É preciso admitir: este segundo governo do camarada Trump é um estrondoso sucesso e, arrisco afirmar, sem precedentes neste século. A quantidade e a qualidade de suas vultosas realizações em meros 9 meses é de tirar o fôlego, até mesmo do mais otimistas em relação ao seu atual mandato.
Nem me atreveria a tentar citar todas as suas realizações, porém é possível fazer um apanhado geral daquilo que é mais importante, como:
- Perseguição a estrangeiros, provocando um caos social em diversas cidades e uma queda considerável no número de turistas que visitam os EUA, afetando uma das maiores fontes de renda do país;
- Cortes de milhares de cargos estatais, inviabilizando a operação regular de diversos organismos federais;
- Estímulo aberto a uma verdadeira “fuga de cérebros”, com proibição da permanência de estudantes estrangeiros das universidades do país e com a taxação em 100 mil dólares para a obtenção do visto de trabalho H-1B, concedido a profissionais altamente especializados;
- Elevação das taxas importações de praticamente todos os parceiros comerciais dos EUA, fomentando a quebra de empresas do país, desemprego, inflação, desabastecimento e insegurança na população, além de motivar muitos países a buscarem e desenvolverem novos mercados que excluem os Estados Unidos;
- Cortes enormes de investimentos em pesquisa, o que provocara debandada de cientistas para outros países;
- Taxação de filmes produzidos fora dos EUA, o que limitará a ação de Hollywood e a realização de festivais de cinema e de cultura no país, causando prejuízos ainda não calculados;
- Condução de uma verdadeira “cruzada antivacina”, o que já provocou a maior epidemia de sarampo no país dos últimos 30 anos e seguramente provocará o ressurgimento de doenças praticamente extintas;
- Estremecimento das relações com diversos países, acelerando o crescimento dos BRICS e do abandono paulatino do dólar como moeda de transações comerciais internacionais;
- Invasão por forças militares de cidades estadunidenses consideradas por ele como “inseguras”, gerando uma crise entre a Casa Branca e diversos governadores, inclusive de estados importantes, como a Califórnia;
- Apoio irrestrito a Israel e ao genocídio palestino, semeando o sentimento anti-EUA no mundo.
Nem se elegessem um inimigo declarado dos Estados Unidos para a Casa Branca o estrago seria tão grande e em tão pouco tempo.
Trump é um verdadeiro ícone do declínio do império estadunidense e seu segundo mandato será lembrado pelos historiadores como um marco deste processo.
E ainda temos maravilhosos 3 nos e 3 meses pela frente!
Camarada Trump, presente!
TEXTO DE:
Alexandre Périgo