Emha e Agehab, Esquema das Casas

Casas populares

Em 2009, a Agência Estadual de Habitação ( AGEHAB ), esteve em destaque na imprensa do estado, por causa de um esquema de venda das casas. Na época o principal envolvido, Ademar Pereira Mariano, alegou que o senador Delcídio do Amaral, não era o chefe do esquema, como denunciado anteriormente, mas que o esquema foi criado com o intuito de prejudicar o senador.
Agora, dois anos depois, tanto a AGEHAB como a EMHA ( Agência Municipal de Habitação ), estão novamente na mira da polícia.
O esquema foi denunciado pelo assessor do vereador Vanderlei Cabeludo, Celso Roberto Costa. Mas ao que tudo indica, esse caso deve tomar o mesmo rumo do anterior, pois a polícia já dá mostras de que sequer vai investigar o caso.

Delcídio entrega casa, mas nega esquema

Pois o assessor, que denunciou o caso, passou a ser considerado o único responsável pelo esquema. A polícia alega que o assessor inclusive teria tentado extorquir dinheiro do vereador para retirar a denúncia feita na polícia civil.
O presidente da Câmara dos Vereadores, Paulo Siufi, já anunciou a exoneração de Celso Roberto Costa, e alega que primeiro vai ouvir o vereador Vanderlei Cabeludo, para tomar alguma decisão sobre o caso.
O que mais chama a atenção sobre o caso, é que Vanderlei Cabeludo, teria dito a polícia que foi vítima de chantagem por parte de Celso, e alegou ainda que soube que o assessor havia comprado uma arma. A polícia foi a casa de Celso durante a madrugada, e surpreendentemente encontrou uma arma calibre 38, não registrada.
Vale lembrar que pela acusação de tentativa de extorsão, ele não ficaria preso, mas foi detido por porte ilegal de arma de fogo. Arma que ninguém sabe ao certo como o vereador sabia que estava em posse de Celso.

Vereador avisa a polícia sobre arma encontrada em posse de assessor

Não que ninguém esteja alegando que a arma talvez tivesse sido plantada na casa do assessor, mas que a polícia tomou conhecimento da existência da arma por parte do vereador.
O que a população do estado espera, é que a polícia civil e o Ministério Público Estadual ( aquele que o ex-deputado Ary Rigo disse que estava "comprado" ) investiguem as denúncias, e digam se há ou não esquema criminoso na distribuição das casas.
O que não se pode mais permitir, é que a cada dois anos ( período entre uma eleição e outra ), apareçam mais e mais denúncias contra as agências de habitação do estado e da capital.
Sob o risco de nossos governantes caírem no descrédito diante da população.
Se é que já não caíram.