quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Criança de um ano baleada: Quem atirou não foi a PM, mas um péssimo policial


Em primeiro lugar, é preciso deixar claro, que quem disparou contra a criança não foi a Polícia Militar, mas um péssimo policial.

Dito isso, vamos lá.

Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra o momento em que um policial militar atira contra uma motocicleta na Zona Leste de São Paulo, com uma arma de Airsoft, e acaba atingindo uma menina de um ano no rosto.

A criança teve de passar por uma cirurgia de emergência para retirar o projétil no hospital Tide Setubal, na quarta dia 27.

A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado como tentativa de homicídio no 50° Distrito Policial, no Itaim Paulista. O caso porém será investigado pelo 67° DP do Jardim Robru, que tenta identificar o policial que efetuou o disparo.

Qual o crime praticado pelo pai que pilotava a moto, ou a criança que estava com ele?

Segundo o Detran de São Paulo, transportar criança menor de 10 anos, é considerado infração passível de pagamento de multa ou suspensão do direito de dirigir, além da possibilidade de retenção do veículo.

Em momento algum, os policiais na viatura efetuaram ordem de parada, não efetuaram nenhum registro, nada.

O policial simplesmente observa uma motocicleta no sentido contrário do trânsito, para a viatura, e no momento em que a motocicleta passa pela viatura, atira.

Qual foi sua motivação?

Bolsonarismo. Puro e simples.

O governador de São Paulo e o secretário de segurança pública, pregam o bom e velho bolsonarismo no trato com a população.
Onde a polícia deve tratar qualquer um como provável inimigo que deve ser abatido antes mesmo de ser identificado ou questionado.

Parece exagero dito assim, mas na prática não é.

As imagems são claras. O policial tinha a intenção de matar. O uso de artefato considerado não letal, não desconfigura a vontade de matar do agente de segurança.

O projétil poderia ter derrubado o piloto e levado o mesmo a óbito.

Neste caso, não haveria provas materiais de que o disparo havia sido efetuado por um policial de dentro de uma viatura.

Se não fosse a câmera de seguranca seria a palavra do pai contra a palavra da polícia, que teria um exército de bolsonaristas nas redes sociais acusando a família de "comunismo".

O policial que fez o disparo simplesmente se assumiu como agente de repressão do povo sob o comando do governo do estado.

E a única saída para uma situação que escala desta maneira, é a atuação dos bons policiais pelo Brasil afora.

São os bons policiais que devem combater e inibir ações como esta, motivadas pelo proselitismo bolsonarista.

Não há mais porque usar de meios termos ou amenizar o discurso, para não correr o risco de ser taxado de "comunista", "esquerdista", ou "petralha".

Quem tem voz, tem a obrigação moral e ética de combater o bolsonarismo.

O silêncio dos bons, é que dá voz aos maus.

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