quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Reme Realiza Nesta Quinta-Feira Primeira Eleição para Diretores de Escolas

Pela primeira vez na história, a Rede Municipal de Ensino ( Reme ) vai realizar, nesta quinta-feira ( 29 ), eleição para a escolha de diretores e diretores-adjuntos em 94 escolas. O horário de votação será das 7 horas às 17h10. Nas unidades que têm aulas no período noturno, a eleição será encerrada uma hora antes do término previsto para o encerramento das aulas. O pleito não irá afetar a rotina das escolas, que terão aulas normalmente.

Além das comissões instaladas nas próprias escolas, a comissão especial eleitoral, formada por técnicos da Secretaria Municipal de Educação ( Semed ) acompanhará toda a votação, sendo que alguns técnicos passarão o dia percorrendo as unidades.

As urnas de lona que serão utilizadas nas eleições foram entregues aos representantes de cada escola desde segunda-feira ( 26 ). O prazo de entrega terminou no final da tarde desta quarta-feira ( 28 ), assim como também termina o prazo para campanha eleitoral dos candidatos.

Ao todo serão utilizadas 384 urnas onde serão depositadas as cédulas. Cada escola receberá quatro urnas de lona destinadas a cada um dos segmentos que têm direito ao voto: professores, funcionários administrativos, alunos e pais.

No total, 220 candidatos, de 94 escolas, incluindo os que já atuam como gestores na escola, estão participando do processo eleitoral, distribuídos em mais de 100 chapas. Das 94 escolas, 31 apresentam duas ou mais chapas. As demais contam apenas com uma chapa.

As unidades escolares com até setecentos alunos, será eleito somente o diretor e nas unidades com mais de setecentos alunos, serão eleitos o diretor e o diretor-adjunto. Entre as pessoas que estarão aptas a votar estão os professores que estejam gozando de férias, afastados por licença de qualquer natureza e os que estão atuando como substitutos por mais de 60 dias. Já entre os alunos, poderão votas aqueles com idade mínima de dez anos.

Estão aptos a votar, 7,5 mil professores e 3,9 mil funcionários administrativos.

Atendimento especial

Os alunos com deficiências e que estejam aptos a votar na eleição para diretores e diretores-adjuntos da Reme Municipal de Ensino ( Reme ), que acontecem nesta quinta-feira ( 29 ) terão um auxílio especial de equipes da Secretaria Municipal de Educação ( Semed ). As crianças com idade a partir de dez anos que tenham algum comprometimento cognitivo, de visão ou dificuldade de locomoção, poderão ir às urnas acompanhada por um dos pais ou responsáveis ou pela professora de apoio da sala em que estuda.

De acordo com a superintendente de Gestão e Normas da Semed e presidente da comissão especial eleitoral, Alelis Izabel de Oliveira Gomes, no caso dos alunos com cegueira foram elaboradas pelas equipes da Divisão de Educação Especial, cédulas em braile, que também poderão ser utilizadas por pais cegos. No caso dos alunos e pais com baixa visão, as cédulas foram produzidas com os escritos ampliados para facilitar a identificação das chapas.

Já quanto os alunos com algum comprometimento cognitivo,  por exemplo, as cédulas destinadas a eles contam com fotos dos candidatos para facilitar a identificação. “As vezes essas crianças reconhecem o diretor apenas pela figura e não pelo nome. Dessa forma ficará mais fácil a escolha para eles”, explicou a superintendente.  A Reme atende 29 alunos com cegueira e 66 com baixa visão.

FONTE:
CG Notícias

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Resultado das Eleições 2018 em Mato Grosso do Sul

Em Mato Grosso do Sul, os deputados federais eleitos foram:
Rose Modesto - PSDB
Fábio Trad - PSD
Beto Pereira - PSDB
Musa do Veneno - DEM
Vander Loubet - PT
Luiz Ovando - PSL
Dagoberto Nogueira - PDT

Deputados Estaduais eleitos foram:
ex-capitão Contar - PSL
ex-coronel Davi - PSL
Jamilson Name - PDT
Renato Câmara - PMDB
Onevan de Mattos - PSDB
Zé Teixeira - DEM
Lidio Lopes - Patriotas
Paulo Correa - PSDB
Felipe Orro - PSDB
Barbosinha - DEM
Marçal Filho - PSDB
ex-professor Rinaldo - PSDB
Márcio Fernandes - PMDB
Eduardo Rocha - PMDB
ex-cabo Almi - PT
Pedro Kemp - PT
Londres Machado - PSD
Neno Razuk - Solidariedade
Herculano Borges - Solidariedade
Gérson Claro - Solidariedade
Antonio Vaz - PRB
Evander Vendramini - Solidariedade
Lucas de Lima - Solidariedade
João Henrique - DC

Para o Senado foi eleito:
Nelson Filho - PTB

Para o governo do estado, haverá segundo turno entre os candidatos:
Reinaldo Azambuja - PSDB
Odilon de Oliveira - PDT

Nesta eleição ficou provado o tamanho do amor que o estado tem pela família Trad.
Também não foi eleita nenhuma mulher para a assembleia. Foram eleitos 24 homens.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Debate ao Governo do Estado Não Teve Presença de Azambuja

Ausente no segundo debate consecutivo, o governador Reinaldo Azambuja ( PSDB ) virou alvo de críticas dos concorrentes ao governo do estado na noite desta segunda-feira (17) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Nem mesmo o candidato a vice na chapa de Azambuja, o ex-prefeito Murilo Zauith ( DEM ), escapou das críticas por não comparecer ao debate nem mesmo para acompanhar como expectador.

O candidato do PSOL lembrou que Murilo, mesmo morando em Dourados, não foi ao local.

Mora longe", brincou Marcelo Bluma ( PV ). A residência de Murilo Zauith fica a menos de mil metros do local do debate, em área nobre da cidade.

Como atual presidente da Assembleia, Junior Mochi ( PMDB )foi apontado como aliado do atual governo e acusado de esconder seu partido, o PMDB.

Ele é do PMDB, ele não fala, mas ele é do PMDB”, afirmou João Alfredo ( PSOL ), emendando que os recursos estaduais são mal administrados e “tudo passa pelo Legislativo, passa meu Mochi”.

Marcelo Bluma emendou: “Mochi esconde o PMDB, mas é companheirão do Marun. É feio esconder na campanha e depois sai companheiro do armário”.

Fora tudo isso, o debate teve poucas propostas e ainda contou ( ou não contou ) com o desprezo do atual governador que tenta a reeleição.

Quem poderá dizer se a tática de fugir dos debates será positiva ou não será o eleitor, não é mesmo?

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Bolsonaro Pode Cair No Mesmo Erro do PT

Não é nenhuma novidade, que campanhas eleitorais, em sua grande maioria, são sempre marcadas mais pelos absurdos do que pelas propostas dos candidatos ao cargo que é concorrido.

