quarta-feira, 23 de maio de 2012

Deputados Covardes! Uma Vergonha para Mato Grosso do Sul

Processar o governador? Não!
Bastaram dois dias para que nossos deputados mostrassem para o que servem de verdade em Mato Grosso do Sul.
Descobrimos que eles apenas servem para obedecer as ordens do caudilho italiano que ocupa a cadeira de governador, e que parece ter se esquecido que foi eleito pelo povo.
No dia 22 de Maio, eles recusaram o pedido do STJ ( Supremo Tribunal de Justiça ), para processar o governador Andrea Puccinelli, pelos crimes cometidos quando prefeito, na doação ilegal da área conhecida como Área do Papa, e de falsidade ideológica.
E no dia 23 de Maio, eles aprovaram o projeto de PCC ( Plano de Cargos e Carreira ) , da Iagro ( Agencia Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal ), que ao invés de dar reajuste nos salários dos servidores, ao contrário diminuiu seus ganhos.
Obedecer o governador? Sim!
No primeiro caso, a CCJ ( Comissão de Constituição e Justiça ) da Assembleia negou o pedido de processo contra o governador, por 4 votos contra 1.
O único que votou favorável a liberação do processo foi o deputado Pedro Kemp, mas argumentou que votava a favor apenas pelo bem da harmonia entre os poderes.
No segundo caso, os deputados mesmo tendo recebido forte pressão da categoria dos servidores, deixou bem claro que a decisão era do governador e não deles. Eles estavam ali apenas para votar com o governo.
O deputado Eduardo Rocha ( PMDB ), inclusive deixou claro que a proposta não atendia a categoria, mas estava ali para votar no que o governador mandasse.
( Espero que o voto do governador seja o suficiente para reeleger o deputado... )
- Sou favorável ao processo, mas voto contra...
O caso que mais nos chama à atenção, é do deputado Marquinhos Trad, a quem recomendamos procurar o mais rápido possível o serviço de um profissional da psicologia. Pois o deputado claramente sofre de transtorno bipolar ( leia-se duas caras ).
Como relator dos processos contra o governador, ele subiu a tribuna e deu um longo discurso sendo favorável a autorização dos processos. Porém, logo depois votou contra, alegando que se processado, o governador poderia ser afastado do cargo, e isso prejudicaria o estado.
Fica claro que ele foi influenciado pelo medo de Simone Tebet assumir o cargo de governadora, e prejudicar o desejo de Nelsinho Trad concorrer ao cargo. Uma espécie de nepotismo cruzado, que foi devidamente autorizado por nós mesmos eleitores ao eleger toda a família para a classe política de uma vez...
- Autorizo a Assembleia a me processar...
No segundo caso, ele votou contra o governador, alegando que não conseguiria olhar para o rosto das filhas e votar pela redução dos salários dos servidores. Estaria ele já pensando no futuro político de seus descendentes? Vai saber...
A lição que tiramos disso tudo, é que não temos deputados que defendam os direitos do povo de Mato Grosso do Sul. São apenas ordenanças de uma espécie de coronel, e que fazem o que ele manda. E que de vez em quando jogam para a torcida, dando umas pequenas desobedecidas. Como quando Diogo Tita abriu o bico e disse que o governador mete medo nos deputados.
- É "nóis", mano...
Um dia quem sabe eles tenham mais medo do povo, do que de um homem só, que quando terminar o mandato, vai pra casa procurar emprego, como muitos de nós...
Que nas próximas eleições os patrões ( eleitores ) mandem embora por "justa causa" estes péssimos funcionários, que não cumpriram sua obrigação.
Autorizam o processo? Não, não, não, não, nããããão....

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