sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Todos pelo Brasil, todos contra as Bets

A Mude Wellness Media fiel aos seus valores e propósito de promover saúde e bem-estar, tomou a decisão de banir qualquer anúncio ou campanha de apostas (Bets) de nossa plataforma. 

Essa decisão, fruto de uma reflexão aprofundada e discussões internas, se tornou definitiva e oficial após a recusa de uma proposta de campanha que recebemos essa semana.

As apostas vêm se consolidando como um dos maiores problemas sociais do Brasil, com impactos econômicos e psicológicos devastadores.

Segundo estudo da Strategy&, o gasto com apostas já representa o equivalente a 76% das despesas de "lazer e cultura" das classes D e E. 

Observamos uma parcela significativa de dívidas se acumulando por meio de empréstimos para cobrir perdas em jogos de azar, são mais de 1,3 milhão de brasileiros endividados, dados do CNC.

Empresas de apostas faturaram mais de R$ 35 bilhões em 2023, impulsionadas por investimentos bilionários em publicidade massiva e patrocínios de eventos esportivos, times de futebol, influenciadores digitais e outros canais de grande alcance.

Esse bombardeio de mídia criou um ciclo vicioso no qual indivíduos, muitas vezes de baixa renda, são constantemente estimulados a apostar.

Dados alarmantes mostram que Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bi em bets apenas em Agosto.

O Brasil, que já enfrenta desafios financeiros e sociais relevantes, agora vê uma nova camada de complexidade com a epidemia de jogos de azar. Embora a legalização das apostas tenha sido inicialmente vista como uma fonte de geração de empregos e arrecadação de impostos, os impactos negativos não foram corretamente calculados.

Sob o ponto de vista neurológico, a dopamina, um neurotransmissor produzido pelo corpo humano, evoluiu ao longo de milhões de anos para nos recompensar com sensações de prazer e bem-estar em atividades essenciais, como a busca por alimento, a prática de esportes e o convívio familiar. No entanto, comportamentos viciantes, como drogas, pornografia e jogos de azar, desencadeiam a produção excessiva dessa substância, levando ao vício e a consequências graves para a saúde mental e emocional.

Existem inúmeras formas saudáveis de estimular a produção de dopamina de forma equilibrada: através da prática de esportes, da música, das relações familiares, do contato com a natureza e até da meditação. Essas atividades promovem o bem-estar genuíno, sem os efeitos devastadores que estamos observando no contexto das apostas.

A construção de uma marca e de um legado está tanto nas ações que tomamos quanto nas causas que escolhemos apoiar ou rejeitar.

Não poderíamos, em coerência com nosso compromisso de promover bem-estar, nos manter neutros diante do atual cenário de exploração dos jogos de apostas.

Todos podemos fazer nossa parte para reverter esse quadro. O incentivo às apostas e aos jogos de azar não faz parte da nossa visão de um futuro saudável e equilibrado para a sociedade.

TEXTO DE:
Marcus Moraes Correia

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A Esquerda Cirandeira

Muitos teóricos, políticos e jornalistas tentam entender o motivo dessa repulsa que boa parte da população brasileira tem pela esquerda. Essa mesma parcela, mesmo após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência em 2022, continua apoiando alas políticas extremistas.

Um fato é certo: uma grande parcela da esquerda se afastou da população, parou de se comunicar com as camadas mais pobres, alguns políticos que se dizem de esquerda sequer foram a periferia conversar sobre demandas mais urgentes.

O sucesso subiu a cabeça de muitos políticos de esquerda, principalmente aqueles que não nasceram nas periferias, aqueles que não passaram fome de fato. Foram para caminhos mais suaves e esqueceram o real papel da esquerda para com a sociedade.

Tenho total certeza que a esquerda tem a noção de mundo muito melhor que a extrema direita por exemplo, isso é notório e claro. Mas em caráter de urgência precisa voltar para as ruas, voltar ao manifesto, voltar a se indignar com a barbárie. Trabalhar via redes sociais é bom, mas depender de algoritmo para viralizar o seu conteúdo não é a solução. 