Nesses últimos anos, onde a Internet se tornou a protagonista dos processos eleitorais, superando até mesmo a TV, é possível ver alguns absurdos, que a Justiça Eleitoral pode não considerar crime, mas que chegam a enojar as pessoas mais ponderadas.

Um dos últimos casos, foi o ataque a uma página de Facebook chamada de "Mulheres Unidas Contra o Bolsonaro".

O fato de haver uma página de apoio a um candidato, não interfere de forma considerada criminosa pela Justiça Eleitoral, no processo eleitoral. E a existência de uma página contra uma candidatura, também não é considerado crime.

A não ser é caso que a página seja usada para disseminar calúnia, injúria ou discurso de ódio, etc.

A um sem número de páginas contra o PT ( Partido dos Trabalhadores ), por exemplo, que diariamente compartilha conteúdo sobre as prisões e as acusações criminais contra integrantes do partido. E fora as idiotices sobre "Ursal", tudo isso é muito normal, afinal, é compartilhado conteúdo amplamente já publicado por mídias jornalísticas de grande circulação.

O fato de uma página contra o candidato Jair Messias existir, publicando vídeos onde ele mesmo dá declarações "exóticas", ou debatendo se ele foi ou não idiota ao declarar tais bizarrices, deveria ser considerado também normal dentro desse processo comum.

E o fato de apoiadores menos honestos do candidato ( que alertamos desde já, NÃO TENHAM LIGAÇÃO DIRETA COM O MESMO ), atacarem a página, hackeando dados dos administradores e tentando modificar a página, mesmo sendo um ato criminoso, também é um ato previsível, e que deveria ser resolvido pelas autoridades competentes.

O que deixa uma certa revolta não é o fato de grupos apoiadores ou contra candidatos se atacarem mutuamente, muitas das vezes ultrapassando limites do tolerável. Mas sim, o fato de o filho do candidato, além de apoiar tal crime, ainda tente justificar o procedimento.

Lamentável que Eduardo Nantes, deputado federal candidato a reeleição pelo PSL, não tenha tido vergonha de publicar em suas redes sociais mentiras sobre o ataque.

Eduardo que é filho de Jair, deveria ter no mínimo condenado tal ato, pois afinal foi um crime. E o histórico discurso da família sempre foi de punição exemplar contra criminosos.

Porém, o que lamentavelmente se vê, é que no caso de o crime beneficiar a família, o discurso é outro.

Jair é líder nas pesquisas de intenção de voto, porém, pode estar caindo no mesmo erro do PT.

Qual?

Ora, o PT, acostumado com as seguidas vitórias, passou a desprezar parte do eleitorado que para ele não lhe servia por discordar de alguns de seus ideais.

O resultado foi o impeachment de sua presidente, e a atual rejeição a sigla.

Para Jair, qualquer eleitor que questione um ou outro ponto de seu projeto de governo, automaticamente já é taxado de "esquerdisto comunisto".

Os eleitores do Jair, se acostumaram a ofender e humilhar os eleitores dos outros candidatos, taxando-os todos de "pitistas".

Um eventual segundo turno pode ser decidido não pelos melhores planos de governo ou pelas melhores propostas.

Mas sim, pela rejeição ao candidato que acha que todos os eleitores dos demais candidatos não devem ter direito a um mínimo de respeito.

E o simples fato de existir uma página que causa tanto desconforto na base de Jair, a ponto de ser atacada, demonstra que essa atitude pode custar um preço muito caro lá na frente.

Ou alguém mais próximo ao candidato lhe abre os olhos, ou ele amargará uma derrota no segundo turno, não para um candidato melhor, mas para o eleitorado menosprezado e humilhado.

Os mesmos que se sentiram abandonados ou traídos pelo PT, e não o querem mais, mas não querem saber de PMDB ou PSDB, podem se cansar de serem ofendidos e humilhados e acabarem votando para alguém mais "cavalheiro", mesmo que todos os planos de governo sejam bem parecidos.

 Mas, se conselho fosse bom, não se dava, se vendia.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Projeto de Ciro já Existe para Outros Seguimentos, Mas Não é Motivo de Piada...

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, dia 4, a medida provisória que permite a renegociação de dívidas rurais de agricultores familiares. O texto segue agora para o Senado.

A MP deve custar aos cofres públicos  R$ 2,5 bilhões, segundo cálculos do senador Fernando Bezerra Coelho ( PMDB ), relator da MP na comissão especial.

Inicialmente, quando editou a MP, o governo previa gastar R$ 1,6 bilhão com a renegociação de dívidas rurais apenas para produtores familiares do Norte e Nordeste. No entanto, o relator estendeu as condições a outras regiões.
 
Por se tratar de MP, a renegociação já está em vigor desde a publicação no Diário Oficial, mas precisa da aprovação do Congresso para virar uma lei em definitivo.

O texto aprovado na Câmara manteve a possibilidade de renegociação de dívidas de agricultores familiares das regiões Norte e Nordeste com descontos de até 95%.

Esse abatimento será compensado pelo Tesouro aos bancos públicos que são credores dessas dívidas – sobretudo o Banco do Brasil. Esse era o alcance da medida defendido pelo governo quando enviou a Medida Provisória ( MP ) 842.

Não estamos aqui, fazendo campanha a favor de Ciro Gomes, só não queremos que os projetos voltados ao povo virem motivo de piada, enquanto outros voltados aos poderosos, são esperança de mudanças para o futuro.

E se, há outro projeto de qualquer candidato que não tenha sido bem esclarecido, tentaremos aqui, mostrar o que o candidato está tentando propor, mas não consegue explicar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A Única Solução é a Desobediência Civil

Desobediência civil é um tipo de manifestação legalmente aceita contra o regime imposto por um governo opressor, quando um grupo de cidadãos se recusa a obedecer determinadas leis, em forma de protesto, por considera-las imorais ou injustas.

O conceito da Desobediência Civil foi definido pelo estadunidense Henry David Thoreau (1817 – 1862), um poeta, naturalista, historiador, filósofo e ativista que ficou conhecido por lutar contra a cobrança abusiva de impostos pelo governo americano com o objetivo de financiar a guerra contra o México, durante as primeiras décadas do século XIX. Thoreau expôs a sua filosofia sobre a desobediência civil num ensaio homônimo publicado inicialmente em 1849.

Ao contrário da desobediência comum, que visa acabar com a ordem e a harmonia social ( um ato criminoso ), a desobediência civil possui um caráter de inovação, ou seja, não de destruir o governo, mas melhora-lo de acordo com as reais necessidades do povo.

Para que um ato de desobediência seja interpretado como um protesto político, este precisa ter como base argumentos que sustentam uma justificativa em prol da ética e moral. Por norma, existem três circunstâncias que favorecem a desobediência civil: a aplicação de uma lei injusta, uma lei ilegítima ( deferida por quem não possui o direito de legislar ), e uma lei inválida ( de cunho inconstitucional ).

