sábado, 31 de dezembro de 2022

É bom, mas...

 

(QUASE) NINGUÉM CONSEGUE ELOGIAR SEM TER QUE COLOCAR UM PORÉM

Genial sacada de meu amigo Tarciso Tertuliano Paixão.

Passo por isso diariamente. É o texto, a crônica, a coluna, o parágrafo no WhatsApp. Importante: não me refiro a críticas que, se feitas com coerência e educação, ajudam muito qualquer autor.

Em nome do contraditório e da "democracia", as observações na maioria das vezes nada acrescentam ao que foi realizado/publicado. Em sua maioria, não passam de grosseria oca e, muitas vezes, sem nenhum sentido prático.

"Parabéns, mas..."

"Excelente, apesar de..."

A incapacidade de elogiar sem ressalvas virou a tônica do mundo moderno.

Nada tem a ver com proselitismo barato ou perfeição tola do autor, mas sim com a limitação em perceber que a obra é do autor e não do leitor/espectador/comentarista/cripone (crítico de poha nenhuma...).

Acha que o cineasta deveria ter feito a cena final diferente? Que o escritor deveria ter escrito com outro ritmo? Que o fotógrafo deveria ter usado a outra luz? Que o post deveria ser de escrito de outra forma?

A arte, seja qual for, da mais simplória à mais sofisticada, não é feita para ser vigiada, mas apreciada. Se você se incomoda com ela, não encha o saco de quem a propôs e faça a sua própria.

É simples.

E também a "arte" entre aspas, da mais simplória à mais sofisticada ou até mesmo o que não se enquadra como arte.

Colabore com o mundo.

Se não tem nada a acrescentar, guarde a língua na boca e tire o dedinho do teclado.

Divergir é uma coisa, ser desagradável regularmente e encher o saco dos outros é outra. 

Não é ter opinião nem personalidade. É ser B@B@C@, e isso já tem muito por aí. 

Não é o que vai te destacar na multidão, pode ter certeza. 


TEXTO DE:

@pauloandel

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