Os 14 anos no poder executivo só deixou a esquerda na redoma da zona de conforto. Lula voltou a presidência por ser o Lula, mas ele não é eterno. E a maré de 2026 só cresce.

Pensemos e refletimos! 

TEXTO DE:
Thiago Muniz

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O complexo de Nero da extrema direita tóxica

O Brasil esta passando por um verdadeiro terrorismo ambiental, com queimadas ocasionadas por ações humanas, e se manter essa degradação acelerada Pantanal virará deserto em menos de 20 anos, quiçá a Amazônia virará savana em mais alguns anos.

O 8 de janeiro não surtiu efeito e a extrema direita decidiu, nada mais nada menos, que queimar o Brasil; e esse efeito climático se perpetua por todo o país.

Foi no ano 64 da era cristã que aconteceu um grande incêndio em Roma. O povo culpou o imperador Nero, apaixonado por música. Ele colocou a culpa nos cristãos, que eram uma minoria na época. Mas ficou a imagem de incendiário do imperador, que se suicidou quatro anos depois, ao abandonar a linha de frente do seu exército.

A Natureza fez tudo a nosso favor, nós porém pouco ou nada temos feito a favor da natureza. Nossas terras estão cansadas, e as poucas que temos mal cultivadas estão sendo queimadas. Nossas preciosas matas vão desaparecendo, vítimas do fogo e do machado destruidor da ignorância e do egoísmo. Nossos montes vão-se escalvando diariamente, e com o andar do tempo faltarão as chuvas fecundantes que favoreçam a vegetação e alimentem nossas fontes e rios, sem o que o país, em menos de dois séculos, ficará reduzido aos paramos e desertos áridos da Líbia.

Isso é uma ação criminosa e obviamente que a sociedade tem um papel importante em tudo isso, que não é justo que você tenha uma ação criminosa com intenção de queimar e depois fica todo mundo cobrando das instituições públicas que corram atrás do fogo. A gente tem que correr atrás dos criminosos, punir exemplarmente e que eles saibam, de uma vez por todas, que o crime não compensa. Mas há também um trabalho que é de conscientização porque o incêndio não tem fronteiras, a fumaça se espalha por regiões que vão além da área queimada, criando graves problemas de saúde pública, principalmente, envolvendo crianças e pessoas idosas.

Agro é Tech? Agro é TÓXICO!

TEXTO DE:
Thiago Muniz

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Pobre Cadeira: Datena joga assento em fezes

Entre Datena e Pablo Marçal; eu me solidarizo com a cadeira.

Não lamento por São Paulo eleger alguém de direita não, afinal estamos numa democracia e vota quem quer apesar dos pesares.

Mas vão precisar alguns anos para se recuperarem desse desastre, tal como o Rio de Janeiro elegeu Crivella anos atrás e praticamente Eduardo Paes teve quase que 1 mandato pra recuperar a Prefeitura do caos ocasionado.

A direita e extrema direita se matam mas se amam. No final votam entre si e se elegem. Coisa que a esquerda não faz. São Paulo elegerá um prefeito ligado ao PCC até os dentes.

Alijado de bater boca com Ricardo Nunes e Guilherme Boulos devido aos sorteios, decidiu dar sequência à tática da baixaria e provocar o candidato do PSDB com uma acusação de assédio sexual. Mas também pode ser visto como corresponsável pelo episódio pelo eleitorado indeciso.

Ele, que vem implementando campanhas de ódio contra seus adversários, já está usando o caso para convencer que é, na verdade, o principal alvo de ódio da eleição. Defende que está sendo vítima porque que estaria lutando contra o sistema. Bobagem, claro, mas sempre tem um chinelo velho para um pé cansado e vitimizado.

Pablo Marçal precisa ser freado a qualquer custo. Já foi chamar o Boulos de cheirador de cocaina, criticar a Tabata pelo suicidio do pai e agora chamar o Datena de estuprador. Esse cara é insano!