De acordo com o principio da civilidade democrática, os cidadãos têm o dever moral de seguir as leis, mas os legisladores ( o governo ) também possuem o dever de criar leis justas, ou seja, que sigam a constituição e os princípios dos direitos civis e sociais.

Atualmente, no âmbito jurídico, a desobediência civil faz parte do chamado Direito de Resistência dos cidadãos, assim como o Direito de Greve e o Direito de Revolução, que servem para garantir a proteção da soberania do povo, caso esta seja ameaçada por um regime opressor.

No Brasil, com a lista de candidatos que se apresentam não só para a presidência como para governar os estados e ocupar vagas na câmara federal e no senado, a única solução seria o uso do direito de desobediência civil.

Isto passaria por medidas que o próprio povo adotaria. Como por exemplo, no caso do alistamento militar obrigatório, nenhum cidadão que completasse a idade para o alistamento, se apresentasse ao serviço.

Ou ninguém se inscrevesse em concursos públicos federais, estaduais ou municipais.

Parar imediatamente o pagamento de taxas e impostos de qualquer natureza.

E que no dia da eleição, ninguém fosse as urnas.

Os governantes teriam de, ou ser substituídos por ordem da justiça, ou o país entraria em um processo de revolução.

Essa seria a solução imediata mais simples, que o povo poderia adotar.

Porém, um fator muito importante se coloca contra essa única saída lógica para o país: o sentimento de "Fla-flu eleitoral" que se abate sobre o povo.

As pessoas não se importam de verdade com o país e seus problemas. O que importa é ao fim poder gritar a plenos pulmões: Meu candidato ganhou do seu!

Para aqueles que sonham com uma "intervenção militar constitucional", essa seria a única saída.

E para aqueles que querem o "fim do golpe", idem.

Porém, nós não temos aqui a intenção de incentivar nenhuma pessoa a desobedecer nada, apenas aconselhamos a não obedecer.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A Importância do Voto Nulo

Muitas mentiras foram contadas nos últimos anos sobre o voto nulo.
As duas maiores, são a de que "os votos nulos e brancos vão para o candidato que está ganhando", e a de que "voto nulo anula eleição que tem de ser realizada com candidatos diferentes".

Duas grandes mentiras contadas por muita gente, que acaba tirando o real valor e importância do voto nulo.

Antes de continuar, devemos esclarecer as diferenças existentes entre votos brancos, nulos e válidos.


O que são votos válidos?

De acordo com a Constituição Federal e com a Lei das Eleições, são válidos somente os votos nominais e os de legenda.

Nas eleições realizadas antes da Constituição vigente (1988) não vigorava o princípio da maioria absoluta de votos válidos, como é hoje previsto. Esse princípio determina a exclusão expressa dos votos brancos e nulos para os cargos de Prefeito, Governador, Presidente e respectivos Vices.

Até as eleições de 1998, antes da vigência da atual Lei das Eleições (1997), os votos brancos fizeram parte dos cálculos eleitorais para definição das eleições proporcionais (Vereadores, Deputados Estaduais/Distritais e Deputados Federais), o que atualmente também não mais ocorre.

O que é voto nulo?
É o voto que não pode ser contado para efeito de resultado eleitoral em razão de algum vício na manifestação da vontade do eleitor ou alguma dúvida sobre ela.
Isso é reconhecido pela urna eletrônica nas seguintes situações:
Votos dados a candidatos que não obtiveram o deferimento do registro de sua candidatura, embora seus nomes constassem na urna eletrônica;
•Votos dados a candidatos que não obtiveram o deferimento do registro de sua candidatura, cujos nomes não constavam na urna eletrônica;
•Votos dados a candidatos inexistentes e cujos números iniciais representativos da legenda partidária são também inexistentes;
•O segundo voto (dos dois necessariamente dados a candidatos diferentes nestas eleições para senador) dado ao mesmo candidato a senador.

 O que é voto branco?

É o voto que não pode ser contado para efeito de resultado eleitoral por não ter sido endereçado a qualquer candidato ou, no caso das eleições proporcionais, também a nenhuma legenda partidária. A urna eletrônica possui tecla específica que, acionada, registra o voto em branco, embora ele não seja contabilizado para o resultado eleitoral


Votos nulos e brancos interferem no resultado de uma eleição?

No resultado da eleição não, pois os votos nulos ou brancos não são contabilizados para nenhum candidato.

CONCLUSÃO
O voto nulo é a única forma de você demonstrar que não concorda com o atual sistema político. É a única forma de mostrar insatisfação total em relação a tudo e todos que estão sendo apresentados para os eleitores.
Mais de 50% dos votos de uma eleição sendo nulos, não anularia a eleição, mas já colocaria o mandato daquele que assume sob suspeita.
Ele assumiria sabendo que mais da metade dos eleitores não apoiam seu governo, e ele teria de arregaçar as mangas para mostrar serviço, sob o risco de ter seu mandato reprovado pelo povo.

O voto nulo é sim, muito importante para marcar uma posição de insatisfação com tudo que temos hoje na política.

Uma pena que a maioria dos eleitores ainda prefiram se deixar enganar por salvadores da pátria das mais variadas cores...

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Analisamos o Debate da Rede TV - Segundo Debate para Presidência

O segundo debate de candidatos para o cargo de presidente, foi ao ar pela Rede TV, e contou com um fato inusitado. Os candidatos tiveram medo de um púlpito vazio.

Como o PT preferiu ficar de fora das eleições desse ano, havia um púlpito vazio com o nome de Lula. Constrangidos, os candidatos pediram que o púlpito fosse retirado, por que temiam que o fantasma de Lula os intimidasse.

Fora isso, o debate foi mais do mesmo, ou melhor até mesmo, menos do mesmo.

Henrique Meirelles ( PMDB ) e Geraldo Alckmin ( PSDB ), foram constantemente lembrados de que são os candidatos de Temer ( aquele vice que roubou a cadeira da companheira ). Eles não conseguem se comunicar de forma simpática. São muito duros e sem jogo de cintura.

Jogo de cintura, porém, vem demonstrando Guilherme Boulos ( Psol ). Ele vem demonstrando que o fato de presidir o MST não o envergonha em nada, e mesmo os candidatos tentando relembrar isso não conseguem ferir o candidato.

Cabo Daciolo ( Avante ) esteve menos destacado, falou mais diretamente contra os "50 tons de Temer", apelido que ganharam Meirelles, Alckmin, Marina Silva ( Rede ) e Álvaro Dias ( Podemos ). Boulos, voltou a usar o apelido, inclusive irritando Alckmin.

O destaque negativo ficou pelos lados dos dois que mais prometiam destaque: Ciro Gomes ( PDT ) e Jair Messias ( PSL ).

Os dois trocaram o perfil ofensivo e irônico, pelos elogios e tentando provar que resolveriam a situação de crise do país que os outros foram os criadores.

Álvaro Dias já se tornou irritante com tantos lembretes sobre a Lava-Jato.

