA). Uma parte destes percentuais chegou a ser a ser destinada a uma fundação de direito privado planejada pela Lava Jato.

A cooperação clandestina com autoridades estrangeiras acrescenta à lista de crimes da Lava jato, crime contra à soberania nacional. A lista de malfeitos inclui também: a prática de esconder provas favoráveis a Lula; investigação ilegal de ministros de tribunais superiores; manipulações para evitar a soltura de Lula antes das eleições de 2018, além de efetuar uma condenação em tempo recorde nos casos contra Lula.

Todo esse conjunto de ilegalidades documentadas, faz com que a Operação Lava Jato seja reconhecidamente a maior mentira jurídica da história do Brasil.

Por isso hoje, Sérgio Moro é considerado suspeito e incompetente, por decisão do próprio Supremo Tribunal Federal.




TODO ESTE ARTIGO É BASEADO EM INFORMAÇÕES AMPLAMENTE DIVULGADAS EM DIVERSOS CANAIS DE INFORMAÇÃO

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Golpe de Bolsonaro foi derrubado de forma silenciosa dentro das Forças Armadas

 

A cada novo episódio que vem à luz, as evidências de que uma ala legalista e garantista das Forças Armadas foi a grande responsável ao lado da atuação segura do atual presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Ministro Alexandre de Moraes, por evitar um golpe de estado no Brasil.

É necessário dar o devido valor a estes heróis anônimos que defenderam o país da sanha de um projeto de ditador tropical, que sequer consegue comer uma farofa sem se sujar todo.

Vamos enumerar todas estas evidências, começando por relembrar a insistência do movimento farofeiro em tentar difamar o sistema eleitoral brasileiro.

Primeiro foram ataques às urnas eletrônicas, aos ministros que compõem o Supremo Tribunal Eleitoral, e por fim, tentativa de interferência na votação com ações da Polícia Rodoviária Federal contra eleitores na Região Nordeste.

Após o encerramento da votação que confirmou a derrota de Jair Bolsonaro, começaram as tentativas mentirosas de alegação de fraude. A imbecil falácia do código fonte.

Como nenhuma destas atitudes se mostrou efetiva, tentou-se apelar para outra tese imbecil, baseada na interpretação completamente equivocada do Artigo 142 da Constituição Federal. A ideia do poder moderador, defendida pelo jurista Ives Gandra Martins (tese que é motivo de piadas no meio jurídico).

O tempo foi passando e então criaram uma outra ideia que veio com status de "última grande cartada de Jair Bolsonaro". O uso do Parágrafo 10 do Artigo 14 da Constituição Federal, que prevê a impugnação de um mandato em um prazo de até 15 dias após a diplomação.

O grande e iluminado líder teria deixado que a diplomação de Luís Inácio Lula da Silva ocorresse de forma normal, para então lançar mão deste dispositivo constitucional. O que foi completamente ignorado pelos vagabundos intelectuais travestidos de jornalistas que disseminaram esta mentira, é o fato de que para que houvesse impugnação, deveria haver provas de fraude. Mas para eles a prova de fraude era somente a derrota de Bolsonaro.

Nada disso prosperou.

E então vem o grande final desta tentativa frustrada de golpe antidemocrático. Que deixa clara a ação de parte das Forças Armadas, que extinguiu toda chance de êxito do motim.

1 - Primeira evidência:

O discurso de posse do novo comandante da Força Aérea Brasileira, o Brigadeiro Marcelo Kanitz Damaceno. Ele disse que não se furtaria de cumprir a missão a ele delegada, "apesar da incompreensão de alguns mais próximos". Esta fala é evidência de que dentro da Aeronáutica havia uma ala que se recusava a aceitar a posse de Lula.

2 - Segunda evidência:

O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos se recusou a comparecer na cerimônia de posse de seu sucessor, comandante Marcos Sampaio Olsen. A justificativa é não "prestar continência" ao novo presidente. Essa insubordinação deixa evidente que havia sim, uma ala disposta a apoiar o golpe, e que foi anulada por outras lideranças.

3 -  Terceira evidência

A distribuição de nomes de comandantes das Forças Armadas à milícias digitais, no intuito de linchamento público na tentativa de intimidação. Tendo estes militares sido inclusive citados em canal de televisão ligado ao golpe de forma covarde.

