quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Luiz Fux deu aula... de golpismo e covardia

Após os Ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votarem pela condenação de Bolsonaro e seu séquito golpista, chegou a vez do Ministro in-Fux-we-trust votar.

Todo mundo com um mínimo de discernimento já previa que Fux iria votar pela inocência de todos os membros do AI-5 do século XXI, mas ele não se contentou apenas em ser sabujo e defender a manutenção de seus visto americano para Disney.

Fux precisava chamar à atenção. Ele carecia da condição de protagonista. Seu ciúme e inveja dos demais ministros, turvou-lhe raciocínio e caráter.

Resolveu que teria esse protagonismo, mesmo que para isso fosse na contramão dos fatos e colocasse em risco sua trajetória.

A história vai lembrar desse episódio, e durante bastante tempo, caricaturas de Fux-USA, circularão pelas páginas da Internet.

Pelo lado dos nazi-tupiniquins, será louvado. Mas isso gera mais vergonha que notoriedade.

Ao votar pela nulidade de todo o processo, Fux, foi contra si mesmo. Afinal, ele votou pela condenação de centenas de réus do 8 de janeiro.

Mas, claro, tratavam-se de "velhinhas com a Bíblia sob a axila". Pois na hora de punir os cabeças, os mandantes, Fux, considerou-se incapaz.

Em seu voto, Fux diz que ele não tem legitimidade para julgar aqueles que estão em posição privilegiada na sociedade. Apenas tem legitimidade para condenar os "joão-ninguém" da rua.

Se tivesse permanecido apenas na tese de que os crimes de Abolição de Estado Democrático de Direito e Golpe de Estado são a mesma coisa, poderia-se debater, divergir, mas ao votar pela anulação completa do julgamento, o Ministro joga seu nome na lama.

"Maldita hora em que Dilma indicou essa verruga ao STF".

O que realmente enoja, é que Fux levou mais de 7 horas, não para usar da interpretação do Código Penal Brasileiro, mas sim, para repetir uma cantilena típica de grupos de Telegram da República de Curitiba.

Que esse episódio não seja esquecido. Fux precisa ser apagado da história do Brasil, a não ser que seja para ser lembrado como uma espécie de Judas da Democracia.

Nem mesmo Bento Manuel Ribeiro, o Caudilho Maudito, foi tão baixo.

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