O único momento de maior temperatura, foi quando Marina Silva deixou o candidato Jair Messias desconcertado com respostas duras e decisivas.

O candidato Jair, não está acostumado a ser enfrentado de forma direta por mulheres. Ele subestimou Marina e levou um contra-golpe quase fulminante, ficando pelo resto do programa irritado. Marina está sabendo se aproveitar do fato de que os outros candidatos a subestimam pelo fato de ser a única mulher nos debates. Geralmente eles baixam o tom na hora de enfrentar a candidata, porém, ela se mantém agressiva e direta.

A pergunta do jornalista Reinaldo Azevedo também desnorteou Jair, que olhando a cola em suas mãos, não sabia o que responder e gaguejou de forma vergonhosa. A oportunidade foi perdida por Ciro que ao comentar a resposta do adversário, foi educado e não deu o golpe final.

Tanto Ciro quanto Jair escolheram a paz e o amor.

Boulos e Daciolo no fim, se uniram na arena para atacar os demais, o que surpreendeu a todos, pela diferença de ideologia dos dois. Mas a pergunta de Boulos a Daciolo foi a deixa para o cabo atacar os demais. E Boulos concordou com o cabo e ainda atacou mais.

Debate fraco, com poucas ideias.

Há quem diga que o pouco tempo para as respostas atrapalha, porém, estes mesmos não leram uma vírgula dos planos de governo dos candidatos.

Pelo visto o eleitor está esperando por frases feitas e palavrões.

Eleição que segue...

Os próximos debates prometem ser mais francos e abertos, pois talvez Ciro e Jair percebam que o tom mais ameno tem decepcionado o público, e que isso pode fazer com que os eleitores indecisos acabem migrando para Boulos ou Daciolo.

Se Álvaro não mudar o discurso tende a cair, e Marina, se continuar enfrentando os homens de igual para igual, pode conseguir a simpatia de parte do eleitorado indeciso.

Se no primeiro debate, Daciolo roubou a cena, esse segundo foi pontuado por Marina.

Muita água ainda pode rolar debaixo dessa ponte.

domingo, 12 de agosto de 2018

Primeiro Debate de 2018 Foi Fraco

O primeiro debate dos presidenciáveis de 2018, foi marcado pela ausência de um candidato do PT.

Isso ocorreu porque o partido assumiu um comportamento de responder a perseguição que a sigla vem sofrendo de forma intransigente. O partido insiste na candidatura do atualmente presidiário Lula. O mais plausível seria lançar um candidato que pudesse ao menos disputarba eleição e que participasse dos debates.

Mas, apesar da ausência do PT o principal advesário, o PSDB não conseguiu assumir o protagonismo da campanha até agora.

Os tucanos mesmo tendo efetuado com sucesso o plano de tirar da disputa o partido que lhe surrou nas últimas  4 eleições, não conseguem alavancar a campanha do ex-governador Geraldo Alckmin.

O que foi visto no primeiro debate, transmitido pela TV Bandeirantes, foi uma grande polarização entre os três candidatos Henrique Meirelles ( PMDB ), Álvaro Dias ( Podemos ), e Geraldo Alckmin ( PSDB ).

A tática evidente deles era isolar Ciro Gomes ( PDT ) e Jair Messias ( PSL ).

Como a regra permitia que quem perguntasse teria o direto de escolher quem responderia, e que cada candidato pudesse ser escolhido 2 vezes em cada rodada, o que se viu foi uma troca de perguntas entre esses três.

Henrique Meirelles se resumiu a contar que participou de todos os governos que já existiram no Brasil, da república para cá. Só não soube explicar as crises que o país enfrentou nesses períodos e nem disse se teve participação nelas.

Os outros candidatos apenas foram acionados algumas vezes. O tão esperado embate entre Ciro e Jair não ocorreu, e quando se encontraram, trocaram elogios velados.

O único momento tenso foi quando o candidato do Psol, Guilherme Boulos fez uma pergunta para Jair sobre caseira que recebe como acessória. Jair acabou confessando que pagava a caseira mas alegou achar normal, e respondeu que Boulos invadia casas. Tudo muito caricato e se relevância.

Outra tentativa de criar polêmica, foi quando uma jornalista desconhecida perguntou sobre aborto e escolheu os candidatos Boulos e Marina Silva ( Rede ). A respostas dos dois, porém foram técnicas e não transmitiram insegurança e nem se baseatam em opiniões pessoais ou de cunho religioso.

As propostas são escassas e osnplanos de governo são voltada a banqueiros e ao mercado. Falou-se muito em juros, mas não se falou em soluções concretas.

Mas não foi só isso!

Muitos não esperavam que o ponto fora da curva seria o semi-desconhecido Cabo Daciolo ( Avante ).

Ele chamou a atenção com falas confusas, teorias de conspiração e denunciando a existência de uma sociedade secreta denominada URSAL.

O público que esperava ansioso material abundante para vídeos e "memes" ficou decepcionado.

O único um momento constrangedor foi quando Jair pediu direito de resposta por não saber que remédios também levam o nome de "drogas". E o apresentador Boechat lhe alertou que os direitos de resposta só eram concedidos em casos de ofensas e não por incapacidade de interpretação do mesmo.

Jair talvez não tenha se alterado mais porque não entendeu também a justificativa de Boechat.

Outro motivo de vergonha foi a insistência de Álvaro Dias em relembrar que convidaria o juiz Sérgio Moro para o ministério da justiça. Uma pena que Moro, mesmo agradecendo a indicação, avisa que em respeito ao seu pai, terá de votar em Alckmin.

Esse foi apenas o primeiro.

Vamos torcer par que nos próximos os candidatos tenham ao menos preparado propostas, em respeito aos eleitores.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Conheça os Candidatos a Presidência do Brasil em 2018

ÁLVARO DIAS ( PODEMOS )

O senador Álvaro Dias foi escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada em Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na primeira fala como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar a República”.
Ele vai compor a chapa com o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos. Além do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.

CABO DACIOLO ( PATRIOTA )

A convenção nacional do Patriota oficializou a candidatura do deputado federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo. O evento ocorreu no município de Barrinha, no interior de São Paulo. O candidato foi escolhido por unanimidade. A candidata a vice é Suelene Balduino Nascimento, do mesmo partido. Ela é pedagoga com 23 anos de experiência e atua na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Daciolo defende mais investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo se posicionou contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero.

CIRO GOMES ( PDT )

O PDT confirmou no dia 20 de julho a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, na convenção nacional que reuniu filiados do partido.
Esta é a terceira vez que Ciro Gomes será candidato à Presidência da República: em 1998 e 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba ( SP ), construiu sua carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos.

GERALDO ALCKMIN ( PSDB )

Em convenção nacional realizada na capital federal, o PSDB confirmou, nesse sábado (4), a candidatura do presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República nas eleições de outubro. Dos 290 votantes, 288 aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A senadora Ana Amélia ( PP-RS ) é a vice na chapa.
No primeiro discurso como candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país e recuperar a "dignidade roubada" dos brasileiros. Ele defendeu a reforma política, a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a economia.