4 - Quarta Evidência:

Esta a mais comprometedora e comprobatória de que havia uma organização composta pelo presidente da República, Ministro da Justiça, alas das Forças Armadas, órgãos de imprensa (ou o que equivale), e congressistas. A Polícia Federal encontrou na terça, 10 de janeiro, uma minuta de decreto para instauração de estado de defesa, na casa de Anderson Torres, ex-ministro da justiça, e atual secretário de segurança pública do Distrito Federal. O intuito deste decreto era inverter o resultado das urnas, dando a vitória ao candidato derrotado. Ou seja, fraude descarada e "legalizada".


CONCLUSÃO FINAL

Jair Bolsonaro realmente acreditava ser capaz de dar um golpe de estado. Para isso lançou mão de todos os tipos de artimanhas. Na sua última live aos seus fanáticos, ele mesmo disse que havia feito de tudo para reverter a posse do presidente eleito, porém, faltou "apoio de certas pessoas".

É óbvio, que os ataques ao Congresso, ao STF e outras dependências no dia 8n de janeiro, com facilitação da Polícia Militar do Distrito Federal, era a última tentativa desesperada de que as Forças Armadas fizessem uso do "Artigo 142" (eles realmente acreditam nessa idiotice).

Fica claro, que quem implodiu o golpe, foi uma ala conservadora das Forças Armadas que impediu que outra ala, traidora da nação prosperasse no intuito de surrupiar o poder no país.

Houve também um trabalho muito sério dentro da Polícia Federal, que resistiu a todo tipo de intimidação por parte do movimento farofeiro. O simples fato de que um documento tão comprometedor ter sido encontrado e divulgado, é prova de que a interferência orgânica na Polícia Federal, não impediu que profissionais sérios e comprometidos com a democracia atuassem dentro da instituição.

Parabéns a estes heróis anônimos do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e da Polícia Federal.

Como a grande imprensa silencia ante a esta resistência heroica, deixamos aqui o registro, na esperança de que no futuro a história possa dar o devido valor a este que pode ter sido uma espécie de campanha da legalidade moderna.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Hora de dar um basta no Fascismo no Brasil


CHEGA! 

Desde domingo passado, foi rompida uma linha de perigo máximo para o Brasil

Depois de anos de abusos, desrespeitos, desprezo à vida e aos direitos humanos, inação de políticas públicas e esmagamento da população mais pobre, o país teve uma semana de paz até a desgraça da destruição física dos prédios dos três poderes. Um ato tão nojento e escroque que só poderia ter sido praticado com a prevaricação já constatada, atendendo diretamente aos interesses do fascista Jair Bolsonaro e seus asseclas. 

Desde então, é inaceitável qualquer relativização dos crimes cometidos premeditadamente, orientados da Disney, para passar ao mundo a mentira de o "povo" não aceita o resultado das eleições 2022. Quatro mil vagabundos, que fizeram questão de ostentar sua cólera nas redes sociais e em Brasília

Entretanto, os prejuízos materiais e simbólicos são incalculáveis. O fascismo brasileiro se desfraldou e mostrou sua cara deprimente e fedorenta. 

O fascismo é inaceitável. 

Não existe sistema político que tenha o fascismo como uma manifestação democrática. 

Nenhum país do mundo cresceu ou evoluiu por conta do fascismo. Muito pelo contrário. 

Fascismo não se combate; se destrói. 

A malignidade do fascismo é um câncer que deve ser extirpado do convívio democrático, custe o que custar.

Cercado de tantas mazelas, com uma colossal desigualdade social, de enormes desafios para a sua reconstrução, o Brasil não pode se dar ao luxo de permitir a naturalização do fascismo. Todos os seus praticantes são inimigos do povo brasileiro e assim devem ser tratados, com o rigor da lei. 

Fascista bom é fascista na cadeia. No mínimo.


TEXTO DE:

O arregão da República

 

Para um ex-militar deve ser frustrante dar DOIS tiros no próprio pé.

Primeiro, ao negar passar a faixa, abriu brecha para uma imagem que correu o mundo estampando todas as capas dos principais jornais:

Um Presidente subiu a rampa com toda a multiplicidade de um país, onde a miscigenação étnica é inegável e, ressalto, um tesouro cultural.

Hoje, após os atos de vandalismo e selvageria...

