sábado, 20 de novembro de 2010

Tantos Médicos, mas no Lugar Errado...

Saúde é motivo de piada em Campo Grande

A situação da saúde no Estado de Mato Grosso do Sul, é realmente assustadora. Falta de atendimento especializado, má administração de hospitais ( diga-se Santa Casa ), esperas intermináveis nos UPAs ( unidades de pronto atendimento, que deveriam ser chamados de unidade pega-e-aguarda ), são só algumas das barbáries que ocorrem. E quando finalmente acontece de o doente conseguir atendimento, ocorre o pior. O "erro médico".
Foi o que aconteceu com a linda jovem Rita Stephany Ribeiro, de apenas 19 anos, que foi até o Hospital Universitário em Campo Grande para uma simples implantação de um cateter para desobstruir o canal da urina. Mas o que ocorreu dentro da sala cirúrgica, ninguém além dos médicos podem dizer, pois, após a cirurgia a menina entrou em coma, e agora, tem que viver com todos os seus movimentos comprometidos.
Ritinha antes e depois do ERRO MÉDICO
A diretoria do hospital apenas 6 meses depois se defendeu, e demorou para entregar o prontuário da paciente ( o que é previsto em lei ), sem nenhuma explicação.
Em Agosto, foi a vez de Edna Lima Bronze, expressar de forma solitária e pacífica como se sentem os pacientes do sistema único de saúde aqui em Mato Grosso do Sul. Vestida de palhaça, se acorrentou ao portão do Hospital Regional de Campo Grande, para protestar contra mais um erro médico.
E até mesmo agressões contra pacientes, por parte da Guarda Municipal, já ocorreram, por exemplo no UPA do Bairro Guanandi, onde inclusive uma equipe de televisão que se encontrava no local para gravação de uma outra matéria, acabou sendo agredida junto com os pacientes.
Se reclamar, leva porrada...
O que se pode concluir disso tudo, é que em Campo Grande sobram médicos, mas que estão no lugar errado.
Andrea Puccinelli, Nelsinho Trad, Luis Henrique Mandetta, Paulo Siufi, Dione Hashioka, Mara Caseiro, George Takimoto, Jamal Mouhamed Salem, Loester Nunes, são apenas alguns dos "doutores", que ao invés de socorrerem a população como prometeram em juramento, trocaram suas profissões, e hoje, "trabalham" para a população de outra forma.
Trabalho, malfeito, diga-se de passagem, pois senão o Hospital Regional não precisaria reter macas do SAMU ( serviço de atendimento móvel de emergência ), alegando falta de leitos. E que os pacientes que foram encaminhados para lá não estavam regularizados na central de vagas.
Agora, a população deve primeiro agendar suas doenças, para que assim, não sejam surpreendidos pela falta de vagas nos hospitais do Estado. Uma gestante por exemplo, poderia aumentar o tempo de sua gestação de 9 para 12 meses, assim, além de evitar que seu filho nasça prematuro, poderá diminuir também o fluxo de pacientes nos CTIs pediátricos. É uma dica.
O que me parece é que a população é tratada como brinquedo nas mãos desses (não)profissionais da saúde.
Pelo jeito erramos de novo, doutor...

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