Partiu no dia 20 de julho de 2025, como quem fecha os olhos, mas não silencia a alma.
Preta Gil — não apenas nome, mas cor, brilho, herança e luz.
Filha da música, irmã da coragem, mãe da alegria e da liberdade sem moldura.
Cantou amores sem vergonha, abraçou corpos com ternura, desafiou o mundo com a própria existência.
Foi tambor e bandeira, foi palco e protesto, foi riso e lágrima em verso aberto.
Hoje, o Brasil chora.
Mas é um choro que também canta,
porque sua voz ficou — nos refrões que dançamos, nas lutas que ecoamos, na lembrança quente de quem nunca se apagará.
Voa, Preta.
Teu som agora embala o céu.
E aqui embaixo, teu nome ainda pulsa — preto, forte, vivo, Gil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário