terça-feira, 28 de novembro de 2023

Dino no STF, Gonet na PGR

O presidente Lula indicou de uma só vez, Flávio Dino para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, e Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República.

No caso de Paulo Gonet, o senador Jaques Wagner ( PT ), será o relator da indicação. Jaques Wagner é aquele senador que é líder do governo no Senado, mas vota contra o governo, lembram?

Já o senador Welington Rocha ( PDT ), ficará com a relatoria da indicação de Flávio Dino.

Paulo Gonet recebe a resistência de grupos de juristas que se identificam como juristas de esquerda. O que por si só, beira o ridículo, pois a justiça não deveria ter lado, nem direita, nem esquerda. Mas, quem sou eu para "julgar"?

Porém, a indicação de Dino ao STF é que causou maior desespero dos bozistas beligerantes.

Já começaram as alegações mais burras, cretinas e intelectualmente vagabundos.

A primeira é de que Lula não poderia indicar Dino, pois o atual Ministro da Justiça e Segurança Pública seria próximo ao presidente.

Estes asnos de duas pernas, esquecem que o mequetrefe que quase desgraçou o país, indicou por exemplo um ministro terrivelmente evangélico na mesma proporção de terrivelmente incompetente.

Ministro aliás, que após ser aprovado pelo Senado, foi se encontrar com a mulher do ex-presidente camarão, para confraternizar. A alegria daquela que recebe cheques de Queiroz na conta foi tanta, que chegou a enrolar a língua, tamanha quantidade de álcool, provavelmente.

Precisamos lembrar ainda que este mesmo Ministro negou a se considerar impedido ou suspeito de julgar as causa do vagabundo que era contra as vacinas mas se vacinou escondido.

Outra asneira proposta, pelo grupo arremedo de nazistas, seria a de que Dino teria de se declarar impedido ou suspeito de julgar casos relacionados a velho do intestino preso, caso fosse aprovado para a vaga no STF.

Outra imbecilidade.

O impedimento só ocorre se o juiz ou conjugue atuou diretamente no processo, quando o próprio juiz atuou de alguma outra forma no processo, se tiver atuado como juiz em instância inferior, ou quando o próprio juiz, conjugue ou parente for parte no processo.

Dino jamais atuou diretamente como magistrado em nenhuma causa do inimigo das farofas.

Já no caso de suspeição, o magistrado só fica impedido de atuar em algum processo, devido a algum vínculo subjetivo ( relacionamento ) com alguma das partes.

Exemplo, amizade ou inimizade com participante da ação.

Dino jamais se declarou "inimigo natural" do mandrião, como fez por exemplo, o ex-juiz Marreco Moro, em relação ao próprio presidente Lula.

Toda essa burrice, pode ser considerada normal, pois afinal, são os bolsonaristas que tem a interpretação completamente imbecil de que o Artigo 142 da Constituição Federal, daria as Forças Armadas algum tipo de poder moderador entre os Poderes da República.

Chega a ser vergonhosa toda essa ignorância e burrice dos bolsonaristas.

Por fim, para ser honesto intelectualmente com você, querido leitor, preciso dizer que eu mesmo não indicaria Flávio Dino ao STF, por dois motivos simples e claros.

Primeiro, caso Dino seja aprovado pelo Senado e assuma a vaga no Supremo, perdemos um provável fortíssimo candidato a presidência da República.

Segundo, em caso de uma reprovação no Senado, a derrota do governo seria gigantesca.

Essa possibilidade é muito improvável, porém, não dá para confiar 100% em um Senado onde até mesmo o líder do governo na casa, vota a favor de propostas inconstitucionais da oposição de lixo que temos, não é mesmo, senador Jaques Wagner?

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