sexta-feira, 26 de abril de 2024
Estou de Saco Cheio
domingo, 21 de abril de 2024
Prefeita Pró-Golpe e anti-Democracia
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Golpista de Mato Grosso do Sul começa trajetória para a cadeia
O ministro Alexandre de Mores, do Supremo Tribunal Federal, votou para condenar a 17 anos e seis meses de prisão no regime fechado o bolsonarista José Paulo Alfonso Barros, 47 anos.
No dia 8 de janeiro do ano passado, o golpista de Ponta Porã gravou vídeos e foi flagrado pelo circuito de TV da Câmara dos Deputados invadindo e depredando o prédio nos atos antidemocráticos contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ).
Barros é o 7º morador de Mato Grosso do Sul a ser condenado pelos atos terroristas no dia 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram e destruíram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF. Dois paulistas foram contabilizados pela mídia estadual como sul-mato-grossenses.
O julgamento de José Paulo Alfonso Barros começou nesta sexta-feira (19) com o voto de Alexandre de Moraes. Os 10 ministros do STF terão até o dia 26 deste mês para acompanhar o relator ou apresentar divergência.
Geralmente, nove magistrados votam pela condenação, enquanto os bolsonaristas André Mendonça e Nunes Marques divergem e pedem a absolvição ou pena inferior a cinco anos.
Para a Procuradoria-Geral da República, Barros foi um dos autores intelectuais e executores dos atos de 8 de janeiro.
“JOSÉ PAULO ALFONSO BARROS foi um dos primeiros a quebrar a vidraça da Câmara dos Deputados, utilizando uma ferramenta que retirou do bolso — demonstrando que sua ação foi planejada —, entrando no edifício principal da Câmara dos Deputados, sendo seguido por vários outros agentes e iniciando a invasão ao Congresso Nacional”, destacou o ministro no voto pela condenação.
“A ação delitiva do denunciado foi capturada pelo CFTV da Câmara dos Deputados, cujos detalhados registros constam do Inquérito Policial n° 03/2023 — CPJ/DEPOL-CD (anexo). A identificação de JOSÉ PAULO ALFONSO BARROS ocorreu a partir de imagens dos atos do dia 8 de janeiro de 2023 divulgadas na conta @contragolpebrasil no Instagram”, pontuou, sobre o selfie feito pelo ponta-poranense e disponibilizado nas redes sociais.
“Está comprovado, pelo teor do seu interrogatório, pelos depoimentos de testemunhas arroladas pelo Ministério Público, pelas conclusões do Interventor Federal, pelos laudos periciais, vídeos e fotos produzidos pelo próprio réu e divulgados em Fontes abertas , e outros elemento informativos, que JOSE PAULO ALFONSO BARROS buscava, em claro atentado à Democracia e ao Estado de Direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção e destituição dos Poderes e, como frequentador do acampamento do QGEx naquele fim de semana e invasor de prédios públicos na Praça dos Três Poderes, com emprego de violência ou grave ameaça, tentou abolir o Estado Democrático de Direito, visando o impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais, tudo para depor o governo legitimamente eleito, com uso de violência e por meio da depredação do patrimônio público e ocupação dos edifícios-sede do Três Poderes da República”, apontou o ministro.
Barros foi preso no dia seguinte à invasão no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Ele chegou a ficar preso por meses e foi liberado mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
Em depoimento à justiça, ele negou as acusações. O bolsonarista disse que teve a intenção de participar de manifestação pacífica.
A defesa do golpista alega que ele não depredou absolutamente nada, e só se manifestou de forma pacífica. Sobre as imagens gravadas por ele mesmo depredando o local, a defesa alega ser um sósia membro do MST, se passando pelo safado.
O relator votou pela condenação a cinco anos e seis meses pelo crime de tentativa de abolição do estado democrático de direito; a seis anos de seis meses por tentativa de golpe de estado; a um ano e seis meses pelo dano causado ao Congresso Nacional; a um ano e seis meses pela deterioração do patrimônio histórico; dois anos por organização criminosa; e seis meses por incitação ao crime de animosidade às Forças Armadas. Ele também deverá pagar solidariamente a multa de R$ 30 milhões.
Barros já foi condenado à perda de R$ 3,8 milhões pela 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande por dar um golpe em 2,3 mil investidores. Ele sentenciado ainda a três anos e dois meses de prisão no regime aberto que foi substituído pela prestação de serviços à comunidade.