Um Presidente desce a mesma rampa de mãos dadas com todos os Governadores desse país, numa clara demonstração de um golpe que foi frustrado. Brasília se reerguerá!

Vocês estão colocando a cada dia mais, uma colherzinha de fermento na imagem do Lula, é inegável, qualquer outro estaria trancado em um lugar seguro, mas o homem está andando por todos os lugares depredados, num claro enfrentamento pessoal em face dos acontecimentos escatológicos de ontem (podem acreditar, o termo cabe)

Apoiar ou justificar tais atos denota certo desvio de valores morais, mesmo que usem o argumento imbecil que li por aqui; "isso teria sido evitado se disponibilizassem o código fonte!"

BALELA!

Esses vândalos sequer tem noção do valor histórico de um patrimônio público, iriam questionar mesmo que o código lhes fosse introduzido nas fuças, porque eles querem vencer e "ponto", vencer com um personagem fictício e que na verdade é só um ex-militar de carreira pífia, um ex-parlamentar de carreira sem nada que agregue, um homem de comportamento agressivo e sem qualquer empatia enquanto líder maior de um país.

Um guri birrento que sumiu com a bola no intuito de parar o jogo, mas o jogo seguiu, um guri que juntou uma galera para bater no coleguinha, mas arregou e largou a turma com ódio e sem ordem falando sozinha. (desculpem, essa parte foi hilária).

Eu não sei o destino desse país (ninguém sabe), mas Jair Bolsonaro vai entrar para história como um arregão ou será apenas ignorado para poupar seus descendentes e esse "Nine" como dizem os bolsonaristas, é a história "hoje" e seu nome vai ultrapassar sua estadia nesse plano.

Já te disse que não sou PT?


TEXTO DE:

Rosenmari Witwytzky



segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Vergonha Patriótica Alheia



Eu não teria orgulho de ver um irmão, um filho, um parente naquele "movimento pacífico" que depredou Brasília.

Você conhece o presidente do seu bairro? Você participa da reunião no seu condomínio? Você conhece todos os vereadores da sua cidade? Conhece o secretário municipal de obras? O de Assistência Social? O Secretário de Saúde? A Procuradoria do Município? A do Estado? Conhece as Secretarias Estaduais? Sabe o que é uma Lei de diretriz orçamentária? Sabe no que a Prefeitura gasta o SEU dinheiro? Sabe o que faz um Deputado Estadual? E um Federal? Sabe a função de um Senador? Sabe a diferença e a competência de cada Poder? Legislativo, Executivo e Judiciário? Conhece nossa constituição? Você é realmente um ser político ou é um abestalhado apaixonado?

Aprenda! Quem não participa e não conhece o mínimo do que já evoluímos como um país democrático, não deveria nem ter saído de casa.

Você não é contra o Lula, você é um Maria vai com as outras que não faz ideia da porcaria que fez hoje .

Quer mudar seu bairro, seu Município, seu Estado e consequentemente seu país? Seja um cidadão participante e não um otário, e, se alguém te disser o contrário, desconfie, essa pessoa pode ter o interesse em te ferrar ou ser até mais burro do que você foi hoje.

Não existe honra nessa história, um patriota não depreda a própria história, ele luta para preserva-la.

Quando a truculência entra por uma porta, a razão sai pela outra, e se você achou "legal" as aberrações de hoje, sinto dizer, teu problema não é o PT, teu problema é comportamental, você não é um cidadão, você é um vândalo.

E, pela milhonésima vez, EU NÃO SOU PT!

Só estou acordada e acompanhando essas aberrações em total estado de assombro.


TEXTO DE:

Rosenmari Witwytzky



sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Um olho no governo Lula e outro em 2026

 

De olho em 2026, a imprensa hegemônica que sempre atou como porta voz dos representantes do Mercado Financeiro, já iniciam tentativas de emplacar uma narrativa de terra arrasada no governo Lula, antes mesmo de o governo começar.

A cada fala de Lula, uma tempestade. Os analistas de economia de todas as TVs, revistas e grandes sites, sempre "liberais" até o tutano do osso, ficam histéricos. A grande ação do governo que ocorreu antes mesmo da posse, foi negociar com o Congresso uma PEC para além de garantir o auxílio Bolsa Família no valor de R$ 600,00 e reajuste do salário mínimo, como também pagar contas do governo anterior, que deixou a economia nacional em frangalhos ao entrega-la nas mãos do ignóbil chamado Paulo Guedes. Os analistas não queriam que o Bolsa Família fosse colocado fora do teto de gastos, pois afinal, eles não se importam com quem está passando fome, eles se importam com superávits.

