terça-feira, 17 de junho de 2025
A Cascata da Casta para manter castos os seus ganhos
domingo, 15 de junho de 2025
(Tris)tirinhas do Nietzsche Tupiniquim
sábado, 14 de junho de 2025
(Tris)tirinhas do Thiago Muniz
quinta-feira, 12 de junho de 2025
Bolsonaro, a infâmia da República
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Trump e suas Trumpices
sábado, 7 de junho de 2025
Ódio Performático
Muito se tem falado sobre a condenação do "comediante" Leo Lins e, lendo as publicações, resolvi trazer um pouco do que pensa a filósofa e linguista Judith Butler sobre o que ela chama de discurso de ódio.
Primeiro, precisamos dizer que a condenação é mais que justa, uma vez que ele não foi censurado, ou seja, ele fez seu show e apenas está sendo julgado por coisas que ele mesmo disse.
Porém, como não achamos que a prisão é uma solução inteligente para nenhuma problema, achamos que 8 anos de cadeia não é a melhor medida de punição. Melhor seria que houvesse uma condenação reparativa.
Mas...vamos a Butler.
Na obra Discurso de ódio: uma política do performativo (1997), Butler faz uma reflexão crítica sobre como a linguagem pode ser utilizada como uma ferramenta de violência, opressão e exclusão.
Para ela, a linguagem é performativa e, por isso, ela não só fala sobre a realidade, mas ela constrói, reconstrói, molda, desfaz e refaz a realidade como ela nos aparece.
Partindo desse princípio, uma frase nunca é uma frase. Uma palavra carrega a performatividade histórica a qual ela está atribuída e o contexto no qual ela é explicitada.
Assim, uma frase, que se pretende piada ou não, nesse caso pouco importa, é capaz de escrever, criar ou reconstituir e restabeleces relações de poder, subordinando certos grupos minorizados.
Na prática, como a linguagem molda a realidade social e a identidade dos sujeitos, ela pode causar danos psicológicos, sociais e até físicos.
A palavra INVENTA a violência. A palavra MANTÉM a violência. Mas a palavra também pode RESISTIR À VIOLÊNCIA.
E isso talvez seja o mais importante agora: como as palavras não apenas descrevem, mas também produzem efeitos sociais e políticos, ideia que ela recupera de Michel Foucault, estaria justamente na linguagem o nosso potencial de resistência e ressignificação dentro do próprio discurso.
Disputar, então, significados da linguagem no espaço público é nossa trincheira para um mundo mais justo.
Sigamos.
TEXTO DE:
Luiz Antonio Ribeiro
- editor do Nota
domingo, 1 de junho de 2025
Eulogy
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF): Quem mais chia?
quarta-feira, 28 de maio de 2025
Marina Silva é maior que a maioria dos senadores
sexta-feira, 23 de maio de 2025
Justiça para Dilma Rousseff
Carnabet, o Carnaval do Tigrinho
sábado, 17 de maio de 2025
A Literatura que me salvou (quase)
Outro dia, estava arrumando meus livros e pensei: quantos deles me mantiveram viva sem nem saber?
Não estou falando de romances fofos, nem de aventuras épicas. Estou falando daquela literatura estranha, escura, que dói quando a gente lê.
Aquele tipo de livro que não conforta, mas que entende. Que não tenta consertar você, só te oferece uma cadeira ao lado e diz: senta aqui, eu também já não vi sentido em nada.
A literatura de cura — se é que a gente pode chamar assim — não é feita por quem está bem. Ela nasce da beira. Da beira da cama, da beira da sanidade, da beira do mundo.
Vem de quem escreve porque não tem mais onde pôr a dor, e a dor precisa sair por algum lugar.
Não é um gênero oficial, ninguém vai encontrar uma estante com esse nome na livraria. Mas ela existe — e como existe. É um estilo que escapa das categorias rígidas. É prosa, é poesia, é diário, é confissão, é lampejo. Às vezes, tudo isso junto. É literatura escrita a partir da dor, não sobre ela. E isso faz toda a diferença.
Eu descobri esses textos como quem encontra um esconderijo. Eram palavras pesadas, sinceras, cheias de falhas e pausas. Palavras que não tentavam fingir que tudo ia ficar bem — e, curiosamente, foi isso que mais me acalmou. Porque a pior solidão é pensar que só você sente esse buraco no peito, esse cansaço sem nome, essa vontade de desaparecer sem barulho.