Como se vê, golpista financeiro e anti-democrático é chamado por bolsonaristas de empresário
domingo, 7 de abril de 2024
Valeu, Ziraldo
Vai com Deus, Samylla
Eu estava almoçando com o pessoal da escola. Nesses locais comuns onde gente comum vai pra almoçar. A conversa era leve, tao leve que nem me lembro. Coisas do dia-a-dia.
Na parede uma TV, ligada no jornal de meio dia. Eu assistia muito esse jornal, hoje em dia não vejo mais.
Aí veio a notícia: criança é arrastada por enxurrada numa cidade de Goiás.
Seis anos.
A mãe voltava para casa com ela, quando a chuva forte começou. A uns pouco metros de casa, a menina escorregou, largou a mão da mãe e não suportou a força da água. Foi arrastada. A mãe correndo atrás, tentando salvar.
Mas não deu. A menina caiu num córrego e a mãe não viu mais. Um vizinho entrou na água, fez buscas, mas a noite sem luz dificultou a coisa toda.
A reportagem mostrou a mãe contando o que aconteceu. E depois o pai.
O pai com olhar conformado, agradecia aos vizinhos por terem tentado ajudar.
"Brasileiro sofre demais, cara." - falei na mesa pra mim mesmo. Acho que ninguém notou.
Acabamos o almoço, fomos para casa.
A noite, demorei dormir. Pensava no desespero que a menina devia ter passado. Sendo levada pela água, sem conseguir lutar e vendo a mãe desparacer no escuro atrás dela.
Morro de medo de água.
Mas tem uma coisa que eu tenho mais medo: conformismo com coisa ruim.
O olhar daquele pai, conformado com a provável morte da filha, não me saia da cabeça.
Ele não estava conformado porque não se importava, mas porque sabia que há gente nessa vida que não tem direito à felicidade.
No outro dia, acharam a mochila dela. Os caderninhos molhados dentro. O pai segurando na mão chorou. As cameras todas lá, pra registrar a dor.
O conformismo do pai deu lugar ao luto. Acharam o corpo da menina.
As cameras aos poucos foram sendo desligadas. Perderam o interesse.
Dá mais ibope criança perdida que criança morta. Criança morta a gente enterra e esquece. E pobre, sabe como é: logo faz outra.
Pois é. Eu não me conformo. Não me conformo pela Samylla. Não me conformo por nenhuma criança, mulher, negro, idoso, morador de rua, travesti, o que for.
Ninguém deveria morrer assim. Morrer a gente morre, mas precisa ser assim? Antes de morrer precisa perder a esperança? Precisa ver a mãe sumir na escuridão pra com 6 anos ter certeza que não vai mais viver?
Deus me perdoe. Mas não me conformo.
No dia que eu me conformar com o sofrimento dos meus irmãos, é melhor morrer também.
Vai com Deus, Samylla. Já me desculpei com Ele, por não me conformar.
Vai com Deus.
terça-feira, 2 de abril de 2024
Eleições na Venezuela são um circo e o palhaço principal se chama Maduro
segunda-feira, 25 de março de 2024
A segurança pública do Rio precisa ser refundada
segunda-feira, 18 de março de 2024
Carta de Satanás para Bolsonaro
terça-feira, 12 de março de 2024
Quantas Lolos ainda serão necessárias para que o racismo chegue ao fim?
Joaquim Nabuco escreveu brilhantemente na sua obra Minha Formação:
A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil.
Para a pequena Lolo, moradora de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, foram necessários apenas 4 anos para sentir na pele as consequências desta característica nacional.
O que deveria ser um dia normal de aula para ela, se tornou um pesadelo.
Lolo, como toda criança tem de passar por esse processo de adaptação que é a escola. Conhecer um novo ambiente, novas crianças e outros adultos que terão o papel de autoridade semelhante ao dos pais.
Uma nova rotina, novas regras, horários, comida, atividades, deveres, enfim, praticamente uma nova vida.
Para uma criança de 4 anos, o mundo é todo alegria. Não há, salvo raríssimas exceções, a maldade.
Porém, há ainda a escravidão.
Ela espalhou por nossas vastas solidões uma grande suavidade; seu contato foi a primeira forma que recebeu a natureza virgem do país, e foi a que ele guardou; ela povoou-o como se fosse uma religião natural e viva, com seus mitos, suas legendas, seus encantamentos;
Lolo aos 4 anos não tem noção de que alguma pessoa possa lhe desejar fazer mal. Para ela, o mal é um conceito ainda inatingível. Mas isto não lhe é garantia de que o mal não possa ocorrer.