 GUILHERME BOULOS ( PSOL )

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto ( MTST ), Guilherme Boulos, foi lançado no dia 21 de julho como candidato à Presidência da República pelo PSOL, na convenção nacional em São Paulo. Também foi homologado o nome de Sônia Guajajara, representante do povo indígena, para vice-presidente. 
Boulos destacou que irá defender temas que pertencem aos princípios do partido, como o direito ao aborto e à desmilitarização da polícia.


HENRIQUE MEIRELLES ( PMDB )

O PMDB confirmou, no dia 2 de agosto, o nome de Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda, como candidato à Presidência da República. O partido informou que Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul, será o vice na chapa.
Henrique Meirelles destacou como prioridades investimentos em infraestrutura, para diminuir as distâncias no país, além de saúde e segurança pública. O presidenciável também prometeu reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos, Meirelles disse que pretende resgatar a política econômica, atrair investimentos e fazer as reformas para que o país cresça 4% ao ano.

 JOÃO AMOEDO ( NOVO )

João Dionisio Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência da República pelo Partido Novo durante convenção na capital paulista, no dia 4 de agosto. O cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à vice-presidente. Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. O presidenciável também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento. João Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. O presidenciável defendeu a privatização de empresas estatais.

JOÃO GOULART FILHO ( PPL )

O PPL lançou, no dia 5 de agosto, João Goulart Filho como candidato à Presidência da República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo. 
O candidato a vice é Léo Alves, professor da Universidade Católica de Brasília. Algumas propostas do candidato são a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social, o resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional.

JOSÉ MARIA EYMAEL ( DC )

O partido Democracia Cristã ( DC ) confirmou, no dia 28 de julho, durante convenção na capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à Presidência da República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente.
Na área econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.

MARINA SILVA ( REDE )

A primeira convenção nacional da Rede Sustentabilidade confirmou, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome Marina Silva como candidata da sigla à Presidência da República. O candidato à vice na chapa, o médico sanitarista, Eduardo Jorge, do Partido Verde ( PV ), também foi apresentado oficialmente no encontro. 
A presidenciável prometeu uma campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir biografias. Se comprometeu com as reformas da Previdência, tributária e política, que acabe com a reeleição e incentive candidaturas independentes. Se eleita, Marina também disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos draconianos” da reforma trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de um diálogo com o Congresso.

VERA LÚCIA ( PSTU )

Em convenção nacional, o PSTU oficializou, no dia 20 de julho, a candidatura de Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. A escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes na quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital paulista.
O PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem alianças nas eleições estaduais.

FERNANDO HADDAD ( PT )

O PT anunciou, nas últimas horas do domingo (5), prazo final para a realização de convenções, que Fernando Haddad será inscrito como vice na chapa encabeçada pelo presidiário Luiz Inácio Lula da Silva na disputa ao Palácio do Planalto de 2018. Com o ex-presidente preso, condenado em segunda instância e na mira da Lei da Ficha Limpa, algo que poderá tirá-lo da disputa entre os meses de agosto e setembro, o PT vai para a eleição com um plano de contingência. O partido fechou um acordo com o PCdoB, que desistiu de lançar Manuela D’Ávila candidata à Presidência e vai apoiar o PT. Ela virou uma espécie de segunda vice. Se Lula for mesmo cassado, Haddad assumirá a candidatura presidencial e Manuela se tornará sua vice. A troca de candidatos pode ocorrer até 20 dias antes da votação do primeiro turno, marcada para 7 de outubro.

ANTONIO HAMILTON MARTINS MOURÃO ( PRTB )

Antonio Hamilton Martins Mourão, é um ex-general do exército brasileiro. 
No dia 11 de dezembro de 2017, o presidente Michel Temer determinou sua exoneração, ato que foi em seguida cancelado, sendo transferido para a reserva no dia 28 de fevereiro de 2018. Em 5 de agosto de 2018, foi anunciado como candidato a presidente da República, na chapa encabeçada pelo deputado Jair Bolsonaro.
Mourão em seu primeiro pronunciamento como candidato disse, que o Brasil "a indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos"

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Pior que os Candidatos Estão os Eleitores

CAMPANHA DEPRIMENTE

A grande maioria dos brasileiros está seguindo a última moda: analisar as performances dos pré-candidatos à presidência da república no programa de TV "Roda Viva".

Mas não se iluda! Os eleitores não estão prestando realmente à atenção ao que é perguntado e ao que é respondido. Talvez nem mesmo tenham realmente assistido ao programa.

O que eles simplesmente fazem, é compartilhar em suas redes sociais vídeos com trechos das entrevistas, editados por páginas ligadas aos próprios candidatos ou aos adversários.

Os eleitores nem mesmo formam nenhuma opinião sobre o que foi dito no programa, pois os próprios candidatos já formularam as opiniões favoráveis ou contrárias que devem ser espalhadas. Cabe ao eleitor, como bom "jumento bem adestrado", espalhar o que seu candidato quer.

Estes vídeos são editados no pior estilo "youtuber", com direito a óculos escuros na cara daquele que "mitou", com direito a imbecilidades no lugar da descrição, como: "fulano humilha sicrano", ou "fulano cala jornalista".

Quando a intenção do vídeo é ridicularizar um adversário, as edições seguem o mesmo nível de qualidade, geralmente mostrando pedaços cortados de frases, seguidas de crianças gargalhando, na clara intenção de "mitar" ou "lacrar", em cima do candidato que supostamente disse tal asneira.

Claro, devemos lembrar que essa idiotice, não parte apenas dos eleitores, pois afinal, eles apenas reproduzem o conteúdo que está nas páginas de grupos ligados aos próprios candidatos.

O QUE PODEMOS CONCLUIR?

