quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Posse de Lula: Ameaça Terrorista é Risco à Segurança Nacional

 

A prisão do terrorista que pretendia explodir bombas em Brasília, deveria ter ligado o sinal de alerta em relação à segurança da posse do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva.

Porém, parece que a PEC da transição, que garante recursos para atender a população mais pobre e pagar contas inclusive do atual governo (contas terríveis, graças a política econômica mequetrefe do pústula Paulo Guedes)  preocupa muito mais do que as prováveis consequências do assassinato de um presidente eleito.

A imprensa hegemônica trata com desdém os casos de ameaça a cerimônia da posse, e prefere atacar as decisões econômicas e administrativas do futuro governo.

A imprensa alternativa ligada à esquerda prefere matérias de ridicularização do candidato derrotado, permanecendo em um eterno clima de jocosidade. Tratam os manifestantes como meros imbecis úteis, e fecham os olhos ao fato de que por trás destes acampamentos existe um financiamento econômico sólido e uma organização que aponta não para de organizações militares como as Forças Armadas ou as Polícias, mas para a presença de agentes que, fora do serviço, dão apoio e treinamento aos manifestantes. Toda a logística ligada a esses movimentos não dá o direito ao desprezo nem por parte da imprensa e nem das forças responsáveis pela segurança.

Outra parte da imprensa alternativa, ligada ao bolsonarismo, continua alimentando a sanha de uma turba de fanáticos que pensam em levar para as ruas uma provável luta armada pela libertação do Brasil de uma fantasmagórica ameaça comunista.

A cada dia, o clima de desespero vem tomando conta nos acampamentos bolsonaristas. A cada mentira criada sobre reações de Bolsonaro em relação à eleição de Lula desmentida, outra precisa ser criada na esteira, para não arrefecer o ânimo dos manifestantes.

Primeiro, eram as 72 horas que sucederam à apuração dos votos. Nenhuma fraude foi comprovada. Teorias mentirosas sobre violação das urnas ou uso de algoritmos foram seguidamente derrubadas.

Depois a tese sobre a influência do Supremo Tribunal Militar e a mentirosa teoria de que este tribunal que é responsável por julgar única e exclusivamente crimes militares, poderia anular as eleições respaldados em uma interpretação mambembe do Artigo 142 da Constituição Federal. Tese imbecil levantada e defendida por Ives Gandra Martins e seu filho de mesmo nome, que é ridicularizada no meio jurídico, mas defendida pelos bolsonaristas como verdade absoluta.

As Forças Armadas precisaram negar através de comunicados oficiais (dúbios e mal redigidos, diga-se), a participação em qualquer tipo de ação para anulação das eleições, o que levou a pronta reação dos movimentos bolsonaristas: tratavam-se de militares melancia, verdes por fora, mas vermelhos por dentro (fazendo referência ao comunismo, óbvio).

Ainda houve a tentativa criminosa do Partido Liberal (PL) da anulação de parte das urnas usadas no segundo turno, que levou a sigla a uma multa milionária.

Sem desistir, nasceu então a teoria da diplomação. Baseados na interpretação mais uma vez mambembe da Constituição Federal (Art. 14 parágrafo 10) . Bolsonaro neste caso, precisava esperar a diplomação da chapa Lula/Alckimin, para simplesmente depois impugnar a chapa e permanecer com presidente. A tese é tão absurda que o prazo para pedidos de recurso de impugnação expirou na terça-feira, dia 27, sem que a Justiça Eleitoral houvesse recebido um mísero recurso.

O tempo está se esgotando para os bolsonaristas mais fanáticos. A simples notícia de que Bolsonaro pode viajar para os EUA antes do fim do ano, para não estar na cerimônia de posse e não precisar passar a faixa, cria uma tensão perigosa no meio dos acampamentos montados em frente a quarteis.

E aí, voltamos ao início. O silêncio de Bolsonaro não tem nada de covardia, como alega a grande parte da imprensa alternativa ligada à esquerda. Esse silêncio é entendido como uma autorização para a realização de atos terroristas contra a cerimônia de posse e contra a vida do presidente eleito.

A Força Nacional de Segurança será usada em parceria com a Polícia Federal para prestar segurança no dia 1 de janeiro. Mas, será suficiente?

Como o terrorista preso tinha posse de armas de longo alcance, precisão e era treinado como atirador de elite (sniper), a recomendação é de que Lula use carro blindado ao invés de carro aberto no desfile de posse.

Todo cuidado é pouco. Ainda mais quando a informação de que o terrorista preso teve facilitada sua entrada no Senado Federal e manteve contato com figuras ilustres da política, foi revelada pela Polícia.

Que a Polícia Federal atue como sempre fez, e leve todos os responsáveis por esse terrorismo descarado -para trás das grades.


LEIA MAIS:





ALAN DIEGO, suspeito de tentativa de atentado terrorista se exibe ao lado de lideranças políticas

TERRORISTAS ESTIVERAM no Senado Federal em audiência

Nenhum comentário:

Postar um comentário