Para Lolo, sua pele, sua cor, ainda não é uma característica que a diferencie das demais crianças. Para ela, todos somos iguais. Crianças, adultos, idosos, todos são seres humanos.
Um pensamento infantil.
Mas a escravidão, no Brasil...
insuflou-lhe sua alma infantil, suas tristezas sem pesar, suas lágrimas sem amargor, seu silêncio sem concentração, suas alegrias sem causa, sua felicidade sem dia seguinte...
Lolo, com sua alma infantil, fez o que uma criança normal faz todos os dias nas milhões de escolas pelo Brasil afora. Foi carinhosa com um de seus colegas de classe. Um abraço.
Deu um simples abraço em outra criança, e ficou ali, na fila, como aprendeu a fazer todos os dias.
Mas então, o pai da outra criança, simplesmente entrou na escola, agredindo a diretora da unidade que se encontrava no portão, e empurrou Lolo pelas costas.
Assustada, acuada, Lolo teve ainda de ouvir ameaças com o dedo do agressor diante de seu rostinho assustado.
A polícia foi acionada e o agressor confessou que já havia tentado ensinar o filho a bater na pequena Lolo. O motivo? Ele não soube explicar. Não precisava, estava na cara. Não na dele, na de Lolo.
Diretora, monitora do pátio, e agressor foram ouvidos na delegacia especializada.
Lolo foi ouvida pela psicóloga ainda com a chupetas na boca. Ela não sabia explicar o que tinha feito de errado.
É melhor assim.
Como poderia uma pessoa em sã consciência explicar a uma pequena criança de 4 anos que seu erro foi ter nascido negra?
Como poderia uma pessoa normal tentar incutir na cabeça de uma criança de 4 anos que isso será pelo resto de sua vida, uma rotina?
Como poderia alguém, conseguir fazer Lolo entender que ela jamais iria poder consertar o seu erro, pois está estampado na pele?
Lolo terá ainda muito tempo para entender o que aconteceu no dia de hoje. Ainda há a esperança de que o tempo apague de sua memória o ocorrido.
Pode ser difícil, mas quem sabe Deus não se compadece e abençoa essa criança com o esquecimento?
Eu, velho, não conseguirei esquecer, embora preferisse.
Tampouco conseguirei entender como uma pessoa tem a coragem de agredir uma criança de 4 anos apenas por causa da sua cor.
Há muitas Lolos por esse Brasil afora. Algumas já são da minha idade, e ainda continuam sendo humilhadas por causa da sua cor.
Isso não vai mudar, infelizmente eu sei. Nabuco estava certo, por mais que me doa admitir.
A escravidão...
É ela o suspiro indefinível que exalam ao luar as nossas noites de Campo Grande ( no texto original, do norte ).
Obs. O nome da criança foi substituído para preservar sua identidade.
sábado, 9 de março de 2024
CCJ da Câmara vai virar palco de fake news e retrocesso
O Bolsonarismo realmente é uma desgraça para o país.
Não há como conviver de maneira minimamente pacífica com um grupo de vagabundos rematados como essa corja.
E podem parecer um pouco duras as minhas palavras, porém, basta ver a maneira como essa caterva atua para entender porque não podemos mais manter um discurso manso.
Além de conseguir colocar a deputada Nicole Xupetinha na Comissão de Educação da Câmara, para debater pautas que sequer existem e tentar destruir toda e qualquer prática do governo que tenha a intenção de melhorar a educação, o bolsonarismo explica outra peste na Comissão de Constituição e Justiça ( CCJ ).
E a primeira grande ideia dessa deputada de mente brilhante já é um retrocesso absurdo.
Ela quer o fim da cota para mulheres na política.
Atualmente, a lei garante 30% das vagas para candidaturas dos partidos para mulheres.
A deputada é contra por achar que política não é lugar para mulher (?).
Para ela, mulheres seriam mais úteis por exemplo, escolhendo o terno do marido deputado.
"Não deveria existir uma lei que obrigue mulheres serem candidatas. Porque corremos o risco de haverem um monte de mulheres de esquerda ditando as regras do país. Mulher que é mulher mesmo não escolhe o banheiro que usa." (sic), disse a deputada.
Alguém precisa ir até a Região Sul, ensinar o uso do verbo haver, urgentemente.
Preparem-se para audiência públicas na Comissão de Educação debatendo banheiro unissex, e a CCJ tendo de lidar com projetos de anistia para golpistas vagabundos.