Aliás a única coisa que o antigo governo tem para se gabar, é de ter tido superávit primário positivo. E o Mercado comemorou como se fosse o ápice da existência da raça humana.

O que Mercado e Governo não disseram, é que para ter o superávit primário positivo, contas foram deixadas de lado. Cortes absurdos na saúde, na educação, foram deixando o povo ao "Deus dará".

Para que ficar mais fácil de entender, é o mesmo que você deixar de pagar sua conta de luz, água, aluguel, e dizer que economizou dinheiro este mês.

Mas afinal, o que tem toda essa histeria haver com 2026?

Hora, se Lula realizar um bom governo (para o povo, não para o Mercado, óbvio), existe uma forte possibilidade de se emplacar um sucessor. E é muito provável que o sucessor seja Fernando Haddad, que inclusive foi candidato em 2018, com a ausência de Lula.

O preferido da imprensa hegemônica é ninguém menos que o ex-juiz incompetente e suspeito, Sérgio Moro, que hoje é senador. Porém, a imprensa já descobriu que emplacar o nome desta criatura desprovida de caráter, é praticamente impossível. Uma coisa é se eleger senador no Paraná (capital da República de Curitiba), outra coisa é ser eleito presidente do país, passando por cima do Nordeste.

Imprensa e Mercado, temem a escalada de Tarcísio de Freitas (atual governador de São Paulo) ou do também senador Hamilton Mourão. Eles temem repetir o mesmo erro de deixar chegar ao comando do país outro Bolsonaro.

Não se enganem, Mourão, Tarcísio e Moro, são tão fascistas quanto Bolsonaro, com a diferença de que talvez tenham lido um ou outro livro, coisa que Bolsonaro jamais fez. Se bem que é difícil que Moro tenha entendido qualquer livro que tenha lido.

Os canhões estarão voltados para Fernando Haddad e Simone Tebet. Os dois serão criticados, atacados tanto quanto possível. Analistas já tentam emplacar a narrativa de que os dois se estranham.

A cada erro, por mínimo que seja, estarão todos prontos para a histeria que não existiu em nenhum momento no governo Bolsonaro, nem mesmo enquanto morriam milhares de pessoas por dia, durante a pandemia, enquanto o presidente se fazia de doido, e praticava crimes de charlatanismo e contra a saúde pública diariamente, debaixo do nariz de todos aqueles que seriam responsáveis por impedir (leia-se Augusto Aras e Congresso). Ou quando o presidente simplesmente explodiu o teto de gastos diversas vezes. Ou quando o governo passou parte do orçamento para o Congresso, pavimentando a orgia sórdida que se tornou o esquema das emendas de relator (apelidado vulgarmente de orçamento secreto).

Exatamente aí, entra a grande cartada de Lula: a escolha de Geraldo Alckmin para ocupar a vice presidência e também assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Lula sabe que não foi eleito sozinho, mas por uma frente ampla, que foi construída durante todo o processo eleitoral (mesmo que não de forma subjetiva). Alianças e apoios foram importantes, e Lula está a seu modo, dispondo as peças no tabuleiro na tentativa de construir um governo sólido que possa atender aos seus eleitores, e também deixar mais tranquilos setores que nutrem antipatia natural por ele ou por suas ideias políticas e econômicas.

Alckmin pode ser o fiel da balança.

Haddad sabe disso, Simone sabe disso, o próprio Alckmin sabe disso.

Eles sabem que não podem falhar com Lula, pois isso pode significar falhar consigo mesmo, e acabar por sepultar qualquer chance de tentar a presidência em 2026.

Os cavalos estão no páreo, façam suas apostas.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Oito minutos

 

Da portaria do prédio onde moro até o Hospital Souza Aguiar, o percurso a pé é de 650 metros e dura oito minutos.

Da mesma portaria até o VLT Saara, 850 metros e dez minutos a pé.

Às duas da manhã de hoje, os bombeiros foram acionados para resgatar o corpo de Daniel Mascarenhas, jovem de 31 anos, morto a facadas num assalto em frente ao Souza Aguiar, na Praça da República.

