sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Zambelli e Malafaia na Mira da Justiça

 

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre um pedido de deputados para que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o suposto pastor Silas Malafaia sejam investigados por falas golpistas.

A Procuradoria vai ter que avaliar se há indícios para a abertura de uma investigação formal contra os dois ou se o caso é de arquivamento. É mais do que óbvio que a Procuradoria vai dar parecer em favor do arquivamento, pois o procurador Augusto Aras é um notável procrastinador.

Os deputados afirmaram ao STF que Zambelli e Malafaia instigaram as Forças Armadas a um golpe de estado contra posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Os deputados do partido pedem que eles sejam investigados por esses fatos no inquérito que apura a atuação de uma milícia digital contra a democracia.

Em um vídeo, Zambelli questionou se generais de quatro estrelas "vão querer prestar continência a um bandido".

"Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar?", questionou a parlamentar.

Sua fala é notadamente criminosa.

No mesmo dia, o suposto pastor Silas Malafaia pediu que aquele senhor que não se comer farofa sem se sujar todo, convocasse as Forças Armadas para fazer uma intervenção no país: “Senhor presidente Jair Messias Bolsonaro, o senhor é o presidente legal em exercício, o senhor tem poder de convocar as Forças Armadas para botar ordem na bagunça".


Pelo visto, o suposto arremedo de pastor, ainda não perdoou o futuro presidente Lula por não ter lhe dado a tão desejada boquinha durante seus dois mandatos como presidente da República.

Boquinha que conseguiu durante o governo do tiozinho que se suja comendo farofa.

Prevendo perdas financeiras e a volta ao ostracismo intelectual, Malafaia esperneia querendo ir para o Palácio da Alvorada ser conselheiro. Se continuar assim, pode acabar tendo de fazer custos atrás das grades.

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