Não se faz democracia do jeito que Marçal toca o seu barco. Eleição não são as palestras dele onde humilha e não dá atenção as pessoas, que pagam bem caro por isso. Desta vez ele quer mexer com o dinheiro do contribuinte e fazer o que quer de qualquer maneira.

Comandar uma prefeitura não é manipular o algoritmo de redes sociais. Fica a reflexão!


TEXTO DE:
Thiago Muniz

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Convivência, concordância ou conivência? Nenhuma das três!

Ultimamente passo os meus dias praticamente em silêncio. Escolhi estar assim, talvez a única boa herança de uma depressão que afligiu-me durante anos. Por agora estacionada, quiçá adormecida.

Sei que sou cada vez mais antigo, entretanto para nada velho. A humilde sapiência que o passar do tempo trouxe-me através da maturidade, permite a triagem contínua aos olhos e ao cérebro. 

Porra, um milhão de vezes porra

Pensar que a evolução da inteligência humana faz-se acompanhar, em grande escala, pelo crescimento da vulgaridade da escória do que teima em dizer-se representante do que resta de humanidade.

Uma guerra por aqui, um atentado por ali, outro drone com bombas, derramam dejetos e deformidades de pensamentos pervertidos e, acima de tudo, invertidos.

A realidade, que deveria ser límpida, traz consigo o terror da imposturice.

Como muito talvez viva outro quarto de século. Quem sabe bem menos! O certo é que o mutismo, o meu, acompanha-se da calmaria.

De resto... puta que pariu! Puta que pariu um milhão de vezes!

Nesse mundo de Marçais e Deolanes eu quero ter a entrada proibida.

Isso me basta!

TEXTO DE:
Antonio Gonzalez

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Caso Silvio Almeida

Em casos de assédio e de agressão sexual, é obrigação moral se colocar automaticamente ao lado das vítimas, ainda mais considerando-se a opressão que as mulheres sofrem cotidiana e sistematicamente. 

Importante também ressaltar que é preciso dar espaço e amplo direito de defesa ao acusado, sem condená-lo aprioristicamente.

Posta a minha posição pessoal, o caso que envolve o agora ex-ministro Silvio de Almeida e a ministra Anielle Franco, com todas as suas possibilidades e desdobramentos, mostra-se uma verdadeira aula de xadrez social e político.

Como o imbróglio ainda está em aberto, imaginemos inicialmente a hipótese na qual Silvio tenha mesmo assediado Anielle Franco e outras mulheres, que agora tomaram coragem para contar suas histórias envolvendo o mesmo agressor. Neste caso, cai por terra todo o respeito e admiração que sempre cobriu Silvio de Almeida, um dos mais célebres representantes da luta da população negra brasileira. Um golpe duro na luta antirracista, que será amplificado e usado à exaustão, de forma distorcida pela extrema direita.

Imaginemos também outra hipótese, na qual Anielle e as demais acusadoras estejam mentindo, em conluio com uma ONG gringa. Neste caso a reputação de Silvio de Almeida estará irrediavelmente comprometida e Anielle passará de ferrenha lutadora pelos direitos humanos e irmã de uma verdadeira mártir da população descamisada de nosso país para uma picareta mal intencionada. Outro golpe duro, dessa vez na luta antimachista, que também será amplificado e usado à exaustão, de forma distorcida pela extrema direita.  

Em todas as hipóteses, as causas nobres que apoiamos perderam, perdem e perderão. Os únicos vencedores aqui foram, são e serão nossos inimigos.

Por fim, é importante deixar claro que ambos os ministérios, o que é de Anielle e o que era de Silvio, não passam de penduricalhos identitários, sem orçamento nem poder, uma espécie de medalha de honra ao mérito que serve tão somente de mínima compensação pelo neoliberalismo que somos obrigados a engolir diuturamente com Haddad, pela privatização de presídios e pelo sucateamento do SUS.