Esses livros, essas vozes anônimas escritas em páginas impressas, nunca me prometeram a cura. E talvez seja por isso que funcionaram. Porque a cura, se vem, vem devagar, por migalhas. Um parágrafo que faz sentido. Uma frase que diz exatamente o que você nunca conseguiu explicar. Uma personagem que também tem medo de se olhar no espelho.
A literatura de cura não resolve a dor — ela divide. E só quem já esteve quebrado sabe o alívio que é não carregar tudo sozinho.
Hoje, ainda escrevo às vezes. Não porque esteja curada. Mas porque aprendi que, quando a dor vira palavra, ela dói um pouco menos. E leio também, porque compreendi que a cura, se existe, não é um destino — é um processo. E nesse processo, a literatura é um dos caminhos que me dá chão. Ou ao menos, palavras suficientes para não cair. E se, no meio desse processo, alguém ler o que escrevi e sentir o mesmo alívio que um dia senti... então talvez, só talvez, a gente esteja salvando uns aos outros, um pedaço de cada vez.
Se eu pudesse escrever tudo numa rede social, nem assim eu o faria. Mas depois de alguns dias de reflexão, principalmente depois dessa semana em que minha filha precisou de mim e pela primeira vez eu não tive forças de me levantar por ela, lembrei do porque escolhi ter minha família ao meu lado.
Lembrei da pessoa que eu era antes de entrar para o Serviço Público. Decidi que preciso dela de volta. Por todos nós.
Então, se eu começar a fazer ou disser coisas que algumas pessoas talvez não estejam acostumadas, não é que eu enlouqueci. É que eu cresci. Acontece as vezes. E quando acontece, eu saio cortando tudo na lâmina. Mas não falo de ferir o corpo — falo de outra lâmina.
Uma mais fina, mais silenciosa, que corta por dentro: a palavra.
A coragem de dizer, com todas as letras. A raiva que eu não disse. O luto que eu fingi engolir. O cansaço que sorri por cima. A sensação de não caber. De não ser o bastante. De não ter saída. Como quem entende, finalmente, que esconder a dor só faz com que ela apodreça. O que não digo apodrece. O que engulo vira nó. O que escondo cria raiz no escuro. Então eu abro.
Com a caneta, com os dedos, com o grito mudo.
E deixo escorrer.
Deixo sair.
Cada frase: um rasgo. Cada verso: uma ferida limpa. Cada ponto final: um fio de cura.
E no fim, estou viva.
Mais viva do que antes do corte.
Se você chegou até aqui, espero que esse desabafo também te cure um pouquinho.
TEXTO DE:
CORA DESCORADA
Cora Descorada é mulher, mãe, mas não é tão mulher assim pois tem bigode (e quem já teve vó, save que com muljer de bigode nem o diabo pode), é pensadora, mas não feminista que é para não ser taxada de histérica e acavar não sendo lida.
quarta-feira, 14 de maio de 2025
UOL dá voz a safado mentiroso
O portal de notícias UOL, realizou uma entrevista com o ex-presidente mandrião Bolsonaro.
A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Josias de Souza e Carla Araujo.
Foi um festival de mentiras.
Chega a dar ânsia de vômito, ver esse vagabundo novamente mentindo sobre eleições e urnas.
Novamente mentindo que ele será candidato em 2026.
E fazendo um ataque covarde as vacinas e cometendo crime contra a saúde pública.
É de se admirar que nenhum partido, entidade, Ong, ou qualquer diabo que seja, acione a justiça para que o Portal seja responsabilizado pelo ataque do crápula à saúde pública.
O mínimo que o UOL deveria fazer é na mesma página da entrevista colovar em letras garrafais uma errata desmentindo o safado.
Entrevista irresponsável e crimonosa.
Quando pesoas vierem a morer por se recusar a tomar vacina, lembrem que o UOL contribuiu para o crime contra a saúde pública dando voz a esse charlatão.
Quanto ao ex-presidente, posso dizer: nenhuma mentira de sua parte o livrará da cadeia.
Pepe Mujica
ADEUS ESPERADO
E Pepe Mujica partiu. Um homem simples, defendia a democracia na raça e era um defensor da humanidade.
