quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Apesar da letargia do campo progressista, Pacheco defeca na cabeça de Bolsonaro

 

Rodrigo Pacheco (PSD) foi reconduzido à presidência do senado, passando por cima de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL)  e do incompetente e suspeito, Sérgio Moro.

Esta é a quarta derrota seguida de Bolsonaro. Perdeu para Lula no primeiro turno, perdeu para Lula no segundo turno, perdeu com o fracasso do golpe no dia 8 de janeiro, e perde agora a eleição ao comando do Senado e também na Câmara. Vale lembrar que ele já havia perdido a coragem e acabou fugindo do país.

Bolsonaro se envolveu diretamente na eleição à presidência do Senado, mesmo de seu esconderijo nos EUA.

Rogério Marinho, também partiu para a campanha, repetindo as mesmas imbecilidades que o movimento farofeiro repete aos quatro ventos: suposta ditadura do judiciário e um delírio sobre impeachment do Ministro Alexandre de Moraes.

Outro que desejava a derrota de Pacheco era aquele ex-juiz incompetente e suspeito, que deixou a magistratura para trabalhar na recuperação judicial da empresa que condenou, e depois foi ser ministro do ex-presidente semi-camarão, e saiu do cargo cometendo crime de calúnia e falsa comunicação de crime, para depois voltar a bajular o semi-camarão.

Após a eleição de Pacheco, senadores exibiram cartazes com dizeres em favor da democracia. Foi uma espécie de resposta ao comportamento infantilóide do deputado Eduardo Bolsonaro que na eleição à presidência na Câmara, apareceu com adesivos com a mensagem "Lira não".

Aliás, na Câmara outra derrota dos bolsofarofistas. Arhur Lira (PP), obteve votação recorde (464 votos). Na Câmara a vergonha de Bolsonaro foi ainda maior, pois o candidato do movimento adorador do mito anencéfalo, Marcelo Van Hattem (NOVO, aquele partido bolsonarista enrustido), além de ver Lira reeleito ainda ficou atrás do candidato do PSOL, Chico Alencar.


DEMOCRACIA AINDA CORRE RISCO

Apesar das derrotas bolsofarofistas na Câmara e no Senado, a democracia no Brasil ainda está sob risco.

Lula passou os últimos dias perdendo tempo tentando fazer uma releitura histórica do impeachment de Dilma Roussef.

Enquanto o presidente se preocupava em olhar para trás e tentava dar uma resposta ao campo da esquerda que critica a presença de "golpistas" no governo (vice-presidente e Ministros nomeados por ele foram a favor do impeachment de Dilma), o movimento nazistinha comandado pelo homem que se suja de farofa, olhava para frente e quase abocanhou a presidência do Senado.

A vitória de Pacheco não foi por uma diferença tão grande de votos, pois contou inclusive com votos de "protesto" de aliados do próprio Pacheco.

Lula perde tempo debatendo coisas que ele não vai mudar: impeachment de Dilma e independência do Banco Central, por exemplo. Enquanto isso, a justiça demora demais para iniciar as punições dos sectários vagabundos que cometeram diversos crimes contra a democracia.

Demora também o indiciamento e punição dos responsáveis do mais que comprovado genocídio Yanomami. Além de Bolsonaro, governador de estado, servidores federais e militares foram responsáveis pelos crimes.

A sociedade civil aguarda uma resposta, pois a justiça não demorou todo esse tempo para por exemplo, prender Lula sem provas e obrigá-lo a cumprir uma pena ilegal.

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