É o que restou pata a oposição no Brasil, que quando esteve no poder não tinha projeto nenhum além de coçar as bolas do projetinho de ditador.
sábado, 2 de março de 2024
Simone Tebet destaca PIBão de Lula
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
Bolsonaro é CIS, TRANS ou só ignorante?
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
Impeachment de Lula é mais uma ideia grotesca da bozosfera
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
Lula errou, admito.
O presidente Lula discursou mais uma vez em um dos inúmeros encontros inúteis de nações, onde se fala muito e se concretiza pouco ou nada.
O problema é que desta vez, Lula acabou soltando uma frase pra lá de infeliz sobre os conflitos na Faixa de Gaza. Abaixo segue a cantilena:
"O que está acontecendo na Faixa de Gaza é com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar judeus."
A afirmação é ao mesmo tempo, mentirosa e temerária.
Se Lula mentiu de maneira consciente e tinha apenas a intenção de chocar os ouvintes ou atacar o governo do Primeiro Ministro nazista de Israel, Netanyahu, só ele poderia confirmar.
O que eu posso afirmar é que o que eu escrevi acima: mentirosa e temerária.
A afirmação é mentirosa, porque quando Lula diz que não houve nenhum outro momento histórico comparável aos conflitos na Palestina, ignora um sem número de outros conflitos que ocorreram apenas do momento do Holocausto até hoje.
Posso citar aqui, alguns conflitos ocorridos após 1945, que causaram mais de 1 milhão de mortes:
Guerra da Coreia - 1,2 milhão
Guerra do Vietnã/Indochina - 800 mil e 3,8 milhão
Guerra Civil da Nigéria - 1 milhão
Guerra Civil da Etiópia - 1,9 milhão
Guerra Afegã Soviética - 2,5 milhão
Conflito Irã/Iraque - 1 milhão
Segunda Guerra do Congo/Guerra Mundial Africana - 2,5 milhão e 5,4 milhão
Aqui não estão incluídos conflitos menores mais não menos sangrentos. Não está presente também todas as intervenções assassinas dos Estragos Unidos em outros países e nem os genocídios ocorridos em diversas nações.
O Holocausto não deve ser banalizado a ponto de ser usado como um evento comparativo, pois causa a impressão de que tudo que for feito abaixo do Holocausto é justificável.
O próprio Netanyahu em 2015 em plena assembleia da ONU, fez uma fala infeliz sobre o Holocausto.
Além de mentirosa, a afirmação de Lula foi temerária.
Ele deu a Netanyahu, que já estava em desgraça até mesmo diante da opinião pública de Israel, a munição que este necessitava para justificar suas ações.
A fala descabida de Lula não acabará com a guerra na Palestina, mas pelo contrário, deu fôlego e motivação para que Netanyahu justifique até mesmo um recrudescimento de suas ações.
Agora, falando em consequências internas, Lula reacendeu a fúria da oposição que estava minguando dentro de sua própria insignificância.
Até o momento desta coluna um pedido de impeachment de Lula já contava com 122 assinaturas. Parece evidente que a oposição não conseguirá o número necessário de assinaturas, ao menos desta vez.
O erro de Lula ainda serviu para motivar ainda mais as convocações para a manifestação em defesa do Golpe, que será realizada dia 25, sob o comando do Boca de Farofa.
E por fim, Lula continua a passos largos seu afastamento da classe evangélica no Brasil.
Uma parcela da esquerda que nutre ódio contra evangélicos e mesmo à religião, comemora e defende esse afastamento.
O que essa ala ignora é que a perda da parcela de evangélicos que ainda apoiam Lula apesar de seus deslizes, pode levar a uma derrota nas urnas para um bolsonazista que se apresente falsamente como um moderado.
Uma verdadeira estratégia ao estilo auto-sabotagem para quem se elegeu alegando ser um presidente de todos.
Que Lula comece a se policiar um pouco. Pois cada deslize seu, colabora com o fortalecimento das fileiras nazi-bozistas no país.
domingo, 11 de fevereiro de 2024
Tempus Veritatis, a hora da verdade
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Cadeia para Boca de Farofa é pouco
A grande novidade desta vez foi a liberação de um vídeo que faz parte das investigações sobre a tentativa de golpe contra a democracia arquitetado pelo boca de farofa.
O vídeo seguia em sigilo, mas o Ministro Alexandre de Moraes do STF, acabou deixando a coisa rolar, e permitiu que todo o Brasil (ao menos a parte decente), visse o quão vagabundo era o ex-presidente e sua caterva de Canalhas.
