domingo, 3 de outubro de 2010

Politica em Mato Grosso do Sul



Em meio a enxurrada de denúncias, vídeos, gravações telefônicas, o eleitor sul-matogrossense chega ao dia 3 de outubro, com sérias dúvidas sobre o crédito de nossos políticos.

Nas últimas semanas, um vídeo gravado no dia 12 de junho pelo jornalista Eleandro Passaia, foi postado no youtube, contendo declarações no mínimo chocantes feitas pelo Deputado Estadual Ary Rigo. O vídeo cita políticos como o também Deputado Londres Machado, e o Governador Andrea Puccinelli ( nome verdadeiro do Governador nascido em Viareggio, região da Toscana, na Itália ).

Rigo, primeiro secretário da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, revela como funcionaria suposto esquema de corrupção no Estado, em que não só faziam parte os políticos citados, mas também o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Justiça.

Segundo o deputado, cada parlamentar não recebia menos que R$120 mil mensais, e que devolviam ao atual governador R$ 2 milhões. Andrea Puccinelli usava então de seu poder para "passar" para o MPE R$ 300 mil e aos desembargadores do TJ R$ 900 mil.

Após o "vazamento" do vídeo na rede youtube, o deputado ainda tentou se defender, mas não conseguiu dar explicações convincentes.

 O vídeo de Ary Rigo

O próprio governador deu em apenas poucos dias, 4 versões para o que teria visto no vídeo, mas não conseguiu explicar o que pode ter levado ao deputado ter dito tais "verborragias".
Antes o "deputado de palavra" agora é citado apenas com o "deputado Rigo".

Andrea já articula inclusive interpelar judicialmente o deputado falastrão, mas outro vídeo mostra Rigo alegando que Andrea não o teria abandonado, e que apenas teria sido forçado a fazer uma manobra para responder as cobranças feitas pela propaganda eleitoral do Candidato ao governo de Mato grosso do Sul Zeca do PT.

Muito provavelmente, o deputado se baseia ao dizer isso, que provavelmente o MPE deva continuar "fechando" os olhos para suas falcatruas, e que a intervenção judicial de Andrea não terá seguimento.

No meio disso tudo, entidades se mostraram revoltadas com as acusações e resolveram colocar a "boca no trombone", realizando várias manifestações pela cidade, inclusive na Assembléia Legislativa, não deixando os deputados realizarem a sua "novelinha" diária.

Claro, logo que soube das manifestações, o italiano de quatro costados providenciou uma "manifestação" de estudantes lideradas pela secretária pessoal de Carlos Marum contra o candidato Zeca do PT. Houve inclusive queda de braço ( para não dizer porrada ) entre os manifestantes.

Vale lembrar que, Carlos Marun, nascido em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, já foi diretor da Empresa Municipal de Habitação ( emha ) na obscura administração Andrea Puccinelli na prefeitura de Campo Grande, e que desde 2007 está no comando da Secretaria do Estado de Habitação e das Cidades.

Vale lembrar também que, Natielle Braga, líder da manifestação, foi a mesma que liderou grupo de jovens que se reuniram com Marun, dia 14 de julho, para apoiar sua candidatura a reeleição para deputado. Em outras palavras pessoas verdadeiramente "neutras" e que apenas defendem a "apuração dos fatos".

Como desgraça nunca é demais, Valter Pereira, senador do PMDB-MS, deu a entender com suas próprias palavras que Andrea "não tem lado, e que não se pauta pela ética". E por fim, reaparece um fantasma do passado obscuro do toscano, O ex- deputado Semy Ferraz que cobra da justiça apuração de uma armação tramada contra ele nas eleições de 2006, por Andrea Puccinelli Jr, Edson Girotto e Michel Jafar Jr. Todos a mando de Andrea.

Neste último caso, Edmilson Rosa, o Rosinha, assumiu toda a autoria do golpe, buscando inocentar o Governador.

Só resta uma certeza sobre tudo o que segue acontecendo em Mato Grosso do Sul, a de que se eu continuar publicando posts desse teor, logo estarei respondendo processos por "calúnia" e "difamação". Sorte que não sou jornalista.

Um comentário:

  1. mto bom seu blog, se tdos tivessem coragem p/ fala mta coisa mudaria nesse estado parabens

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