domingo, 1 de janeiro de 2023

Que comece o ano de 2023

 

"Temer deve-se a coisa em que o poder

de nos causar o mal se manifesta,

as outras não, das quais não há temer

Tal fui feita por Deus, sua mercê, que esta

vossa fatal miséria não me afeta,

nem chama deste incêndio me molesta."

Esta comédia traça o paralelo da disputa religiosa, territorial e política no Brasil, de 2019 até 2022, que assistia às mudanças ocorridas no início do século 21. 

A Igreja ainda mantinha forte poder político, compartilhado com os nobres. No entanto, uma nova classe social adquiria protagonismo, isto é, a burguesia, formada por prósperos negociantes.

Se antes os artistas dependiam do aval da Igreja ou do apoio dos nobres, agora também podiam contar com o apoio financeiro dos mecenas burgueses. Tais comerciantes buscavam compensar sua absoluta falta de cultura ao investir em educação e arte. Assim, intelectuais e artistas puderam retomar e defender os valores do retrocesso chamado Brasil.

O material acima é uma adaptação de um resumo sobre Dante Alighieri e sua obra prima “A Divina Comédia”, escrita em 1472, que infelizmente mostra uma similaridade gigantesca com o retrocesso vivido em nosso país nos últimos 4 anos de um infame desgoverno.

Mas vamos em frente e que possamos no ano que entra: 

"Que eu continue a acreditar no outro

mesmo sabendo de alguns valores

tão estranhos que permeiam o mundo!

Que eu continue otimista...

mesmo sabendo que o futuro que nos espera

nem sempre é tão alegre!

Que eu continue com a vontade de viver

mesmo sabendo que a vida é em muitos momentos,

uma lição difícil de ser aprendida!

Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos,

mesmo sabendo que com as voltas do mundo,

eles vão indo embora de nossas vidas!

Que eu realmente sempre tenha vontade de ajudar as pessoas,

mesmo sabendo que muitas delas são incapazes

de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda!"

(Chico Xavier)

Um 2023 em que possamos ter um BRASIL muito melhor!

É o meu desejo para você, sua família e seus amigos.


TEXTO DE:

Marcelo Kieling

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