Em julho passado, o advogado Victor Stephen, de apenas 27 anos, foi assassinado a facadas por um celular, na Estação Saara por volta da meia noite. Na Praça da República.

A cólera está espalhada por toda parte. Foi muito incentivada nos últimos anos.

Falo de crimes horríveis na vizinhança, em lugares onde caminho.

Um amigo acaba de postar sobre uma amiga vítima de feminicídio.

Um garotinho morreu no Réveillon com um tiro na cabeça na varanda de casa.

Na minha amada Copacabana, o motorista nem se preocupou em matar um bombeiro à frente do ônibus, apenas para que pessoas embarcassem no veículo.

Reverter esse mar de ódio é um dos maiores desafios que teremos.

Ódio, ódio, ódio para todo lado.

Nenhum país do mundo progrediu com o paradigma do ódio.


TEXTO DE:

Paulo-Roberto Andel

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Ministério da Cultura terá secretaria do livro e literatura

 

No domingo, dia 1º de janeiro, o governo Lula, recriou através de decreto o Ministério da Cultura e indicou a criação da Secretaria de Formação, Livro e Leitura.

A Secretaria terá duas diretorias: Educação e Formação Artística e a Secretaria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

Democratização do acesso ao livro, à leitura e à literatura, com ações, projetos e programas conforma o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), é uma das atribuições da Secretaria. A ideia é potencializar a arte literária de todas as regiões do país. A atuação junto ao Sistema Nacional de Bibliotecas é outra de suas atribuições.

A Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, deve implementar o PNLL, no âmbito do Ministério da Cultura,  de forma articulada com o Ministério da Educação. Haverá implemento e fomento em conjunto com demais órgãos competentes, ações e projetos sociais de leitura e de fortalecimento da cadeia mediadora da leitura, promoção da literatura brasileira e fomento de processos de criação, difusão, circulação e intercâmbio literário em território nacional e no exterior.


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Governo cria Secretaria do Livro e Literatura

Uma cadela em lugar de um presidente - A passagem de faixa ao Presidente Lula

crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press

Duas expressões clássicas cabem muito bem ao momento histórico do Brasil.

A primeira expressão é a "complexo de vira-lata", criada pelo gênio Nelson Rodrigues na década de 50, fazendo referência a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950. O conceito é antigo, data pelo menos desde o Século XIX, e nas palavras do dramaturgo seria "a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo".

Nenhum movimento do Brasil republicano encarnou tão bem esta expressão e este conceito quanto o bolsonarismo.

O bolsonarismo nada mais é do que o complexo de vira-lata elevado à enésima potência, e se manifesta pelo ódio a tudo que representa ser brasileiro.

Ódio à arte brasileira e seus artistas, ódio à literatura brasileira e seus autores, ódio à miscigenação de raças, ódio a qualquer manifestação cultural genuinamente brasileira, e ódio até mesmo às manifestações religiosas brasileiras (com exceção das igrejas manipuladas por lideranças aliadas ao movimento).

Nem é necessário dizer (mas já dizendo) que se qualquer uma destas manifestações estiverem ligadas a cor mais escura da pele, são submetidas a um tratamento ainda mais odioso.

Semelhantemente ao nazismo, o bolsonarismo cria sua própria leitura de mundo, e alça a qualidade de intelectual qualquer imbecil disposto a dar voz as maiores atrocidades verbais, destilar preconceito e deitar ameaças de perseguição, exílio e até mesmo assassinato de adversários.

A segunda expressão que se encaixa ao nosso momento histórico é "a cadela do fascismo está sempre no cio", expressão creditada a Bertholdt Brecht.

E no Brasil, de 2014 para cá, o cio desta cadela esteve na moda. Grande parte do povo brasileiro flertou com esta ideologia que seduz as almas mais desvirtuadas e intelectos menos desenvolvidos.

Os fascistas tal qual as prostitutas que oferecem prazeres carnais, oferecem àqueles que estiverem dispostos "liberdades individuais" baseadas na anulação das liberdades de outros. Mas a exemplo da prostituta, o preço a pagar geralmente é caro, e leva à doenças sociais e humanitárias.

Já dizia certo autor que não me recordo: se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você.

E durante quatro longos anos, o Brasil olhou fixamente para este abismo.

Mas como bem citou o jornalista Reinaldo Azevedo, quando o abismo foi olhar de volta para o Brasil, o país virou a face para o outro lado.