No resumo da ópera, nesta partida de xadrez sócio político, nos encontramos em "zugzwang", ou seja, naquela situação em que qualquer lance que fizermos será ruim. Quem pagará politicamente por esse caso terrível será a esquerda - mesmo que esse governo seja, a cada dia que passa, menos e menos de esquerda.

Porque nada, meus queridos, nada está tão ruim a ponto de não poder piorar - e muito.

TEXTO DE:
Alexandre de Oliveira Périgo

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Magrim - Uma Pequena Históra de iFood

Tá lá o garoto às dez da noite. Bermuda humilde, camisa antiga do Flamengo. Garoto negro. Magrim. Magrim.

Nas costas, uma enorme caixa vermelha cheia de comidas pra entregar. E ele nunca vai comer nada daquilo, a não ser que ganhe uma doação.

O jovem rosto carrega um par de olhos tristes, que não se alinham com a história de um garoto. Tudo muito longe...

Dez horas da noite. As ruas do Rio estão cada vez mais vazias, salvo pontualidades. A violência, a pobreza, também a comodidade e o estímulo ao ambiente virtual fazem com que cada vez mais pessoas fiquem em casa.

A boemia é limitada a determinados lugares.

Às vezes, quando tem um jogo de futebol com apelo, os bares lotam. Depois do dia 15 vai ser assim, tem Libertadores. A Seleção joga na sexta, mas ninguém liga. Muitos fatores explicam o desprezo popular, mas tudo começou ao contrário: quando a Seleção passou a desprezar o povo.

Silêncio nas ruas da Tijuca, de Copacabana, do Jardim Botânico, de Madureira, da Ilha do Governador...

O que não para nas mesmas ruas à noite é um exército de garotos voando com bicicletas laranjas (alugadas), procurando informações em smartphones surrados para entregar comidas.

Lá vai o Magrim. O único abraço que ganha é a camisa do seu time de coração - ela não o larga. Deve ter dezesseis ou dezoito anos, ou 22, tanto faz - é garoto do mesmo jeito, há muito pela frente. Mas será melhor?

Cada refeição individual gira em torno de trinta reais ou um pouco mais. Cada entrega dá R$ 1,50, por exemplo, talvez R$ 2,00. Para realizar o sonho de receber uma encomenda de comida da empresa para a qual trabalha - sem vínculo empregatício -, ele teria que gastar o dinheiro de no mínimo 15 entregas, quase 20. Por uma refeição. E as outras? O sonho fica muito distante da realidade.

Mesmo com todos os seus inúmeros problemas, ainda bem que o futebol existe. Sou Fluminense, mas ainda bem que o Flamengo serve para aliviar a dura vida de quem não consegue disfarçar no olhar.

Por incrível que pareça, os mesmos olhos tristes são testemunhas de tristeza ainda maior dos outros. Qualquer passeio de bicicleta à noite no Rio pode ser trajeto das mazelas sociais: gente sem casa, com muita fome, delirando por causa da fome ou de drogas, gente que sofre pra c@r4lh0 mas que se tornou praticamente invisível à sociedade, que troca de calçada durante o dia e pede iFood à noite, ou que até entra e sai das garagens, sem botar os pés na rua.

Com sorte, o expediente vai até meia noite. Daí é guardar a bicicleta (do banco) e ir pra casa. Muitos moram em comunidades e precisam ter cuidado ao chegar. Outros vão para a Presidente Vargas bem em frente à Central e esperam o último ônibus para algum bairro bem longe, às vezes num município vizinho.

Lá vai o garoto. Magrim. Camisa do Mengão, bermuda esgarçada, chinelo gasto e mochila surrada. Senta no meio fio, abre o zíper do acessório, mexe um pouco e saca a comida depois de horas de trabalho. Dois sanduíches do BK custam R$ 30,00, uma quentinha de feijoada também. Não estão ali. Nem um bife, ou pedaço de frango ou uma lasanha, nada disso. A refeição é metade de um pacote de biscoito recheado - a outra metade fica para o café no dia seguinte.

