terça-feira, 10 de outubro de 2023

Conflito Israel x Palestina - Israel e Hamas

Apesar de toda ignorância que gira em torno dos debates sobre a situação dos conflitos entre Israel e os palestinos, é preciso tebtar manter um mínimo de sanidade.

Primeiro precisamos dizer o Hamas é uma organização terrorista. Apesar de a ONU não considerar o Hamas como organismo terrorista, nós não precisamos nos limitar aos conceitos da ONU.

Os ataques realizados contra Israel são terrorismo, pois matar inocentes em nome da sua causa, seja ela política ou religiosa é praticar terrorismo.

Não há possibilidade de negociação com o Hamas, pois mesmo no seu estatuto existe uma negação absoliga a qualquer acordo internacional. ( Leia os artigos 11, 12 e 13 ).

O estado de Israel tem todo o direito de se defender, porém essa defeza não pode usar os mesmos métidos terroristas do Hamas.

E se o Hamas comete atos terroristas, oprime os palestinos que vivem na região da faixa de Gaza e ameaça a vida de seus opositores, da ANP, Israel igualmente oprime palestinos nas três regiões onde eles se encontram.

Há palestinos na faixa de Gaza, na Cisjordânia e na chamada Jerusalém Oriental.

Israel corta fornecimento de água, dificulta a chegada de comida, corta o fornecimento de energia elétrica, além de continuar com uma política expansionista tanto em Gaza quanto na Cisjordânia.

Palestinos são oprimidos em Gaza por Israel e pelo Hamas. Na Cisjordânia, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, segue sendo desmoralizado por Israel e assiste aos desmandos de Israel, impossibilitado de fazer qualquer coisa.

Abbas não tem as armas nem o financiamento que o Hamas tem. E tampouco o ímpeto violento. Israel não quer negociar com ele, porque não quer a solução da causa palestina, quer a Palestina dividida.

E, se o Hamas deseja a extinção de Israel, os ultra-direitistas que hoje governam ao lado do primeiro ministro Benjamin Netanyahu desejam a extinção da Palestina.

As atrocidades cometidas por Israel não justificam o terrorismo do Hamas, mas não há como negar que subjetivamente motiva.

O que o Brasil tem haver com esse conflito, e como deve reagir?

O Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU. E portanto tem certas responsabilidade que não podem ser negligenciadas.

E uma delas é não chamar o Hamas de organização terrorista, quando a ONU, não considera o Hamas como organização terrorista. Por mais que políticos bolsolóides não consigam entender isso, por causa do vazio completo que habita no interior de suas caixas cranianas.

Repito, eu posso chamar o Hamas de terroristas, o Lula não. Isso porque eu não sou chefe de estado, não tenho obrigações de chefe de estado. O Lula tem. A minha obrigação é com os fatos e como minha percepção os enxerga. E você leitor igualmente tem o direito de discordar.

Por fim, segue a nota oficial do Governo Brasileiro, com a resposabilidade que lhe é exigida por todos os orgãos internacionais e por todos aqueles que tem um mínimo de consciência e vergonha intelectual.



" O Governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza, provocando a morte de ao menos 20 cidadãos israelenses, além de mais de 500 feridos. Expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel.

Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação.

Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina."


Na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão.

O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz."

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