Duas conclusões podem ser formuladas através desse comportamento:
1 - A primeira, é a de que no fundo os candidatos não possuem um programa de governo de verdade. A saída então é o projeto do candidato, adversário, seja através de vídeos, ou entrevistas regadas de frases de efeito, piadas de mal-gosto e estatísticas tiradas do fundo de suas cartolas.
2 - A segunda conclusão( e essa é a mais preocupante ), é que no fundo, todos esses candidatos menosprezam o eleitor, a ponto de considerá-lo realmente como um "jumento bem adestrado".
Isso se evidencia até mesmo no comportamento da imprensa.
Citemos aqui dois casos em particular: Ciro Gomes ( PDT, ex-PROS, ex-PSB, ex-PPS, ex-PSDB, ex-PMDB, ex-PDS ) e Jair Bolsonaro ( PSL, ex-PSC, ex-PP, ex-PFL, ex-PTB, ex-PPB, ex-PPR, ex-PP, ex-PDC ).
Quem observa tudo com um olhar neutro, já deve ter percebido que estes dois candidatos geralmente são questionados pela imprensa, sobre os mais variados temas que não tem a mínima importância.
Tanto Ciro, quanto Bolsonaro são alvos de perguntas sobre gays, ex-esposas, e Cuba ou Venezuela, como se os dois não tivessem sequer um plano de governo, que alias, não devem ter mesmo, ou já teriam apresentado.
Quem assistiu ( assistiu mesmo, não pelos vídeos editados de Facebook ), os programas do Roda Viva com os candidatos Manela D'ávila ( PC do B ) e Geraldo Alckmin ( PSDB ), deve ter notado a diferença do tratamento dado aos dois. Enquanto Manuela era constantemente interrompida pelos entrevistadores, que a todo o tempo discordavam de tudo que ela falava, com o tucano, o que se viu foi um mini-discurso do candidato, pontuado com algumas observações elogiosas e respeitosas dos entrevistadores.
Com Ciro, as entrevista são mais sobre polêmicas inúteis com MBL, e com Bolsonaro até mesmo sobre a vida de JESUS CRISTO ( último Roda Viva ), que inclusive foi taxado de refugiado.
Resumindo, o eleitor não é apresentado a um projeto de país, mas sim, a polêmicas descabidas como se na verdade o povo fosse escolher um ganhador de algum tipo de realit show sinistro.

O QUE REALMENTE PREOCUPA

O que realmente preocupa é o fato de que entre as poucas propostas apresentadas, todas apontam para um governo voltado a atender interesses de empresários, grandes ruralistas, e investidores internacionais.
A única diferença básica entre eles, é que a maioria fala disso de forma velada, mas Jair Bolsonaro ( até mesmo por ser dotado de inteligência pitoresca ) fala abertamente.
Bolsonaro chegou a falar que o povo precisa escolher entre emprego e direitos, que o trabalhador rural não pode folgar sábados e domingos sob risco de prejudicar o fazendeiro, e que os empresários enfrentam muita burocracia para poderem enriquecer.
Não que os outros candidatos tenham uma plataforma voltada aos interesses das classes mais pobres, mas eles não são tão "pitorescos" a ponto de deixarem escapar esse tipo de declaração.
E o deprimente, é que a grande maioria da população, mesmo sendo pobre e assalariada, concorda com o "fato criado" de que as empresas estão prejudicadas por um número enorme de vagabundos que não trabalham e nem estudam.
Há quem defenda o fim de direitos básicos para que "vagabundos" sejam obrigados a trabalhar de verdade.
Sempre que alguém declara abertamente esse tipo de pensamento, ele se exclui dessa análise, considerando um "homem perfeito". E chega mesmo a crer que seu patrão lhe dará um salário maior, quando tiverem sidos retirados os direitos de seus companheiros "vagabundos" de empresa.

Outra diferença básica entre Bolsonaro e os outros, é a questão da segurança pública. Enquanto os outros tendem a minimizar esse debate, Bolsonaro usa como carro chefe de sua campanha.
Mesmo ele tendo ideias descabidas sobre esse problema, verdade seja dita, ele é o único que tem coragem de dizer como vai ao menos tentar resolver esse problema, você concordando ou não com ele.
Neste caso, ninguém explica que as policias militares estão subordinadas aos governos de seus estados, e portanto um presidente não tem o poder de "mandar o policial matar", nem mesmo bandidos.
Outra coisa a ser explicada, é que ao "liberar armas" para a população se defender, não se explica que nem toda situação que ocorre pode ser enquadrada em legítima defesa.
Mas de nada adianta tentar explicar aqui, sobre isso, pois se você é contra Bolsonaro, vai discordar dele mesmo que ele tenha boa intenção, e se você é um de seus seguidores, tentará de todo modo fazer crer que qualquer morte será aceita como legítima defesa.
Então empataremos eternamente.

CONCLUSÃO FINAL

A conclusão final disso tudo, é que após as eleições de outubro de 2018, independente de quem seja eleito, a realidade é bem simples: os ricos continuarão ficando cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres.
Com o agravante de que mudanças estruturais na relação empregador-empregado podem se tornar mais cômodas para os patrões, com a concordância dos empregados. Basta uma simples vasculhada na Internet, e você verá a grande maioria apoiando os fins dos direitos trabalhistas que "fecham vagas de trabalho".

É a legalização do "trabalho análogo à escravidão", sendo apoiado pelo próprio escravo, para a salvação de seus sofridos patrões.

Anote se quiser e me cobre depois: quem ganhar, não fará diferença nenhuma, pois será marionete do "mercado".

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Lula Pesque e Solte, Um Fim de Semana dos Mais Bestas

Mandaram soltar e prender o Lula duas vezes só neste domingo, dia 8 de julho de 2018.

Um verdadeiro pesque e solte às avessas, no país da eliminação da copa do mundo!

As decisões do tal desembargador Rogério Fraveto e de outros, apenas demonstra o desespero de dois grupos que estão vendo o processo eleitoral se encaminhar para suas derrotas.

De um lado, o PT, que insiste na candidatura de Lula à presidência da república. Do outro o grupo que promoveu o impeachment, liderados por caciques do PSDB.

O simples fato de o juiz Moro mesmo de férias ter se manifestado em tempo real sobre o caso, confirma tudo isso que você leu acima.

O grande problema, é:
O PT não tem um nome forte capaz de substituir Lula na campanha presidencial, por isso o desespero da sigla em conseguir coloca-lo no páreo.
Do outro lado, o PSDB e seus aliados de "golpe", depois que assumiram o país, não conseguiram realizar uma mísera coisinha que prestasse. O ( des )governo do PSDB, apoiado na marionete Temer, fez o país andar para trás uns 100 anos. E eles agora descobriram que seu candidato à presidência não chega a 10% das Intenções de voto.

No meio dessa luta, o DEM, a noivinha submissa preferida do PSDB, já flerta com Ciro Gomes, que é rejeitado pelo PT, apenas pelo fato de ser candidato, ao invés de se ajoelhar aos pés de Lula.

A conclusão é de que tanto PSDB, como PT e DEM, só pensam em si mesmos.

O fato de o PT, já até mesmo utilizar páginas como a do Brasil247 para atacar Ciro demonstra isso.
Enquanto a Revista Veja, a preferida do PSDB, sempre tem em suas páginas críticas a Lula, Bolsonaro, Ciro, Marina, mas quando se trata de candidatos do PSDB, ela fala em Dória, demonstrando o desmonte em que anda a sigla.

Tanto o PT, quanto o PSDB, já estão vendo as eleições se dirigindo para uma disputa entre Marina Silva, Ciro e Bolsonaro. E mesmo que Moro faça de tudo para ajudar o PSDB, mantendo Lula preso, e mesmo que outros juristas tentem ajudar o PT, tentando soltar Lula, nem PT nem PSDB estarão no segundo turno.

