quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mais um Reajuste para Campo Grande

Linha de ônibus na capital
Depois do reajuste na taxa de água e esgoto, do reajuste ( criminoso ) no IPTU, a população de Campo Grande pode ser vítima de mais um "tapa" do poder público.
A prefeitura estuda reajustar a passagem de ônibus de R$ 2,50 para R$ 2,65.
O reajuste será avaliado pelo prefeito após um estudo feito pela Agetran ( Agência de Municipal de Transporte e Trânsito ), e que levará em conta itens como preço do óleo diesel, consumo dos pneus, valor das carrocerias, e mão de obra oferecida pelas empresas.
Estranhamente, a prefeitura está reajustando tudo quanto é tipo de cobrança nos últimos dias. Expulsou moradores de bairros, como caso ocorrido na vila Jussara com o casal Nilton Borges e Rosa Pinheiro.
Ameaçou vereadores que fossem contra o reajuste da taxa de água e esgoto, e ameaçou os agentes de saúde que estão em greve de demissão.
Casal expulso mostra comprovante de pagamento do IPTU
Apesar de usuários reclamarem da demora e da lotação dos ônibus na capital, a prefeitura não faz nada para mudar esse quadro, mas com certeza vai reajustar o valor da passagem.
Isso é normal para quem cancelou o "passeio gratuito" anos atrás com a desculpa que essa alternativa "congelaria" o valor da passagem, mas apenas 2 meses depois houve o reajuste.
Isso só pode levar a uma conclusão: o prefeito de Campo Grande deve estar "aloprado".
E já que a população deve reclamar mais, e mais, com certeza deve vir a público algum "especialista" da prefeitura, que apresentará estudos que confirmam a necessidade do reajuste.
Como a população não tem capacidade de decidir o que é melhor para si mesma, existem os políticos que através desses "estudos" criam impostos a bel-prazer. Exemplo disso é o Fecomp, criado pelo governo do estado.
E do modo como estão ocorrendo as coisas por aqui, não será de se surpreender se o prefeito acabar colocando "em jogo" sua vida pública na defesa do reajuste. Como fez no caso do IPTU.
ônibus lotado
Pelo jeito, a campanha de Nelsinho Trad ao governo do estado já começou, só que de modo errado. Muito errado.
Será que é esse o apoio que Delcídio do Amaral tanto acreditava? Suicídio político de Nelsinho Trad?
Só o tempo dirá.

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