O ônibus chega meia noite e meia. Será um longo percurso até chegar em casa. Driblar perigos. Cansaço. Fome. Desesperança. Isso tudo justifica um par de olhos tristes de um garoto que deveria estar descansando, estudando, praticando esportes e conhecendo artes, mas a realidade é completamente desalinhada da vida exibida na grande mídia. Batemos nossos recordes de emprego, mas muitos postos de trabalho são muito parecidos com o descrito acima.

São milhões de olhos tristes indo e vindo pelas noites do Rio e do Brasil. A maioria nem liga. Quem liga, é impotente para fazer qualquer coisa. Ah, no horário eleitoral alguns candidatos dizem que vão mudar isso tudo, mas como o traficante vai combater o tráfico? Como o miliciano vai combater a milícia?

Antes de chegar em casa, os olhos tristes descansam precariamente - cansado, o garoto cochila no banco do ônibus. É o Brasil que cumpre penas pela condenação de crimes que jamais cometeu. 

TEXTO DE:
@p.r. andel 

(Continua)

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Brasil vs X

“O Brasil não é xepa de ideologias sem ideias de Justiça" (LÚCIA, Carmen; ministra do STF; 2024)

Elon Musk, um bilionário considerado excêntrico e um dos financiadores dos caos da extrema-direita mundial. Quer porque quer impor uma nova ordem pelo mundo baseado na ideologia da livre expressão, onde se paga mais pela via do ódio, estupro, mentiras e discórdia. 

O STF, através do ministro Alexandre de Moraes; exigiu que Elon Musk, dono do X, indicasse um representante legal no Brasil para a empresa no prazo de 24 horas. Musk afirmou que não cumpriria a ordem e enfrentaria o bloqueio. E dobrou a aposta, fazendo o STF determinar o bloqueio da plataforma. A decisão de bloqueio foi justificada pela repetida e deliberada desobediência da empresa às ordens judiciais e a recusa em pagar multas diárias, além de tentar burlar o sistema jurídico brasileiro e criar uma “zona sem lei” nas redes sociais, especialmente no período que antecede as eleições municipais de 2024. O reiterado descumprimento de decisões do Supremo Tribunal Federal é extremamente grave para qualquer cidadão ou pessoa jurídica pública ou privada. Ninguém pode pretender desenvolver suas atividades no Brasil sem observar as leis e a Constituição Federal.

Quando é que uma empresa queira operar no Brasil e não ter um representante legal? Essa empresa se chama X, ex-Twitter; cujo o atual dono chama-se Elon Musk. Ninguém está acima da lei no Brasil, e esse é o grande problema. Se você solta uma decisão judicial para o X cumprir e ele fala: ‘não vou cumprir’, aí na segunda vez você fala: ‘olha, tem que cumprir senão você tem multa e prisão dos envolvidos’, aí ele [Elon Musk] tira o escritório do Brasil e continua operando à distância se vale pro dono da vendinha que tem que seguir a lei, também vale para o dono da Plataforma.

Elon Musk nada mais é que um infeliz que simplesmente surtou após sua filha trans prometer denunciá-lo de ataques transfóbicos. Vivian Jenna Wilson, de 20 anos, afirma que o empresário não a reconhece desde sua transição, rebate suas declarações e promete revelar a verdade sobre sua ausência e assédio na infância. Um dos motivos por Vivian não falar com o pai é por conta do recorrentes comentários transfóbicos dele, que inclusive anunciou publicamente que os termos 'cisgênero' e 'cis' são classificados como 'calúnia' pelo X, ex-Twitter. Elon, por sua vez, diz que não consegue se comunicar com a filha por conta de seu posicionamento político.

Bilionário inteligente é aquele que age e enriquece na margem da proximidade do silêncio e perpetua pelas próximas gerações. Elon Musk quer ser maior que o sistema, sendo que o próprio sistema derrubará Musk. E não haverá bateria elétrica e nem viagem a Marte que os salvará da queda.

TEXTO DE:
Thiago Muniz