E o PMDB?
Quem quer fazer aliança com adúltero que se elege com um e apronta para governar com outro?

Pelos lados do PSDB, a coisa é ainda pior. Se enquanto no PT, a fidelidade a Lula é indiscutível, na sigla tucana a história é outra.

A sigla está com Aécio fora do páreo, e com Alckmin perdendo o apoio de FHC que prefere Dória. E como se isso já não fosse o bastante, o DEM está querendo pular fora do barco à deriva. Ainda tem de ver a musa do impeachment, Janaína Paschoal, se oferecendo para ser vice de Bolsonaro. Ela pelo visto quer fazer durar um pouco mais seus 15 minutos de sucesso.

As expectativas são de uma campanha eleitoral pobre, e sem ideias para o país.

Veremos Ciro Gomes tentando desvincular sua imagem do PT.
Veremos o PT tentando provar que tudo não passou de um golpe.
Veremos o PSDB tentando mostrar que o golpe foi bom para o país.
Veremos a Marina Silva, depois de 4 anos sem termos notícias dela.
Veremos Bolsonaro se borrando de medo do perigoso comunismo.
Veremos Temer ou Henrique Meirelles virando piada ao tentarem lançar suas candidaturas.

Ainda teremos o dono da Riachuelo, Flávio Rocha ao lado do seu exército de bebezinhos mimados do MBL e o Arthur mamãe obrei, tentando mostrar as belezas do "liberalismo conservador"( ? ).
Quem sabe um ou outro louco das frentes de libertação dos trabalhadores através das revoluções socialistas e operárias do PSTU ou PCdoB, tentando fazer você virar soviético?
Ou a Luciana Genro e o Fidelix Mário Bross, discutindo sobre órgãos excretores.

Depois não me culpem por apoiar aqui a candidatura daquele que nunca fez mal ao país:

O VOTO NULO!

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Greve dos Donos de Caminhão: Nem Lula Solto Nem Militares No Poder

Algumas verdades precisam ser ditas sobre essa greve ou locaute dos caminhoneiros pelo país.

Dentre elas, a primeira é que o que pode ter sido iniciado por um locaute, perdeu o controle e se tornou uma grande paralisação que misturou diversas linhas de pensamento.
Há diferentes formas de se olhar para essa greve.

A primeira é a visão da "esquerda", que no Brasil é composta por dois segmentos: o trabalhismo e a esquerda pseudo-intelectual.

A esquerda trabalhista apoia a greve ( mesmo que de forma tímida ), e está ao lado dos trabalhadores, mas também sabe da importância de cooptar esses trabalhadores para a sua linha de pensamento. Para isso, aposta em diálogos com os caminhoneiros, e pautas voltadas às necessidades não só dos caminhoneiros como de toda a população do país. O principal falastrão desta linha é o presidenciável Ciro Gomes e o seu histórico ( não dele, mas de Brizola ) PDT. Mas a timidez em se manifestar de forma mais firme, causa um mal estar em militantes desta ala.

A esquerda intelectual ( se é que tem intelecto em suas cabeças ), nega esse movimento e insiste na teoria do locoute ( greve de patrão ), isto porque as manifestações não são para os direitos que essa ala da esquerda defende. Para eles, só tem legitimidade manifestações que dão apoio ao movimento LGBT, e que seja contra a religiosidade das massas populares. Para eles qualquer manifestação que não se enquadre em sua linha de pensamento, não deve ser valorizada. Aqui podemos encontrar alas do PT que abandonando sua linha histórica em favor dos trabalhadores, tenta incutir a ideia de que essa manifestação tem cores de Lula Livre. Não que não haja quem realmente está pedindo isso, mas não na proporção que o PT alega.

O segundo ponto de vista é o da "direita". esta também se arrasta e escorrega nesta paralisação.

Uma parte da direita, a "liberalóide", não sabe o que fazer, não sabe o que falar. Ela está ao lado do governo, e suas políticas econômicas ( elevadas ao patamar de salvação da nação no pós-Dilma ), que afundaram o país em uma condição que talvez ( não sendo alarmista ), nunca tenhamos visto "na história desse país". Eles mentem acordos entre caminhoneiros e governo, tentam criar soluções jogando a culpa para os governadores. Em resumo, são talvez os mais culpados por tudo isso. que está acontecendo agora.

A outra ala da direita é a "direita retrô" que é representada em grande proporção pelo "não menos ou até mais falastrão" Jaindo Bolsonaro. Estes são os mais perturbados de todos aqueles que se envolveram nessas greves. Quase duas vezes por dia, eles divulgam em Facebook vídeos de "generais" e "capitães", que alegam estar tudo pronto para o golpe militar final nos comunistas. Eles também distribuem áudios pelo WhatsApp de supostas juízas e soldados que pedem o apoio da população para o exército tomar o país. Mesmo as declarações oficiais dos verdadeiros membros do comando das forças armadas dizendo que não vai haver golpe militar não põe fim a seus delírios e as imbecilidades produzidas pelo numeroso exército de produtores de mentiras. Mas assim como os que pedem o Lula nas ruas, um número pequeno de grevistas realmente carrega faixas pedindo a volta dos fardados ao comando do país. há quem durma até com cobertores com a foto de um tal Mourão que produz uma certa espécie de atração sobre esses homens.

Podemos chegar a duas verdades a partir de toda essa análise: a primeira é que Lula não será solto, a segunda é que os militares não vão tomar o poder.

De tudo isso, faltou entender o que o povo acha disso tudo.

Há aquela parcela da população que realmente acredita ingenuamente que essa greve é contra todas as mazelas que o país colocou em seus lombos nesses 518 anos de existência. E que demonstra total apoio aos donos de caminhão e até aos caminhoneiros. Mesmo que em aparte reproduzindo os discursos idiotizados e repetitivos da esquerda anti-golpe e da direita fardada.

Mas há também uma parte da nova massa criada nos últimos anos no país a pseudo Classe Média, composta por um grupo de pessoas que colocam sua vida acima de toda a coletividade. Essa massa distribuída igualmente entre a esquerda e a direita brasileira, tem como alguns exemplos aqueles que apoiam os militares no poder, mas que correm para os postos de gasolina abastecerem seus carros mesmo que o preço esteja muito acima do normal ( sob a desculpa da greve ). Outros que dizem: "não queriam tirar a Dilma, agora se virem".

Essa pseudo classe média é a responsável por alimentar a fama de novos ícones da sociedade brasileira, como Lendro Karnal ( professor de história das religiões que é ateu ), Alexandre Frota ( que faz filmes eróticos com travestis porque é contra a ditadura gay e o comunismo ), Marco Antônio Villa ( mestre em sociologia, sério, mestre em sociologia ), Kim Kataguiri ( japonês NÃO formado na Universidade Federal do ABC ), Leonardo Boff ( teólogo que confundiu Evangelho com filosofia ), e outros abestados.

Não há o que se tirar de positivo se observarmos toda situação do país pelos olhos deste último grupo citado.

