domingo, 18 de agosto de 2024

Lava-Toga não é Lava-Jato, mas pode ser Rabo-Sujo


Meus queridos, ocorre que estou sem paciência para escrever sobre esse tema.

Porém, a obrigação se impõe sobre a preguiça, então vamos à chalaça de maneira prática, clara e resumida, para que até o menos interessados em questões jurídicas entenda:

Assessor do STF, que trabalhava no gabinete do Ministro Alexandre de Moraes, tentou matar a esposa após discussão sobre sal a mais na comida, ou outra coisa corriqueira qualquer que leve um marido a tentar matar sua esposa.

O mesmo assessor óbviamente foi exonerado, porque o STF não pode se dar ao luxo de manter em seus quadros um senhor que pensa em dar cabo da esposa por desagravo de tempero.

Assessor fica "putaço" e resolve vazar conversas que tinha com o Ministro e outros membros do gabinete e afins.

Ele procura alguma figura nefasta, do submundo do bolsonarismo para orquestrar sua vingança.

Digamos aqui, apenas por mero caráter de ilustração que se tratasse de uma espanhola conhecida como Zambelli.

Essa espanhola entrou em contato com um jornalista conhecido por ter tido a sorte de cair em seu colo, informações que desencadearam a "Operação Vaza-Jato", que desmascarou certo bandoleiro conhecido como Sérgio Moro.

Este jornalista, como bom americano, interessado em civilizar o povo nativo, trazendo consigo interpretações jurídicas da Constituição Americana que não se aplicam ao Brasil, mas que estava meio sumido, resolve voltar a cena.

Este procura um grande veículo de notícias conhecido como Folha, que estampa em suas capas impressas e digitais a matéria exclusiva que ganha óbviamente o nome de Vaza-Toga.

Infelizmente para Folha, Glenn Greenwald (Ah, eu não tinha citado o nome do colonizador bem intencionado?), a suposta Zambelli (que coloquei na treta só por caráter ilustrativo mesmo), e o assessor com problemas domésticos, não há em nenhum ato do Ministro Alexandre de Moraes, sequer uma ilegalidade.

Claro, há quem diga que não se fala em ilegalidade, mas sim em ATO FORA DO RITO.

Mas como, diabos, eu não sei direito o que é isso, e nem quem inventou sabe explicar, fica o dito pelo não dito.

Sobrou no fim para Rodrigo Pacheco, presidente do senado, o trabalho de ter de arquivar as centenas de pedidos de impeachment do "Xandão", bem redigidos (ironia), pelos bolsonaristas.

Como estes geralmente acreditam que o Artigo 142, da Constituição permite ao "quartel" impedir um presidente eleito de tomar posse e colocar qualquer um (quem sabe um comedor de farofa), no Palácio do Planalto, acho que ele nem vai precisar ler, para arquivar as peças.

Só pra acrescentar informação que justifique o título lá em cima, esses pedidos não são para impedir o Ministro, mas apenas para pressionar o STF a livrar a cara de certo ex-presidente golpista que está com rabo sujo e pode baixar xilindró o mais rápido do que eles imaginam.

Cansei, já escrevi demais, quem entendeu, entendeu.

Claro, não me refiro a você bolsonarista que tem problemas de cognição intelecutual e moral.

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