quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Imprensa Mundial brinca com fogo e ajuda Milei

Na sua primeira aparição internacional, no Fórum Econômico Mundial em Davos, o excrementíssimo presidente Javier Milei repetiu uma cantilena de tantas aberrações que deixariam Hitler, Bolsonaro, Trump, Kim Jong Un, Viktor Orbán, PutinZulensky, e até Maduro com vergonha.

Porém, nos grandes jornais do mundo todo, toda a porcaria que ele disse é ocultada debaixo de uma relativização criminosa:
"Milei criticou o socislismo".

Todos, com raríssimas exceções tentaram resumir Milei a um crítico do socialismo e defensor do livre mercado.

Libertário, eles dizem.

Querendo associar de maneira cínica e criminosa o termo libertário a liberdade, libertar, etc.

Em certo sentido, libertarismo defende certa liberdade, porém, nao da maneita mentirosa e vagabunda de Milei e sua caterva.

Libertatismo é uma corrente de pensamento, desenvolvida para contrapor o autoritarismo e o (pasmem!) Capitalismo. Foi prativamente desenvolvido dentro de uma corrente socialista em formação que defendia o fim do autoritarismo.

O libertarismo de Milei, pelo contrário nada tem de libertador, pois é autamente autoritário.

Uma frase dele em Davos, deixa bem evidente sua linha de pensamento:

"Quer se declarem abertamente comunistas, facistas, nazistas, socialistas, sociais-democratas, nacionais-socialistas, democratas-cristãos, keynesianos, neo-keynesianos, progressistas, populistas, nacionalistas, ou globalistas."

Para Milei, todas estas correntes, e muiro provavelmente oitras que ele nao conhece ou se esqueceu de citar, são venenos para a humanidade, e ele seria o remédio.

Note que somente um gênio da raça associaria nazismo, criarianismo, comunismo, keynisianismo, e progressistas na mesma frase.

Autoritarismo na veia, sem contra-indicações.

Que a imprensa mundial se faça de imbecil diante de tal aberração, talvez nem seja tão complicado de se entender, afinal, todo jornal tem dono. E todo dono recebe financiamento de grupos interessados em manter o controle econômico de seus países.

Mas o que realmente deixa um gosto muito amargo na boca, é ver um monte de líderes mundiais serem chamados de "parasitas do estado", e de ver um completo vagabundo convocar praticamente o mundo todo para extinguí-los, e nenhum deles ter ao menos um pingo de vergonha na cara de responder.

O silêncio da maioria, e os aplausos tímidos de alguns canalhas, é um grande sinal de que as lideranças mundiais pouco se importam com a grande população de seus países.

O desprezo da imprensa mundial que tenta relativizar Milei, e taxá-lo como um louco qualquer, pode levar a um resultado muito simples:
Guerra civil na Argentina.

Mas, e daí?

Quem já não se acostumou a ver ditadores vagabundos na história da América Latina matarem milhoes de seu próprio povo?

Afinal, se o Mercado precisar de mão-de-obra, busque-se na África.

Lembrando que o Haití, é logo ali.

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