Foi embora sem alarde, da maneira que havia avisado com antecedência.
Num mundo onde o egoísmo e fanatismo dominados pelo algoritmo, Mujica mostrou que olhar sem julgar as pessoas é um ato de amor; onde o ódio e a ganância que dominam as Big Techs, ele mostrou coragem em ser simplesmente ele mesmo, generosidade e fraternidade com o olhar para o social.
Ficam as lições e se ainda existir força para o olhar ao próximo, quem sabe ainda conseguiremos reverter essa situação de barbarie e imbecilidade que vivemos atualmente.
TEXTO DE:
Thiago Muniz
FAZER O BEM É MAIS IMPORTANTE QUE SER BOM
À essa altura, o mundo todo lamenta a perda de Pepe Mujica. Bem, pelo menos a parte do mundo guiada pela empatia e justiça social.
Numa longa e vertiginosa vida, Pepe lutou, foi preso, torturado, libertado, lutou pela democracia e venceu. Seu maior encanto foi sua simplicidade: era um líder mundial que parecia aquele amigo pra se bater papo num botequim e celebrar a vida.
Desprezou bens de consumo e teve uma vida simples, que todos mereciam ter. Simples e confortável.
Pepe Mujica é daqueles raros seres humanos que nunca se conformaram em ser apenas bons, mas que precisaram fazer o bem. Fizeram a diferença de verdade, sem deslumbramentos mas de forma genuína.
Fazer o bem é mais importante do que "apenas" ser bom. Pepe Mujica entendeu isso melhor do que ninguém, e por isso sua partida deixa uma lacuna eterna, uma gigantesca saudade mas também o desejo de conhecer gente assim, de verdade, que não pensa somente em si, mas no outro..
TEXTO DE:
@pauloandel
PARTIDAS
Papa Francisco e Pepe Mujica foram homens diferenciados dentro de um sistema onde os homens são meros números e algorítmos.
Eles olharam para as pessoas como se fossem seres humanos e isso chocou a himanidade. Chocou a igreja, pasmem.
Nasceram em uma época diferente onde o "mais fácil" e o "mais difícil" compartilhavam uma mesma fronteira.
Suas lutas foram contra a desigualdade, cobtra o ódio.
Venceram e perderam na mesma proporção.
Deixaram um legado para as gerações que seguem, mas o ódio gratuito ao ser humano pelo ser humano ainda continua na moda.
A luta continua.
Pepe e Papa ficam como memoriais a serem relembrados e apontados as novas gerações. Entram para o panteão dos nobres guerreiros da humanidade.
TEXTO DE:
Tarciso Tertuliano
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Papa Leão XIV
quarta-feira, 7 de maio de 2025
Tarcísio pode evitar enfrentar Lula para não enfrentar Bolsonaro
Valdemar Costa Neto apesar da idade, não está senil. Muito pelo contrário, está muito serelepe, buliçoso, ao menos no que tange bajular Bolsonaro.
Ele repetiu a mentira de que Bolsonaro será o candidato a presidente do Brasil em 2026.
Não será. Bolsonaro está inelegível.
E nada que possa vir a ocorrer em relação a anistia de 8 de janeiro e oitras bobagens, Bolsonaro continuará inelegível.
Ele foi julgado e condenado por abuso de poder político e econômico. E a pena foi inegibilidade. Que fique claro.
Bolsonaro até pode indicar quem vai ser o candidato da direita-nazi, contrariando inclusive a moribunda direita moderada, que ingiu Tarcísio de Freitas, governador carioca/paulista.
Alias, talvez Bolsonaro acabe atrapalhando Tarcísio, pensando mais adiante. Besta completa, esse maltrapilho nunca foi.
Pensem comigo:
Bolsonaro está inelegível até 2030. Tecnicamente ele poderia concorrer a presidência em outubro desse ano.
E se Lula estiver terminando seu segundo mandato, em tese, Bolsonaro não teria um adversário à altura.
Mas se o presidente for Tarcísio, como diabos Bolsonaro o impediria de concorrer a reeleição em 2030?
Por isso, Tarcísio e Bolsonaro em algum momento terão de se enfrentar, não na urna, mas na arena do campo político a que pertencem.
Tarcísio pode abandonar a dispita em 2026, se reeleger em São Paulo, deixar Lula fechar sua carreira em 2030, e então, virar presidente.
Ele pode apostar na provável, mas muito provável mesmo, condenação de Bolsonaro no julgamento da tentativa de golpe de estado quedeu errado.
Tarcísio abriria mão da presidência, mas manteria os votos da bolsolândia.
E é quase improvável que apareça algum nome tanto na direita, quanto na esquerda, que possa bater um candidato da direita-nazi, sem Lula na disputa.
A única chance de Tarcísio enfrentar Lula, é se a condenação de Bolsonaro ocorra antes do ano eleitoral.
E isso não é improvável, já que, o STF já acenou que deseja realizar esse julgamento antes de 2026, para não tumultuar a eleição.
E não se engane, meu amigo. Apesar de o STF estar cumprindo muito bem seu papel no caso da tentativa de golpe, os ministros também preferem o candidato do Mercado Financeiro. E esse se chama Tarcísio.
Inclusive os ministros indicados pelo próprio Bolsonaro e uns que foram indicados pelo próprio Lula.
Brasil não é para amadores, já diziam os antigos...
Deputada Camila Jara é diagnosticada com câncer
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Existe maneira de separar a Obra do Autor?
domingo, 4 de maio de 2025
Câmara deve ficar maior e "Anistieiros" não trancam essa pauta safada
quinta-feira, 1 de maio de 2025
Feliz Dia do Trabalhador! Uma Dádiva Deformada Na Era Moderna Para a Exploração!
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Vereadora se acha bonita, mas é feia
A vereadora por São Paulo, do Partido Nojo, Cris Monteiro é:
Meio branca, classe média e FEIA.
Sim, ela é objetivamente feia.
E achar alguém feio não é crime.
Mas colocar a cor da pele como condição de superioridade política, sim, é crime.
Crime de racismo.
Que a justiça faça sua parte.
Ah, e lembrando, não se trata de machismo, apenas de liberdade de expressão.
A senhora é muito, mas muito feia.
Por dentro e por fora...
terça-feira, 29 de abril de 2025
Camisa Vermelha elege Tarcísio no primeiro turno
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Os elementos do caixão do Papa
quinta-feira, 24 de abril de 2025
DF STAR, hospital ou lupanar?
sábado, 12 de abril de 2025
Canibalismo, prisão de ventre e vitimismo. Os motivos da internação de Jair
Bastou saber que o STF publicaria a decisão que o tornou réu pelos crimes de tentativa de golpe de estado, para que o inimigo das farofas, voltasse a se sentir mal.
Quanto mi-mi-mi...
O ex-presidente, e projeto de ditador fajuto, ficou litetalmente com o "rabo preso" após ingerir quantidades enormes de camarão.
Canibalismo não compensa.
Camarão é conhecido popularmente por ter "merda na cabeça", o que cria uma ligação direta de parentesco com nosso nazi favorito.
Claro, precisa do teatro. Precisa tirar foto cheio de fios e com a barriga exposta para ver se o papel de vítima convence.
É fato que ele sofre de diversos problemas após o ataque que sofreu daquele outro psicopata. Embora ele não tome nenhuma medida para que o problema não se agrave. Afinal, ele tem histórico de atleta.
Também, é fato que esse traste tem mais de 70 anos, e está se cagando (não literalmente no caso) pelo fato de correr o risco de ir para cadeia.
Então, entra o plano B.
Como a anistia é uma piada ridícula e mesmo que aprovada pelo nosso Congresso composto em maioria por acéfalos, imbecis e bajuladores safados não passará pelo crivo do STF, a saída é trabalhar a ideia da "prisão domiciliar".
Ah, e os presos do 8 de janeiro?
Vocês realmente acreditaram que a anistia era por causa dos "popcorn" e "icecream"?
Agora é ver se cola.
Se ele alegar que não pode ir para um presídio bem quentinho, por causa da doença e da idade, em casa falando merda pela internet é que não pode ficar.
Eu recomendo um hospício.
Educadamente chamado de Manicômio Judiciário.
Existem uns 28 no Brasil, e um deles fica inclusive no Paraná. Facilitaria as visitas do amigo Sérgio Moro, o suspeito e incompetente.
Por enquanto, é só isso que posso fazer, dar opinião.
Afinal, não sou coveiro, não é mesmo?
E nem tenho messias no nome.