sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Até que a Morte nos separe

por Antonio Gonzalez
Em 1978, Rita Lee lançou Babilônia, obra-prima que guardava entre seus diamantes a joia “Jardins da Babilônia”.

Este 2025 tem sido um ano duríssimo para mim no que toca à saúde. Vi a morte de perto mais de uma vez. Sigo tentando escapar. Não fosse o companheirismo de alguns amigos, a jornada já teria virado despedida. Há dias em que quase não sobram leões para matar — apenas a sobrevida.

Minha saúde não é de ferro, não, mas meus nervos são de aço. Pra pedir silêncio eu berro, pra fazer barulho eu mesmo faço.

Ano de eleição no Fluminense. Das escolhas que fiz — certas ou não — reconheço que o peso do meu nome incomoda, mesmo a 310 km da Álvaro Chaves. Tanto incomoda que a oposição criou um fake para me atingir: o tal LOUCO DA CABEÇA. Como se isso fosse me entristecer... nada. A resposta virá no tempo certo.

Chamaram-me de dependente químico: nunca frequentei AA, NA, nem perdi emprego ou cliente por dependência alguma. Já outros…

Disseram que vivo de extorsão: não é o meu nome que aparece no Google como condenado; não fui eu quem se escondeu em Cabo Frio por gastar o dinheiro de clientes. Nunca participei de escândalo na cidade, nem figuração em CPI.

Afirmaram que sou vagabundo: Taubaté, Tremembé, Caçapava, Pindamonhangaba, Lorena, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Ubatuba, Campo Grande (MS), Guanambi (BA), Porto Velho (RO), Campina Grande (PA), Cambuquira (MG) e Boa Esperança (MG) — todas têm minhas digitais em Marketing Político nos últimos 3 anos.

No Rio de Janeiro, trabalhei com Marketing Digital para José de Sousa (PRB 2014), Alexandre Arraes (PSDB 2016), José Ciminelli (NOVO 2020) e Orlando Zaccone (PDT 2022). E ainda desenvolvi projetos para a Universidade Cruzeiro do Sul de São Gonçalo (2018), cujo dono, ironicamente, é pai de um membro da chapa opositora.

Falaram até que não tenho família. Quem diz isso é um pobre-diabo que nada sabe da minha vida. Muito menos conhece o mundo de quem já viveu 16 anos na Europa. Em 2018, no Jecrim de Botafogo, repetiu a mesma frase diante do conciliador e saiu com o rabo entre as pernas. O álcool devora o pouco que lhe resta do cérebro.

O fake mistura “racismo, nazismo, xenofobia, misoginia, homofobia e a eterna busca por vantagem ilícita”.

Pegar fogo nunca foi atração de circo, mas de qualquer maneira pode ser um caloroso espetáculo.

Não sei quanto ainda me resta de vida — talvez meses. Mas não darei plateia a certos merdinhas.

Fecho com duas frases sobre esta campanha — uma anônima, outra minha:

a) “Todo Ademar tem a Carla Zambeli que merece.” (autor desconhecido);
b) “A groselha, quando desce pelo nariz depois de um soco, vem tão quente que dá para fritar um ovo.”

Conclusão: mexeram com a pessoa errada. Posso morrer amanhã, mas a dúvida sobre os donos do fake é só uma: CAPOTE OU CAPOTAGEM.

TEXTO DE:
Antonio Gonzalez

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