Cadeia é pouco para esse mequetrefe dos infernos.
Além dele, precisam esquentar xilindró, algumas figuras execráveis que estavam presentes na fatídica reunião que comprova que foi o Homem do intestino preso e seu círculo íntimo de pútridos que comandou todos os movimentos da tentativa de golpe.
Estão nesta lista, por exemplo, Augusto Heleno, aquele general cuja cara parece aquele personagem da caixa de maisena só que com caganeira.
Braga Netto, o milico sem vergonha que chegou a ofender militares que não compactuaram com a sua sem-vergonhice.
Anderson Torres, aquele cuja cabeça parece um balão de festa junina, que estava se fazendo de otário na prisão, chorando fingidamente.
Paulo Guedes, o filho de uma vaca, que queria distribuir resto de comida de restaurante para os pobres como programa de governo.
Fábio Faria, o pardo nazistinha, que não duraria meia hora na Alemanha Nazista.
Bruno Bianco, que integrava a Advocacia Geral da União.
A reunião ainda contava com mais vagabundos, mas eu não vou me dar ao luxo de citar tal lixo aqui. Já há a lista completa nos sites da mídia hegemônica.
O que eu posso dizer aqui, com toda franqueza, é que essa cambada já deveria estar presa.
A coisa é tão nojenta e ridícula, que foi a própria besta quadrada quem deu a ordem para que a reunião fosse gravada por aquela coisinha ridícula chamada Mauro Cid.
Aqui abro parêntese de como as Forças Armadas perderam a vergonha mesmo de ter vestindo uma farda um bostinha como esse. Fecha parêntese.
A ideia da mente iluminada desse mandrião que nem mesmo cagar consegue, era deixar para a posteridade o seu "heroísmo".
Pensar que mais de 50 milhões de brasileiros ainda votaram nesta merda de pessoa me faz pensar que Deus deveria jogar um meteoro no Brasil.
Boca de Farofa, intestino preso, mandrião, bucaneiro de um figa, filho de uma que ronca e que fuça.
Isso é elogio para esse imbecil.
Sem anistia, todos estes vagabundos tem de pegar ao menos 15 anos de cela.
Que a justiça seja firme contra essa caterva de filhos de rapariga.
domingo, 28 de janeiro de 2024
O Cachorrinho e eu
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
Imprensa Mundial brinca com fogo e ajuda Milei
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
O Sonho da Bola
Thomaz Farkas, brilhante fotógrafo consagrado na arte brasileira, registrou essa imagem em 1947.
O local não podia ser outro: a praia de Copacabana.
Nascido em 1921, Thomaz tinha 26 anos de idade.
No gol, voa o menino desconhecido que entrou para a história da fotografia brasileira. Talvez tivesse dez ou doze anos. Seria maravilhoso saber que se trata de um velhinho octogenário em ótima forma.
Foi um golaço? Um defesaço? Bola pra fora? São várias possibilidades. Em todas elas, uma coisa as une: sonho. O sonho do futebol, a liberdade de jogar bola à beira do Atlântico Sul.
O sonho que eu vivi uns trinta anos depois do registro fotográfico. O sonho de muitos, inclusive famosos. João Saldanha passou por lá, Heleno de Freitas também. Paulo Cezar Caju, Fred, Edinho, os goleiros Renato e Paulo Sérgio, Júnior, o saudoso Rocha, Rodrigo Souto, tanta gente. E o mitológico dirigente Tião Macalé, à frente do Dínamo?
Alguns conseguiram viver o sonho profissionalmente. Outros mal saíram das fronteiras de Copacabana. Todos viveram o sonho, e pouco importa se por muito tempo ou alguns minutos - é que a eternidade do sonho não depende de cronômetro. Quanto vale o sonho da bola para um garoto numa tarde ensolarada e vazia?
A bola no gol, o garoto no ar, a defesa, o drama, o gol, o escanteio, tudo isso fica para sempre em cada um de nós que pode experimentar esse momento. O sonho da bola salva vidas, dá sentido à vida, ajuda a sobreviver. Nele, somos garotos para sempre, vivendo os segundos mais divertidos das nossas vidas.
Eu vivi esse sonho há muito tempo atrás. Agora estou sozinho. Muitos amigos foram embora, outros talvez sequer tenham existido além da minha cabeça. Eu não tenho mais um time na praia. Agora, a geometria que a bola pratica quando se mistura ao vento e ao céu, essa eu conheço muito bem.
Quem já sentiu, sabe do que se trata.
TEXTO DE: