Há milhares de críticas sobre o remake de Vale Tudo, as releituras da escritora Manuela Dias sobre diversos personagens, dos protagonistas aos antagonistas.
Mas temos que pensar o seguinte: o mundo mudou!
Não estamos mais em 1988 onde a visão do mundo era outro. Estamos em 2025, nada fora da realidade.
Uma Odete Roitman poderosa e ninfomaníaca, mas com fragilidades perceptíveis; uma Heleninha menos agressiva e mais reflexiva com a sua doença alcoólica e com a culpa de ter “matado” o seu irmão gêmeo Leonardo.
Falando no Leonardo, a virada de chave da autora foi em manter ele vivo mas sendo escondido e renegado da sociedade pela sua própria mãe, envergonhada pelas supostas sequelas que ele adquiriu com o acidente.
Mas na minha visão manter o personagem só com sequelas não teria total sentido, era então melhor manter a versão original de Gilberto Braga: morto.
Mas Manuela Dias fez melhor, a volta de Leonardo como uma fênix, sobre as cinzas e revigorado pronto para dar o xeque mate em sua própria mãe, a real culpada pelo acidente.
Ivan e Maria de Fátima são da mesma casta: ambiciosos e mau caráters; só que com uma diferença: Fátima dá a cara para o tapa e Ivan se esconde na sua hipocrisia de bom samaritano.
Novamente digo, 1988 não é igual a 2025; o mundo mudou, os comportamentos mudaram e a sociedade se proliferou.
TEXTO DE:
Thiago Muniz
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