São aqueles seus amigos que discutem política entre si, enquanto esperam para "fazer o próximo" em belos campos de grama artificial, alugados para a pelada na quinta-feira toda a semana.

Ou aqueles que usam as redes sociais para "mitarem" nas páginas e postagens dos outros, mas que quando confrontados com argumentos mais formulados usama saída fácil do "Ad hominem".

São aqueles que acham que os EUA são os causadores de suas dificuldades diárias, me também aqueles que acham que terão uma vida melhor se mandarem aquela menina negra de cabelo grande para Cuba ( mesmo que ela sequer seja de esquerda, afinal é negra, portanto é feminista de esquerda olha o cabelo! ).

A direita e a esquerda brasileira produziram esse tipo de escremento intelectual nos últimos anos, sem se importar com o que o verdadeiro povo brasileiro quer.

Eles colocam a educação, segurança, qualidade de vida, saúde e tudo o mais em segundo plano.

Para eles importa impor suas verdades absolutas como dogmas de vida para as massas.

Querem impor sua religião híbrida que odeia gays, mas permite adultérios e beberrices. Quando não falam em torturas e matanças em nome da família tradicional.

Ou acabar com a religião alheia porque sua sexualidade está acima do bem e do mal. Tentando doutrinar crianças mesmo que isso seja errado, pois afinal, importa mais impor suas doutrinas.

Quando questionados sobre economia citam na ponta da língua Marx, von Mises e outros, para parecerem mais inteligentes. Mas nada sabem da vida real.


Mas, e então?
Qual a minha opinião sobre essa greve?

Desculpem, não dá mais para escrever, pois chegou a minha vez na bomba de abastecimento depois de 3 horas de fila, abraços...

sexta-feira, 25 de maio de 2018

A Greve dos Caminhoneiros Vista Por Quem Nada Viu

O juiz Sérgio Moro, em despacho considera os bloqueios como questionáveis.

O ministro da justiça Raul Jungmann disse que usará as forças armadas para desbloquear rodovias.

A polícia federal chama greve de locaute.

A esquerda ( entenda-se os esquerdosos imbecilizados ), dizem que a greve é dos patrões, e que é apenas castigo pelo "golpe".

A direita não sabe o que dizer.

Bolsonaro disse que apoia a greve no mesmo dia em que diz que "trabalho análogo à escravidão, não é escravidão e que o povo vai ter que entender isso.

Ciro Gomes, disse que a solução para a crise é demitir o presidente da Petrobras, como se demitindo esse, o outro teria um milagre escondido na cartola.

Pelo famoso WhatsApp, é possível ouvir declarações de supostos caminhoneiros obrigados por patrões a pararem, de caminhoneiros pedindo cobertores e comida para as pessoas ( como se ele tivesse entregue essas mesmas coisas nos mercados para podermos entregar a eles ), e até de "alienados" que juram ter visto tropas militares indo para Brasília, invadir o país.

Ouviu-se presidentes de sindicatos e associações que ninguém conhecia a existência dando as mais loucas declarações e desculpas imagináveis.

Militares abestados vomitaram que já estavam prontos para ordenar a seus batalhões ( que já estavam prontos ), o ataque para libertar o país dos políticos. Mas como eles não eram na verdade comandantes de nada, precisavam antes que elo Facebook suas postagens tivessem mais de 1 milhão de compartilhamentos.

O "brasileiro médio comum" ( termo preconceituoso reproduzido aqui por nós para tentar agradar a classe mais elitista e intelectual ), não acredita em nada, ou acredita em tudo. E portanto, posta fotos e piadas sobre cerveja nas suas redes sociais. Porque para esse tipo de brasileiro, a vida se resume a próxima oportunidade de beber mais algum gole e falar mal de alguma coisa.



Enquanto isso, eu aqui em Nova Iorque, estou tomando uma brisa fresca no Central Park, pensando em como seria difícil ter opinião se estivesse pelas bandas do meu país.

Quem sabe se um dia eu posto pelo Youtube uma série de vídeos mostrando o quanto os preços por aqui são melhores que os de lá...

Opa, meu friend aqui acaba de me dizer que meia dúzia de "filhinhos de papai" já o fazem.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Reajuste Miserável e Militar Abobado - Tudo Na Semana de 02 a 04 de Abril de 2018

- Deputados de Mato Grosso do Sul, aprovaram por 19 votos a 0 projeto que reajusta em 3,04 % salário dos servidores do administrativo da educação.

- O secretário Édio Viegas disse que o reajuste foi "responsável". Só faltou dizer que provavelmente é responsável por envergonhar o estado.

- Enquanto isso, o deputado federal Zeca do PT ganhou mais uma na justiça. O TJ manteve a decisão que o inocenta da famosa farra da publicidade.

- Já o prefeito de Campo Grande, Marcos Marcello ao invés de se preocupar com sua administração mediocre, está mais preobupado com a volta da ditadura militar.

- Isso porque alguns militares aimda pensam que estão em 1960, e usam as redes sociais para vomitarem asneiras.

- Em São Gabriel do Oeste, o vereador Rosmar Alves ( PP ), quer aprovar projeto que cria horário de leitura da Bíblia. A idéia ganhou apoio e repúdio. Pelo número de "ateus" que falaram sandices sobre estado laico, o vereador tinha que criar projeto de leitura também para os pais. Haja aula de interpretação de texto.

- Já de olho nas eleições, italiano vem mandando e desmandando em seus lambedores de botas. Ele até escolhe onde eles devem se filiar.

- Já pelo lado dos tucanos, nome para o senado cria desentendimentos. Uns querem galinhas, outros, patos. Eles que tem penas que se entendam.


Boa Semana.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Morre Médico da Máfia do Câncer em Campo Grande

   
Morreu no domingo ( 11 ) o médico cardiologista e ex-diretor do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa.

O médico estava em uma casa de massagem de Campo Grande, conhecida por ser frequentada por aqueles que simpatizam por carinhos íntimos de pessoas do mesmo sexo.

Na hora da morte, ele estava acompanhado de um suposto garoto de programa de Brasília que não foi identificado, que deixou o local antes da chegada da polícia.

Dorsa, que havia discutido com seu companheiro, teria ido até a casa de massagem para dar uma "desanuviada" na cabeça. Ele tinha marcas de punção no braço por causa da aplicação de algum medicamento.

A polícia suspeita de overdose.

Dorsa ficou conhecido em 2013 por estar envolvido na investigação da máfia do câncer.

O caso ficou conhecido nacionalmente e na época chegou a causar demissão de secretária de saúde.

Mas, passados os anos, a justiça até agora não puniu ninguém...

Dorsa agora, escapa da justiça dos homens, mas quem sabe terá de encarar o colo do capeta, não é mesmo?

Apesar de tudo, em caso de morte criminosa, torcemos para que a polícia consiga fazer justiça neste caso, como deve fazer justiça em relação a Máfia do Câncer.