Acontece que estas expressões são injustas.

E uma personagem entra em cena para de uma vez por todas apagar a imagem negativa que por muito tempo difamou a raça canina.

Trata-se de Resistência.

Uma cadela vira-lata, que resolveu fazer aquilo que deveria ter sido feito pela até então, maior figura deste país: o Presidente da República.

Cabia a Jair Bolsonaro, o presidente na ocasião, cumprir o rito protocolar de passar a faixa ao próximo a ocupar o maior cargo do país.

Mas este, preferiu a fuga. A vergonha do auto-exílio. Viajou para os EUA. Escolheu obviamente a pátria preferida dos vira-latas tupiniquins.

Ele, que durante quatro anos permaneceu alheio as obrigações que o cargo lhe impunha, e se comportou como um verdadeiro vagabundo, não iria evidentemente, cumprir um rito que exigia um mínimo de civilidade e espírito democrático.

E fez bem.

Sua ausência deu ares mais leves a então posse do agora presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Em toda a sua vida de medíocre, incluindo o período em que foi deputado e presidente do país, jamais Bolsonaro foi capaz de um gesto tão bom, quanto o de simplesmente nos dar a graça de sua ausência.

Que seja feliz onde se esconder, quem sabe tentando um dia vencer uma de suas horrendas batalhas contra as farofas que lhe são servidas.

Para a cadela Resistência, deixo aqui meu total apresso.

Esta simples cadela vira-lata, mostrou ter muito mais caráter, elegância, educação e certamente intelecto que o antigo ocupante do Palácio da Alvorada.

Esta cadela, diferente dos fascistas, não sai por aí dando demonstrações de cio desenfreado e nem flerta com abismos ideológicos nefastos.

Tenho certeza, que boa parte da humanidade iria preferir receber a faixa presidencial de uma bondosa cadela do que de um homem desprovido de qualquer sinal de humanidade.

Obrigado, Bolsonaro (obrigado mesmo), por nos ter dado o prazer de lhe ver substituído por uma cadela vira-lata.

Particularmente, gosto muito mais dela do que de você. E tenho certeza de que grande parte do Brasil, também.




domingo, 1 de janeiro de 2023

Que comece o ano de 2023

 

"Temer deve-se a coisa em que o poder

de nos causar o mal se manifesta,

as outras não, das quais não há temer

Tal fui feita por Deus, sua mercê, que esta

vossa fatal miséria não me afeta,

nem chama deste incêndio me molesta."

Esta comédia traça o paralelo da disputa religiosa, territorial e política no Brasil, de 2019 até 2022, que assistia às mudanças ocorridas no início do século 21. 

A Igreja ainda mantinha forte poder político, compartilhado com os nobres. No entanto, uma nova classe social adquiria protagonismo, isto é, a burguesia, formada por prósperos negociantes.

Se antes os artistas dependiam do aval da Igreja ou do apoio dos nobres, agora também podiam contar com o apoio financeiro dos mecenas burgueses. Tais comerciantes buscavam compensar sua absoluta falta de cultura ao investir em educação e arte. Assim, intelectuais e artistas puderam retomar e defender os valores do retrocesso chamado Brasil.

O material acima é uma adaptação de um resumo sobre Dante Alighieri e sua obra prima “A Divina Comédia”, escrita em 1472, que infelizmente mostra uma similaridade gigantesca com o retrocesso vivido em nosso país nos últimos 4 anos de um infame desgoverno.

Mas vamos em frente e que possamos no ano que entra: 

"Que eu continue a acreditar no outro

mesmo sabendo de alguns valores

tão estranhos que permeiam o mundo!

Que eu continue otimista...

mesmo sabendo que o futuro que nos espera

nem sempre é tão alegre!

Que eu continue com a vontade de viver

mesmo sabendo que a vida é em muitos momentos,

uma lição difícil de ser aprendida!

Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos,

mesmo sabendo que com as voltas do mundo,

eles vão indo embora de nossas vidas!

Que eu realmente sempre tenha vontade de ajudar as pessoas,

mesmo sabendo que muitas delas são incapazes

de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda!"

(Chico Xavier)

Um 2023 em que possamos ter um BRASIL muito melhor!

É o meu desejo para você, sua família e seus amigos.


TEXTO DE:

Marcelo Kieling